31/08/2022 14:49, atualizado em 31/08/2022 14:49
Isso foi realizado por meio de cães que fazem parte do projeto Comprova, criado para combater a oposição à desinformação, do qual Metrópoles faz parte. Saiba mais sobre este componente aqui.
Conteúdo investigado: Em um vídeo no YouTube intitulado “TSE admite que CCP tem ligação com o PT de Lula”, o candidato ao PL da deputada federal em Goiás diz que a ministra do Tribunal Superior Eleitoral Maria Claudia Bucchianeri “percebeu que ao dizer que isso não é fake news” em referência a uma suposta ligação entre o Partido dos Trabalhadores e o PCC.
Um vídeo alegando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) admitiu que o PT tem ligação com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) é enganoso. A ministra da Corte Maria Claudia Bucchianeri rejeitou um pedido do PT para forçar o presidente Jair Bolsonaro. (PL) apagar algumas postagens no Twitter que ligam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT ao PCC. No entanto, a decisão não julga se o acordo é verdadeiro ou falso.
Enganoso, para o Comprova, é um conteúdo retirado do contexto original e utilizado de forma a alterar seu significado; que utiliza conhecimento errôneo ou leva a outra interpretação da intenção do autor; conteúdo confuso, com ou sem intenção planejada de prejudicar.
As mensagens de Bolsonaro citam uma escuta telefônica realizada pela Polícia Federal em 2019. O ministro mostrou que o extrato é autêntico, mesmo tendo sido publicado em vários meios de comunicação na época. No entanto, ele acrescentou que não havia feito um julgamento de preço sobre o conteúdo no momento de tomar sua decisão. Segundo ela, o áudio compartilhado por Bolsonaro tem como substância a réplica do material jornalístico, cujo conteúdo, na época (2019), era massivamente mediado através de carros com reconhecida credibilidade.
Escopo da publicação
O vídeo, postado no YouTube em 20 de agosto de 2022, tem mais de 279 mil visualizações e mais de 3. 300 comentários até 26 de agosto de 2022.
A equipe do Comprova entrou em contato com o autor da publicação através de outros dois endereços de e-mail disponíveis em suas redes, bem como através de seu perfil no Instagram, mas não obteve resposta.
A primeira ação foi para certificar se, de fato, a reportagem da CNN Brasil citada através do vídeo era verdadeira e se o trecho usado no vídeo correspondia ao publicado no site da emissora. Por isso, avaliamos as publicações de outros meios de comunicação. que também abordou o tema (Agência Brasil, Assessoria Jurídica, Folha, Poder360). Em seguida, buscamos o texto completo da resolução publicado em 20 de agosto, disponível no site poder360, para comparar o conteúdo original com os argumentos utilizados através do vídeo.
Na decisão de 20 de agosto, em nenhum momento a ministra Maria Claudia Bucchianeri recomendou ou reconheceu uma ligação entre o PT e a organização do PCC, ao contrário do que o vídeo analisou as alegações.
A recusa quanto ao pedido de exclusão de mensagens feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua conta no Twitter baseia-se no entendimento de que o vídeo compartilhado na rede social tem como substância a réplica de material jornalístico, cujo conteúdo, al time (2019), foi pautado maciçamente através de carros com reconhecida credibilidade. Deve-se notar também que os conteúdos estão disponíveis para acesso na Internet.
O trecho da escuta compartilhada por Bolsonaro faz parte de um relatório da PF de 2019, como parte da “Operação Cravada”. A ação teve como objetivo desarticular o núcleo monetário de uma facção de criminosos que atua nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Acre e Roraima.
Na interceptação, um dos membros do PCC afirma ter dialogo com membros do PT. No entanto, a investigação não destacou se tais conversas ocorreram.
O ministro também é categórico ao afirmar – salientando de forma ambiciosa – que a resolução “não significa, insisto, que verifica a veracidade ou não do que foi dito através da pessoa interceptada”.
E acrescenta: “Só que a interceptação tomou uma posição e gerou muitos artigos jornalísticos, todos ainda no ar, o que torna legal, se entendi corretamente, criar narrativas políticas que queiram ser neutralizadas e refutadas como parte do diálogo político”
Segundo o juiz, seria de outra forma, “se a narrativa política fosse construída a partir de um fato falso ou seriamente descontextualizado”. fundada em mentiras.
