Um dos outros jovens que denunciam o ex-chefe e o gerente da loja que pertence ao torturador deu os principais pontos de como os ataques ocorreram nesta quinta-feira (1). Ainda muito chocado, o jovem, que teve as mãos queimadas. através dos homens e espancado com um clube, ele disse à TV Bahia que todo o procedimento tinha sido lento e que os suspeitos estavam felizes com o sofrimento que sentia.
“Eu não vi nenhum arrependimento em seus olhos em todos os momentos. Eu vi que eu precisava fazer esse cenário total que me fez. Ele queimava calmamente para sentir a dor. Eu gritava muito, mesmo tendo o pano na boca, para não fazer barulho, não para chamar a atenção. Eu estava queimando lentamente, com essa crueldade, dizendo que eu não precisava estar na minha pele”, disse ele.
De acordo com o jovem, ele esperava ser agredido. Os homens o teriam atraído para o local dos ataques com a justificativa de que seria para trabalhar.
“Eles me chamaram para trabalhar. Então, quando me deram lá, já era uma emboscada. Eles começaram a dizer que eu estava roubando, e então os ataques começaram, sejam físicos ou verbais, eles fizeram essa tortura em mim. Eu sou o único que sabe o quê. Já passei por isso.
O jovem também disse que sofreu tanto que calculou quanto tempo passou sendo agredido pelos suspeitos.
“Eles brincaram comigo como se eu fosse um objeto. Acho que foi uma hora ou 40 minutos [de agressão], não sei, foi muito doloroso para mim contar o tempo. Passei por muita dor e sofrimento. Pedi-lhe o tempo todo para parar, pedi-lhe o tempo todo pela minha vida e ele me atacou. Quando queimou, nos olhos dele, ele ficou feliz”, disse.
Na entrevista, a vítima também revelou um cenário de racismo, os agressores também são negros.
“Tentei sair, tentei comigo mesmo o tempo todo. Tentei falar, mas ele estava com frio. Ele sorriu para mim e me bateu demais com pás, socos. O tempo todo, era apenas agressividade. Chorei muito e pedi para ele não fazer isso. Ele sorriu e disse que ia passar as coisas que outros negros viviam [na escravidão]. Foi muito humilhante. Eles até colocaram uma saia em mim.
Durante o relato, o jovem também falou sobre o trauma que ficou. “Eu me controlei para escapar. Acho que se ficasse mais tempo, não resistiria, estava tão espancado. Ele me batia muito, era muito agressivo. Não pude resistir. Não quero que ninguém passe por isso. Minha mãe, minha família, meus amigos, todos estão chocados. “Essas cicatrizes permanecerão para o resto da minha vida e ainda dói muito. Dói, dói demais”, acrescentou.
De acordo com relatos das vítimas, idosos de 24 e 21 anos, os ataques ocorreram no dia 19 de agosto, dentro da loja, localizada no centro de Salvador. Além do dono da loja, o guyager participou dos ataques. outro que comete as agressões. As fotos foram compartilhadas nas redes sociais como um “aviso” para aqueles que poderiam estar pensando em cometer crimes contra a loja, como alega o sujeito.
Um dos jovens foi espancado com um taco nas mãos e o outro, além de ser espancado, teve as mãos marcadas com o número 171, em referência ao artigo 171 do Código Penal Brasileiro, que trata do ato de desfalque, ou seja, enganando outros a baixarem suas próprias vantagens.
As investigações começaram na última sexta-feira (26), após uma das vítimas relatar um caso. No mesmo dia, o dono do status quo foi interrogado pela polícia e disse que tinha agredido as vítimas porque estava decepcionado com o desaparecimento de R. 30 dólares da loja. O outro jovem gravou o crime mais tarde.
Na quarta-feira (31), os dois suspeitos foram entrevistados pela polícia civil. O gerente pela primeira vez e o dono pela segunda. Os esclarecimentos foram prestados à 1ª Delegacia Territorial, que fica em Barris e está investigando o caso. Segundo a defesa dos investigados, a dupla admite ter causado danos físicos aos jovens, mas nega ter sido torturada.
Em entrevista à imprensa, o delegado responsável pelas investigações, William Achan, informou que descreveu os ataques como tortura, mas disse que ainda não há provas da prisão dos suspeitos e que, portanto, os pedidos foram feitos. ainda não foi feito.
Segundo o delegado, os homens representam um perigo para a sociedade, representam uma ameaça às vítimas, cooperam nas investigações e não têm antecedentes com a polícia.
Além dos suspeitos, os jovens e suas mães foram convocados para depor e as investigações já foram conhecidas. De acordo com a Polícia Civil, relatórios particulares do exame de lesão darão entrada para os próximos passos da investigação. investigação, dependendo da gravidade dos ferimentos encontrados.
Além da polícia civil, o caso é acompanhado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-BA), que abriu inquérito para investigar a situação, e pelo Ministério Público (MP-BA), que informou ao iBahia na quarta-feira que aguarda o leilão do inquérito policial para “tomar as medidas cabíveis”.
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