O Governo de Roraima, via Sesau (Ministério da Saúde), está vendendo de segunda-feira, 8 a 9 de setembro, a Campanha Contra a Poliomielite e a Multivacinação no Estado, para atualizar a carteira de vacinação de jovens e adolescentes.
A ação faz parte dos métodos do PNI (Programa Nacional de Vacinação) para promover a vacinação no país. A cruzada também terá um “Dia D” marcado para 20 de agosto.
“A cruzada contra a poliomielite é de extrema importância, e nós, no estado de Roraima, estamos em risco máximo, ou seja, o risco de reintrodução da paralisia dos anos formativos que foi eliminado nas Américas desde 1994 é máximo para todos os municípios”, diz o enfermeiro que apoia o PNI via OPAHO (Organização Pan-Americana da Saúde), Naiáde Bezerra, 83.
Segundo Naiáde, antes do advento das vacinas, doenças como sarampo, febre amarela e poliomielite eram as culpadas pela morte de muitas outras pessoas no mundo, além de deixar sequelas nas quais sobreviveram. Por isso, é fundamental ressaltar que o SUS é culpado de fornecer 19 vacinas soltas à população.
“Para combater e evitar que a paralisia dos anos formativos retorne como o sarampo, queremos que todos assumam a responsabilidade. A orientação dada aos municípios é ampliar a oferta e o atendimento neste momento para que eles estejam mais próximos dos cidadãos”, ressaltou. .
Vacinas disponíveis
Ao longo da campanha, as vacinas Pentavalente, VIP (Vacina contra Poliomielite Inativada), OVO (Vacina Contra Poliomielite Oral), Pneumococcus 10V, Rotavírus Humano, Meningococcus C, Tríplice Viral, Febre Amarela, Hepatite A, Catapora, Tríplice Bacteriaa (DTP) e Covid-19.
No caso da poliomielite, a meta são crianças de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias. Estima-se que 63. 565 jovens dessa organização etária sejam vacinados em Roraima.
Os adolescentes devem ser vacinados contra HPV, MENingocócica ACWY, Hepatite B, DT (Difteria e Tétano), Tríplice Viral, Febre Amarela e Covid-19.
Naiáde Bezerra enfatizou a importância de outras pessoas frequentarem os conjuntos básicos de exercícios para garantir que a poliomielite não coloque as crianças em risco novamente.
“[No passado] a poliomielite causou muitas mortes, mas graças às vacinas, que são muito eficazes, essa doença foi erradicada, então não vamos deixá-la voltar. É por isso que outras pessoas querem se vacinar, levar seus filhos para se vacinarem, procurar a UBS mais próxima”, concluiu.