Acre sofreu mais de 2 mil incêndios em agosto, em investigação

POR MAURÍCIO GALVÃO, DA CONTILNET

Sabe-se há muito tempo que agosto e setembro são os meses de incêndios na Amazônia, exatamente na estação mais seca e propício à proliferação de incêndios. Poucas pessoas sabem disso, mas dependendo de quão pouca umidade está presente em uma floresta densa, ela pode queimar por dias intermináveis mesmo quando é verde, e apenas chuvas torrenciais podem salvá-lo de um desastre primário.

Não é uma lenda: aconteceu no Acre em 2005. No há uma maneira humana de evitar um incêndio como o deste ano, apenas os caprichos do tempo ou uma barreira de ervas onde não há nada para queimar, o que é bastante incomum em uma floresta. O estado da Califórnia, nos Estados Unidos, por exemplo, e a Austrália são constantemente afetados por incêndios florestais que, na maioria dos casos, escapam e causam a morte de moradores.

Há também o fato de que os ambientes urbanos sofrem com a falta de ar, que é reabastecida através de fumaça natural não comestível. Velhos, jovens, crianças, problema de falta de ar respirável. . . Quem se beneficia? De fato, interesses econômicos semelhantes à produtividade terão de ser pesados contra uma visão mais prática e civilizada. Os gastos com saúde pública contam, e também prejudicam os bens e a vida das pessoas.

Com todas essas informações sobre chaminés, e muito mais disponíveis, como fotografias de satélite mostrando quando e onde uma chaminé explode, a pergunta permanece: o que impediu todos os governos que passaram por aqui, de realizar uma inspeção efetiva, com a aplicação de multas efetivas?Um costume consolidado e injusto, não é apenas combatido com anúncios e mensagens de efeito. Lute com as consequências aplicadas aos infratores.

Em 2022, a maior floresta tropical do mundo, sendo o Acre um dos espaços de máxima biodiversidade do planeta, registrou na primeira parte do ano (até julho de 2022) um acumulado de 7. 533 incêndios, revelando um acumulado de 17% em relação ao ano passado, o mesmo foi em 2021. Só o Acre, em agosto, passou por mais de 2. 000 focos e tem qualidade do ar quatro vezes menor do que a saudável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo Queylson Souza de Lima, engenheiro florestal e coordenador técnico da SEMAPI, vinculado através do IMAC à SEMA (Secretaria de Estado do Meio Ambiente), o cenário foi basicamente agravado por uma recente reforma da Lei Ambiental. Anteriormente, o marco regulatório só precisava de uma imagem de satélite, por exemplo, para atuar como proprietário. O último então veio em sua defesa. Hoje é exatamente o oposto: o quadro de controle terá que ter um ato flagrante, como uma foto do ato ofensivo, por exemplo, caso contrário o controle continuará. Ele também nos informou que os incêndios urbanos estão se expandindo desproporcionalmente em comparação. para a maioria nas áreas rurais. Ele também revelou que não são os proprietários gigantes que são os mais responsáveis, mas os pequenos, devido à falta de mecanização e acompanhamento técnico. A solução seria substituir a lei e, ao mesmo tempo, ao mesmo tempo, pequenos produtores.

Hoje temos a brigada de incêndio, o batalhão de polícia ambiental, o IMAC, a SEMAPI, o CIOPAER entre outros atores, incorporaram missões de combate ao desmatamento e incêndios. Grandes desordens em pequenas casas que ainda usam a abordagem de desmatamento e queimadas para a produção e basicamente em projetos de acordos. . . é um gargalo que teremos que resolver. Deve-se mencionar o gigantesco número de chaminés urbanas e periféricas nas cidades, que também contribuem especialmente para o agravamento da situação.

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