POR TÍO MAIA, EM CONTILNET
A fumaça voltou para o dossel de Rio Branco e grandes cidades do Acre, com a concentração de resíduos poluentes no ar causados pela fumaça que atinge a região nesta época do ano. De acordo com o sistema Ar Roxo, que monitora dados de sensores que monitoram a qualidade do ar, na última quinta-feira (8) em Rio Branco, um pico de mais de 360 microgramas consistente com o metro cúbico (μg/m³) de resíduos finos registrados, ampliando as considerações de aptidão sobre o bem-estar da população, especialmente crianças, idosos e outros com patologias pulmonares.
O tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, usou o portal ContilNet para consultar a população e danos adicionais, já que não há previsão de chuva para os próximos dias e a tendência é que a fumaça nos municípios do Acre seja mantida por mais alguns dias. Aqui estão as consultorias da Defesa Civil sobre o assunto, de acordo com o Tenente-Coronel. Claudio Falcão:
O que a população está fazendo diante das dificuldades causadas pela fumaça?
Cláudio Falcão – Idealmente, a população não deve queimar, ou mesmo fazer pequenos fogões no fundo de seus pátios. As pessoas podem não perceber, mas é o fogão das folhas que, junto com outros, em outros metros, acaba contribuindo no final do dia para muita fumaça no ar.
Claro, não é cem por cento da população que queima, mas, é claro, cem por cento da população sofre de incêndios. Então, para a população que sofre de respirar essa fumaça, há coisas seguras que podem ser feitas. Por exemplo: não vá ao ar livre e tente ficar longe de lugares onde há fumaça, o que é quase improvável hoje em dia, porque a fumaça está em toda parte.
Outra dica é usar uma máscara, e agora não só por causa do Covid, mas porque o dispositivo evita contaminantes um pouco. Não limpa tudo, mas reduz o aparecimento de ar poluído. A terceira medida recomendada é a colocação de soro nas narinas, umedecendo o nariz porque, além da má qualidade do ar, temos baixa umidade relativa do ar; e não treinar fora, para evitar que o quadro piore porque, quando treinamos, consumimos mais oxigênio. Com isso, além da falta de oxigênio de qualidade, o ser humano acaba respirando ainda mais fumaça. Em casa, é aconselhável que o usuário tente se hidratar muito, bebendo muita água.
O que fazem a Proteção Civil e outros órgãos públicos?
Cláudio Falcão – Foi o que fizemos, cumprindo o papel dele. Por exemplo, os bombeiros combatem incêndios e a Defesa Civil apoia esses combates, preparando números e estatísticas sobre os locais onde os incêndios são mais comuns e buscando mobilizar outras organizações, como as municipais. e serviços ambientais nacionais, que têm a função de monitoramento.
O Ministério Público também tem um papel vital na fiscalização. Já a Defesa Civil, em colaboração com órgãos ambientais, além de secretarias municipais e estaduais de educação, realiza campanhas de combate a incêndios, buscando sensibilizar a população. O cidadão que acende uma pilha de estrume em seu jardim pensa que, dada a magnitude desta chaminé, não terá efeito sobre o meio ambiente. O desafio é que não é só ele. Se em uma rua, no máximo da população também faz suas fogueiras, no final do dia, por toda a cidade, nós a pegamos em cadências como as existentes, quase insuportável. Nosso papel é espalhar as informações certas sobre a ameaça da fogueira.
A Defesa Civil cumpre seu papel de rastrear poluentes atmosféricos e disponibilizar os dados a todos os órgãos, acrescentando o Ministério da Saúde, para que a empresa tenha um mecanismo maior para ajudar os afetados ou incomodados pela fumaça. Tudo isso é feito assim, quando o cenário está fora de controle, um cenário de emergência é declarado.
Mas em Rio Branco, temos outra crise todos os dias. Temos milhares de ocorrências. Para se ter uma ideia, no ano passado, nesse mesmo período, fechamos com 90 mil ocorrências. Este ano não é outro. Há muitos trabalhos que fazemos todos os dias. Ao mesmo tempo, fornecemos água em áreas rurais para mitigar os impactos.
Como é o ar em Rio Branco?
Cláudio Falcão – A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem indicação de que tolera até 15 microgramas consistentes com um metro cúbico de matéria no ar. Hoje, de manhã, tínhamos 360 microgramas. Muito além do tolerável, 20 vezes mais. Toda essa fumaça que respiramos aqui não é só nossa: temos no entorno de Lábrea e Boca do Acre, no Amazonas e nos municípios de Rondônia, e ainda temos fumaça do Peru e da Bolívia. Temos 20 vezes mais draconsistentes toleráveis que são liberados no ambiente e que respiramos e esse agravamento ocorre todos os dias na última tarde, no início da noite e na manhã seguinte. Do centro para a frente, das 10:00 às 16:00. m. , o aparecimento de fumaça diminui devido a temperaturas mais altas consistentes. Mas o fato é que para a fumaça não há fronteiras.