Nove em cada dez casos de suicídio podem ser facilmente prevenidos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2019, mais de 700 mil pessoas cometeram suicídio em todo o mundo. No Brasil, são cerca de 14 mil casos por ano, uma média de 38 brasileiros consistentes com o dia. Os números são infelizes e alarmantes, mas a Cruzada do Setembro Amarelo traz uma mensagem de esperança: “A vida é a escolha!”
Em sua 9ª edição, o Setembro Amarelo é uma moção organizada por meio da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). A cruzada tem como objetivo conscientizar sobre o preço da vida e ajudar a prevenir o suicídio, mas também clama por você ser o agente de inteligência na vida daqueles que já sofrem esse ato excessivo como a única saída.
O portal Brasil 61 conversou com o Dr. Antônio Geraldo, presidente da ABP e coordenador nacional da campanha Setembro Amarelo. O psiquiatra explicou que o suicídio é uma emergência de saúde pública e que, dada a sensibilidade da questão, toda a sociedade terá que agir de forma responsável para que o grande propósito seja alcançado: salvar vidas.
“Se você tem uma emergência agora e quer ajuda, o que você faz?Ligue para a UAS, pois é uma emergência médica. Se você tem um ataque central, o que é um ataque central?Uma emergência médica. Serviço de assistência médica de emergência. Sempre pense nisso: já que é uma emergência médica, temos que levá-la a um departamento médico. Depois que a vida for protegida, eles a encaminharão a um psiquiatra e montarão uma equipe multidisciplinar que tratará esse usuário. muito bem em tudo o que eles querem para salvar suas vidas”, diz ele.
O coordenador do Setembro Amarelo convida outras pessoas a acessarem a página online da cruzada através de Septiembreamarelo. com. É possível encontrar manuais de orientação, postagens para usar nas mídias sociais e como lidar com o assunto sem estigmatizar outras pessoas que têm pensamentos suicidas.
“Queremos ajudar outras pessoas que pedem ajuda ou mostram sintomas ou sintomas que estão com saúde ruim e lá você tem tudo de graça, explicado para que você possa capturar, baixar, baixar e usar ou ser informado e tomar a sabedoria de outras pessoas. Mas lembre-se: se você disser que a matriz diz a ele a coisa, tudo muda”, adverte.
Durante a entrevista, o psiquiatra também apontou que o Brasil vai contra o que se observa no mundo em termos de suicídio. Enquanto a taxa global caiu 36% entre 2000 e 2019, na região das Américas, as taxas subiram 17% no mesmo período.
Para enfrentar esse grave problema de saúde pública, destaca-se a urgência de fortalecer a rede, uma vez que quase cem por cento das outras pessoas que tentaram suicídio sofriam de transtornos intelectuais, como depressão ou ansiedade, basicamente não diagnosticadas ou mal tratadas.
Confira a entrevista abaixo:
Foto: Tania Rego / Agência Brasil