A representação do PT contra Bolsonaro baseia-se na suposição de que o presidente, em seu perfil no Twitter, “compartilhou e promoveu desinformação” ao vincular o partido e Lula ao PCC.
Para o PT, trata-se de uma “narrativa maliciosa e desinforma” e “propaganda negativa antecipada”, com o objetivo de atacar o símbolo do candidato nesse sentido. A legenda pede ao tribunal que retire o conteúdo do ar, além de alertar os listados na opção de multa, a serem explicados pelo próprio Tribunal, caso sejam feitas outras publicações do mesmo conteúdo.
O pedido lista 3 mensagens publicadas pelo presidente da República em 19 de julho de 2022, dois dias após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenar a exclusão das mensagens por dezenas de páginas, perfis e canais que fizeram um falso acordo entre o ex-presidente Lula, o PT e o PCC.
A decisão de Moraes, na época, afetou conteúdos publicados por aliados do presidente, como os deputados Hélio Lopes (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP), além do senador e filho do diretor-geral, Flávio Bolsonaro (PL-SP).
As mensagens do presidente, na época, foram gravadas em diversos veículos jornalísticos, com conteúdo quase intitulado “Bolsonaro ignora Moraes e filiados do PT ao PCC nas redes” ou uma variante – Carta Capital, O Antagonista, GZH, Núcleo, O Estado de S. Paul.
A disputa entre o PT, Lula e o PCC tem como base a alegação de culpa do ex-tesoureiro do partido, o publicitário Marcos Valério. O depoimento de Valério ocorreu em 2017, em Minas Gerais.
O assunto ganhou visibilidade em 1º de julho de 2022, após reportagem da Veja publicar trechos de depoimentos em que o publicitário afirma ter ouvido de um líder do PT como funcionava a suposta relação entre ele e a facção.
No trecho da revista, Valério diz que o ex-secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, lhe disse que o empresário Ronan Maria Pinto havia ameaçado revelar que o PT ganhava dinheiro de empresas de ônibus, empresas clandestinas e bingo de dinheiro para o PCC. O dinheiro financiaria as campanhas do PT.
Em 17 de julho, Moraes ordenou a supressão de notícias consideradas falsas ligando a facção PCC ao PT e o assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel (PT), em 2002.
Na decisão, Moraes menciona que “como não é de surpreender saber, o assassinato do ex-prefeito Celso Daniel é um caso encerrado perante o Poder Judiciário, com os culpados devidamente processados e julgados, e estão cumprindo suas penas”.
O ministro também menciona que o Ministério Público de São Paulo encerrou definitivamente as investigações, com a notícia da participação do Partido dos Trabalhadores ou de seus membros.
Gustavo Gayer Machado de Araújo, conhecido nas redes sociais como Gustavo Gayer (PL), é candidato à prefeitura federal do estado de Goiás e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a divulgação de 2022, ele é empresário e tem 41 anos. Em 2020, concorreu a prefeito de Goiânia, quando obteve 45. 928 votos.
Além do canal no YouTube, criado em 2016, Gayer está expandindo suas redes sociais para Instagram (343 mil inscritos), Facebook (271 mil inscritos) e Twitter, onde sua conta foi recentemente bloqueada por violar as regras da plataforma.
Neste mês, o Projeto Comprova negou um vídeo mais gay, no qual dizia que Lula dizia que identificaria uma ditadura no Brasil se fosse eleito.
O Comprova investiga conteúdos suspeitos que viralizaram nas redes sociais relacionados à pandemia, às políticas públicas do governo federal e à eleição presidencial. No caso aqui discutido, a publicação cita dados enganosos que podem levar o eleitorado a uma falsa impressão na disputa eleitoral.
Elementos de desinformação como este dificultam o procedimento porque mentem para a população, que deve fazer sua seleção com base em dados verdadeiros e confiáveis.
O Comprova já realizou verificações envolvendo o TSE. Em um deles, constatou-se que a empresa contratada através do tribunal não tinha ligação com o PT. Em outra, a investigação do Comprova concluiu que se tratava de conteúdo falso indicando que o TSE possui 32 mil inquéritos grampeados. Caixas
Recentemente, também foi verificado que a contagem de votos é feita através da própria organização e não através de uma empresa subcontratada, como indicado através do cargo. A apuração do suposto acordo entre PT e PCC também foi feita por meio de Aos Fatos, que também comprou os dados como falsos.
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