Afinal, o que havia no território do MS quando a independência do Brasil foi proclamada?

Com tanta história recente em Mato Grosso do Sul, desde a Guerra da Tríplice Aliança em 1864 até a criação do Estado em 1977, é fato que pouco se fala sobre o que era na região de MS quando Dom Pedro I proclamou a independência. No entanto, a data – cujo bicentenário é comemorado nesta quarta-feira (7) – teve repercussão local.

Sob o comando da coroa portuguesa, a progressão político-administrativa avançou lentamente na região que hoje é o estado de Mato Grosso do Sul. Se há duzentos anos, o grito de independência de Dom Pedro I abriu novos horizontes para o Brasil, não é diferente aqui. Mesmo porque somente depois do Imperial do Brasil, a região que ultimamente corresponde à SEP deixou de ser considerada retrocedida em relação ao processo de evolução do resto do país.

“Nioaque, Porto Murtinho, Coxim e Corumbá já foram emancipados como cidades, havia também um conjunto de regiões que começavam a se preparar para serem cidades, esse é o caso de Aquidauana e Três Lagoas, por exemplo”, diz o historiador do Jornal. Midiamax. Eronildo Barbosa da Silva.

Segundo ele, em 1822, ano da proclamação da independência, as aldeias sobreviveram à pecuária e aos pequenos negócios do domínio circundante – com exceção de Corumbá, que já era apresentada como direção vital para a importação e exportação de mercadorias. que forneceu o sul do estado e a região pantanosa.

“A população era composta por um componente significativo dos paraguaios que chegaram após a guerra e os imigrantes de Goiás e Minas Gerais, atraídos pelas terras férteis e pela facilidade de ocupá-los. Essas outras pessoas para criar fazendas e cidades”, diz.

Embora a reposição não seja imediata, após a Independência veríamos uma forma de engrenagem. Eronildo também argumenta que, mesmo que houvesse vontade, o colonialismo português proibia qualquer desenvolvimento político-administrativo primário. Com independência, abre-se espaço para as atividades dos partidos políticos. e ainda mais democracia.

“A independência abriu caminho para as forças políticas aconselharem o crescimento do Brasil. Havia um parlamento e judiciário mais livres, com espaço para a criação de políticas estaduais, câmaras e prefeitos com novos formatos”, disse.

Com o passar dos anos, surgiram avanços na região que anos depois se tornaria o estado de Mato Grosso do Sul. Nos rios começam a aparecer navegaçãos que integram uma região a outra, bem como a progressão dos espaços do exército e a estrutura dos quartéis. em lugares.

“Foi um momento muito vital, pois os espaços ainda vulneráveis começaram a receber pessoal do exército. Esses infantarias trouxeram suas famílias, gerando avanços democráticos, econômicos e demográficos”, explica o historiador.

Em um resumo imaginável, entre os destaques da progressão do MS existente, os marcos ocorreram com bastante antecedência, já na República do Brasil: em 1909, quando a empresa de correios e telégrafos foi instalada no estado. Cinco anos depois, a chegada da ferrovia ocorreu. Em 1916, Campo Grande ganhou energia elétrica e, posteriormente, fisgou as estradas para Corumbá, Ponta Porã e Cuiabá.

“Juntos, o processo de intensificação das mudanças nas relações já começou. Empresas americanas e britânicas vieram aqui para comprar terras para gado. Durante esse período, eles tentaram estabelecer a primeira tarefa de pecuária agrícola com travessia comercial. As fazendas foram organizadas e progressed. it foi gradual”, conclui.

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