“Opinião pública as ocasiões do momento político”

Por Alberto e Rafaela Alves – Jornal O Estado do MS

O diretor-presidente do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, define que o momento da conjuntura política é sensível e reflete no descontentamento com os efeitos da pesquisa. Este ano, a luta entre os institutos consistirá em acertar o resultado da corrida presidencial, polarizada entre Jair Bolsonaro (PSL) e Lula (PT). A última votação da Paraná Pesquisas, divulgada em 6 de setembro, mostra um menor mérito para o candidato do PT: 40,2% contra 36,4%. Na série estão Ciro Gomes (PDT), com 7,3%, e a senadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB), com 4,1%. Os outros candidatos não alcançaram 1%.

“Acreditamos que a escolha será entre Lula e Bolsonaro e muito equilibrada, ficando dentro da margem de erro. Por que? O Brasil é um país dividido. Nas pesquisas, vemos um crédito muito grande para Bolsonaro, no sul do Brasil, no Nordeste, lula. No Centro-Oeste, Bolsonaro venceu no Norte por um empate. No Sudeste, já vemos uma igualdade entre Lula e Bolsonaro”, disse.

Em entrevista ao jornal O Estado, Hidalgo explica que um levantamento eleitoral baseia-se na necessidade de informação, seja de avaliação eleitoral ou governamental, e que é projetado com todo o rigor estatístico necessário, atendendo a todas as necessidades de qualidade estabelecidas. através da legislação. Utilizamos os parâmetros oficiais fornecidos pelo IBGE e TSE para os critérios de amostragem. Os questionários utilizados são desenhados de forma a não permitir uma indução indevida de respostas que possam levar a vieses nos efeitos fornecidos”, explica. .

No entanto, segundo Hidalgo, como em uma eleição os fatos acontecem diariamente, não é imaginável usar pesquisas antigas para aguardar os resultados finais da eleição. “A opinião pública reflete as ocasiões do momento político em que vivemos, e em uma eleição, os eventos ocorrem todos os dias. É por isso que é muito complicado usar as urnas eleitorais como forma de esperar um resultado eleitoral longe da data atual”, disse ele.

A Paraná Pesquisas é uma empresa de Curitiba, fundada em 1990. It realizou sua primeira pesquisa de intenção de voto para a presidência em 2013 e desde então publica pesquisas eleitorais financiadas com recursos próprios ou doadores. Durante a eleição de 2022, o instituto realizou, pela primeira vez, uma investigação sobre a disputa do governo de Mato Grosso do Sul, que emite por um momento circular entre André Puccinelli (MDB) e Marquinhos Trad (PSD).

O Estado: O que é Paraná Pesquisas?

Hidalgo: A Paraná Pesquisas nasceu na cidade de Curitiba, há mais de 32 anos, com o objetivo de constituir uma referência no posicionamento do mercado de estudos de opinião pública no Brasil. Nesse período, conquistamos consumidores nos mais variados segmentos e em todos os Estados brasileiros. Estamos orgulhosos de nosso histórico e aceitamos como fiel a posição de nossos clientes nos efeitos que entregamos.

O Estado: Uma eleição eleitoral, como é e é projetada?

Hidalgo: Uma pesquisa eleitoral é realizada a partir da necessidade de dados, seja de avaliação eleitoral ou de governo. É projetado com todo o rigor estatístico, atendendo a todas as necessidades de qualidade estabelecidas pela legislação. Utilizamos os parâmetros oficiais fornecidos pelo IBGE e pelo TSE. para critérios de amostragem. Os questionários utilizados são desenhados de tal forma que não permitem uma indução indevida de respostas que só podem levar a vieses nos efeitos fornecidos.

O Estado: Por que a falta de conhecimento é criticada hoje?

Hidalgo: Este é um momento delicado para a situação política em geral e isso notoriamente reflete a insatisfação com os efeitos de algumas pesquisas. temos que explicar os fatos e como os estudos são feitos, e isso é incrivelmente saudável para o debate político.

