Governo implementa protocolo para atendimento de pacientes com AVC no HGR

O governo de Roraima, por meio da Sesau (Secretaria de Saúde), iniciou nesta terça-feira, 16, o curso de implantação e educação para o atendimento de pacientes com AVC (AVC), otimizando o atendimento aos usuários do HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza) Bento.

A ação segue até quarta-feira, dia 17, no auditório do HGR. A ação conta com a participação de diretores, coordenadores técnicos, médicos e enfermeiros que colocarão em prática as regras do projeto Angeles, que visa qualificar os conjuntos como centros de AVC.

A secretária de Saúde, Cecília Lorenzon, brindou na abertura do curso e avaliou a ação como essencial para que o conhecimento adquirido possa ser revertido na melhoria da humanização da atenção à população.

“Hoje o HGR tem um layout e condições, além dos profissionais que tivemos, mas agora eles podem agir como merecem”, disse.

De acordo com o subsecretário da Sesau, Edson Castro, a implementação do protocolo vai melhorar a qualidade de vida dos pacientes que chegam ao HGR.

“Antes não havia protocolos assinados, e agora, com os cursos, temos a oportunidade real de cuidar dos pacientes. Temos um ramo de cardiologia agora um ramo da neurologia. Essas são as duas síndromes que matam ao máximo e deixam morbidades. no paciente”, disse ele.

O Projeto Anjos

A atribuição de Los Angeles é uma iniciativa estrangeira da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim, que visa o atendimento em unidades hospitalares, garantindo a formação e qualificação de todos os profissionais envolvidos no cuidado com o AVC.

A atividade de hoje visa homologar o HGR como centro especializado, tornando a unidade referência no Estado e na Região Norte.

“A atribuição de Los Angeles permitirá que a equipe de emergência e outras equipes hospitalares possam obter o paciente com AVC, com procedimentos e protocolos adequados, para que obtenham vantagens de maior cuidado e recuperação”, disse a diretora geral do HGR, Patricia Renovato.

O AVC é a principal causa de morte no momento no Brasil, além de ser a doença que mais deficiente os seres humanos.

Segundo o consultor clínico da Boehringer Ingelheim, Alessandro Rômulo, a implementação da ordem é para o profissional, justamente por se trata de uma abordagem de formação médica processual.

“A iniciativa Anjos vai fazer esse quadro aqui em Roraima em duas frentes: formar a equipe multidisciplinar e também auxiliar a sociedade [sintomas de AVC], e com isso converter o perfil epidemiológico da doença”, disse o palestrante.

A implantação do programa no hospital será realizada no momento seguinte ao curso, os profissionais devem tratar pacientes com AVC ou ataque central com maior poder e agilidade.

“Queremos diagnosticar temporariamente o paciente, perceber que ele está passando por essa condição, fazer uma tomografia computadorizada e depois ter certeza de dar a medicação. Fazer isso temporariamente e com segurança é um critério para a qualidade de vida dessa pessoa. sob pressão o coordenador do pronto-socorro Francisco Elesbão, Paulo Henrique Hass Filho.

Afinal, o que é um derrame?

O AVC (derrame isquêmico agudo) é causado por ajustes no sangue no cérebro. Responsável pela morte de células nervosas na região cerebral afetada, pode vir de um bloqueio de vasos sanguíneos, o chamado derrame isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, chamado derrame hemorrágico.

Derrame isquêmico: É causado por bloqueio repentino ou alívio de sangue em uma artéria do cérebro, resultando em falta de fluxo vascular na área. O derrame isquêmico é o culpado por 85% dos casos de derrame.

Avc hemorrágico: Ocorre quando um vaso se rompe espontaneamente e o sangue flui para o cérebro. Este derrame é mais semelhante à pressão alta.

Sintomas e sinais de alerta

Muitos sintomas não são incomuns em derrames isquêmicos e hemorrágicos, tais como:

– Dor de cabeça muito severa, de início, especialmente se acompanhada de vômito;

– Fraqueza ou dormência do rosto, braços ou pernas, afetando um aspecto do corpo;

– Paralisia (dificuldade ou locomoção);

– Perda súbita da fala ou dificuldade de comunicação e o que é dito;

– Perda de visão ou visão em um ou qualquer um dos olhos.

Fatores de risco:

– Hipertensão;

– Diabetes;

– Tabagismo;

– Uso frequente de álcool e drogas;

– Destaque;

– Colesterol alto;

– Doenças cardiovasculares, especialmente aquelas que produzem arritmias;

– Sedentarismo;

– Doenças sanguíneas.

Se o paciente tiver algum desses sintomas, deve ser encaminhado sem demora para o pronto-socorro do hospital mais próximo. Isso aumenta as chances de diagnóstico e tratamento.

 

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