Investimento norueguês impulsiona energia solar no Brasil

O Brasil se destaca como um cônjuge estratégico da Noruega, líder mundial em inovação verde, na transição para uma economia de baixo carbono. A energia solar é um dos setores que tem atraído investimentos de multinacionais norueguesas fundadas no país. Primeira parte de 2022 que foram introduzidos projetos para instalação de usinas solares no Rio Grande do Norte e Minas Gerais, além de outros já implementados em outros estados.

De acordo com o último relatório do Consulado-Geral da Noruega, cerca de US$ 7 bilhões investidos em território brasileiro entre 2019 e 2020. Desse montante, 71% foram para o setor elétrico, um recorde em relação às pesquisas dos últimos anos. De acordo com a pesquisa, as empresas de investimento estão priorizando recursos energéticos mais limpos e iniciativas ambientalmente focadas.

“As empresas norueguesas no Brasil veem o país como um componente de seus métodos globais de transição para um portfólio de baixo carbono. Brasil e Noruega têm uma longa cultura e colaboração frutífera em todas as áreas do setor energético. As empresas norueguesas e norueguesas estão em condições de oferecer seus conhecimentos em espaços como eletrificação, redes inteligentes e financiamento de energia renovável”, diz Marianne Fosland, cônsul-geral da Noruega no Rio de Janeiro.

Entre os investimentos realizados no país está uma das maiores usinas solares do Rio Grande do Norte. O projeto, denominado Mendubim, terá capacidade instalada de cerca de 531 MW, o equivalente à captação de 620 mil residências brasileiras, com investimento estimado em US$ 430 milhões. A empresa, impulsionada pelas multinacionais Scatec, Equinor e Hydro Rein, deverá gerar cerca de 1. 200 empregos diretos e indiretos no estado durante o período de estrutura. Além disso, as empresas assinaram um contrato para aquisição e venda de energia, garantindo que cerca de 60% da produção será realizada no território nacional, com a empresa Alunorte, produtora de alumínio, localizada no Pará. Os volumes restantes serão vendidos no mercado livre de força.

Outro exemplo dessa colaboração entre os países é a transferência anunciada no final de julho por meio da Cooperação nórdica de Impacto. A empresa norueguesa, resultado de uma aliança entre a Norsk Solar, a Finnfund e a Norfund, fundo de investimento norueguês para países em desenvolvimento, construirá seis usinas de sol fotovoltaicas no Brasil com capacidade de geração de 18 MW, com investimento estimado em US$ 21,2 milhões.

No município de Paracatu, Minas Gerais, também será construída uma usina de energia solar com capacidade total de 438 megawatts (MW) e investimento estimado em US$ 320 milhões. A previsão é que a construção comece ainda este ano.

Além disso, as multinacionais norueguesas também demonstram interesse na progressão sustentável das regiões onde essas estruturas se baseam. Entre os movimentos que serão promovidos por meio das corporações estão: a implantação de uma alocação híbrida para a produção de energia eólica e solar nos estados de Pernambuco e Piauí, com capacidade de 586 MW, uma avaliação conjunta, com uma empresa nacional, para a progressão de uma usina de energia solar na região do Porto do Açu, no Rio de Janeiro; investimento em uma startup nacional com o objetivo de aumentar a disponibilidade de instalações de energia solar para usos residenciais e de pequeno porte no país.

 

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