POR METRÓPOLIS
Uma em cada cinco mulheres sofre de transtornos intelectuais não incomuns (TMC) no Brasil, e a taxa de depressão é, em média, mais do que o dobro dos homens. Os dados, do Instituto Cactus, são de 2021 e são revelados por Meio do Alerta Amarelo. conta.
Sintomas depressivos, estados de preocupação, irritabilidade, fadiga, insônia, dificuldades com memória e concentração, e casos judiciais que atendam a critérios formais suficientes para diagnóstico são classificados como TMC.
No estudo, o Instituto Feliciência destaca que as ameaças são maiores para a população feminina devido à sobrecarga física e intelectual das pinturas dentro e fora de casa. Ele é apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que confirma que o sexo está exposto a perigos da aptidão intelectual devido a processos biológicos e relações sociais.
Valéria de Sousa Costa, 42 anos, tenta conciliar o tratamento intelectual, as tarefas familiares e os cuidados dos filhos. Há 12 anos, ela foi diagnosticada com depressão, ansiedade e transtorno de pânico, depois de se divorciar do ex-marido e se preocupar apenas com os filhos.
“No começo eu não resolvi, passei um ano lutando contra o diagnóstico. Depois que um amigo me insistiu muito, comecei a remediar com um psicólogo e, mais tarde, com um psiquiatra. Fiquei internada por 8 meses, e foi um momento muito complicado porque tive que ficar longe dos meus filhos”, lembra.
Mãe de dois filhos, Valéria quase desistiu da internação. “Meus filhos, pequenos, não se estabeleceram. Eles pediram para ficar comigo, debaixo da cama. Tentei sair no meio do tratamento, mas não pude cuidar de mim e deles.
Levantamento de julho do Conselho Nacional do Ministério da Saúde indica um aumento dramático nos casos de doença intelectual no país após o início da pandemia de Covid, em 2020: os diagnósticos de depressão aumentaram até 41% no Brasil entre a era pré-pandemia e o primeiro trimestre de 2022.
O relatório Feliciência destaca ainda que o Brasil já era o país com maior incidência de depressão na América Latina antes da pandemia, além de ocupar a primeira posição no ranking mundial de casos de ansiedade. “Há um sofrimento aparente. esses dados sobre a mesa e enfrentando transtornos intelectuais”, diz Carla Furtado, mestre em psicologia e coordenadora do relatório.
Foram quase dois anos de isolamento com o marido e três filhos, lembra Maria de Jesus, 39 anos. Vendedora autônoma, ela teve que se dedicar inteiramente ao espaço e seus filhos pequenos. Em outubro de 2021, a tensão e a fadiga intelectual se transformaram em ataques de pânico.
“Minha estrutura e meu cérebro não aguentava mais. Comecei a ter convulsões severas com o passar das semanas. Eu tremia e chorava muito, eram momentos muito cansativos”, conta.
Desde dezembro, Maria passa por um remédio complicado. “Foi difícil conseguir um remédio e ter que cuidar dos meus filhos. Sinto que não sou mais o mesmo, o dia a dia é muito mais cansativo do que antes, e vivo com a preocupação de ter ataques de pânico às vezes em que tenho que prestar atenção, por exemplo”, diz.
O relatório Alerta Amarelo — Panorama da Saúde Mental dos Trabalhadores Brasileiros e Perspectivas de Prevenção e Confronto, por meio do Instituto Feliciência, estará no dia 5 de setembro no site da organização.
Em caso de pensamentos suicidas, o Centro de Valorização da Vida (CVV) disponibiliza o portal Disque 188. Você também pode falar com um voluntário do CVV ligando para o 188 em todo o país. É um serviço emocional solto, que funciona 24 horas por dia, todos os dias, sem exceção feriados, sábados e domingos.