O Estado: como são analisados os locais, estados e aspirantes no definido?

Hidalgo: Quando as urnas são nacionais, por exemplo, os municípios são sorteados. As nomeações são baseadas em nomeações oficiais, publicadas na forma do Tribunal Superior Eleitoral.

O Estado: Uma pesquisa é comissionada e paga através de alguém ou empresas, ou pode ser espontânea através do próprio Paraná?

Hidalgo: Possui modalidades, pesquisas personalizadas e pesquisas realizadas espontaneamente através da empresa.

O Estado: Você disse em uma entrevista que reflete um momento existente, o que isso significa?

Hidalgo: A opinião pública reflete as ocasiões do momento político em que vivemos e, em uma eleição, há ocasiões todos os dias. É por isso que é muito enganoso usar as urnas para esperar por um resultado eleitoral que esteja longe da data existente. É fundamental levar em conta o contexto em que foram coletados estudos e fatos políticos semelhantes à época.

O Status: Isso significa que se uma pesquisa for realizada no último dia do prazo, possivelmente ainda seria diferente dos resultados da pesquisa?

Hidalgo: Pode ser diferente, mas quanto mais perto for a data da eleição, mais próximo o resultado é da realidade.

O Estado: Até que ponto o próprio entrevistado pode mentir?

Hidalgo: Pode acontecer, mas não em geral. Com isso, devo dizer que nem todos os entrevistados estarão cometendo mentiras. Existem muitas variáveis que não temos em uma pesquisa eleitoral, mas seria muito complicado dizer que em um universo de duas mil pessoas, a “possível mentira” de um entrevistado pode substituir os efeitos de toda uma pesquisa.

O Status: A cédula de saída era mais confiável?

Hidalgo: É muito relativo, porque houve casos de ir às urnas onde os efeitos eram diferentes dos recebidos nas urnas.

Uma das pesquisas mais recentes do Paraná mostrou que o crédito de Lula para Bolsonaro caiu para menos de cinco pontos percentuais. Outro fato é a construção na aprovação de Bolsonaro. Foi planejado?

Hidalgo: Nossas pesquisas, que fazemos desde maio, dão uma diferença circular de sete a cinco questões para o presidente Lula em relação a Bolsonaro. O que temos notado nos últimos anos é estabilidade. Certo? Uma estabilidade. Em relação às últimas eleições, há 15 dias, a diferença foi reduzida em um ponto entre Lula e Bolsonaro. Possivelmente estaria dentro da margem de erro. videira constante. Mas é um sinal inteligente para Bolsonaro e um mau sinal para Lula. O que mais chama a atenção na pesquisa é a rejeição dos candidatos, pelo menos na nossa pesquisa. Você também tem uma reclamação sobre Lula de seis a sete perguntas por recusa. Ele tem uma rejeição de seis a sete, isso é menos do que Bolsonaro. O que indica o seguinte, Bolsonaro terá que diminuir a rejeição para vencer o momento circular. Hoje, os estudos mostram que teremos um momento circular, segundo nossos estudos, e no momento circular que merece aumenta para sete ou 8 números. O que é um mérito abundante para Lula, principalmente em relação à rejeição. Se Bolsonaro não diminuir a rejeição, ele vai lutar para ganhar as eleições. Tem dois caminhos. Ou abaixa o seu, ou aumenta o do Lula.

O Estado: Qual é a influência da eleição nacional do presidente sobre a do governador?Ainda mais quando temos a teoria do voto útil, quem pode substituir a expansão de um candidato não poluído?

Hidalgo: Hoje os deputados estaduais e federais que pedem o voto, o que mais nos dizem: “Murilo, outras pessoas não estão pedindo nossas propostas, estão perguntando com quem somos presidente”. Isso tem que mudar, outros têm que se perguntar quais são as propostas dos candidatos aos cargos de governador, senador e deputado?Não sou candidato A ou B só porque você está com isso ou aquele presidente eleito?Não faz muito sentido, o eleitor tem que pensar um pouco.

O Estado: Qual é a sua avaliação, no final da campanha, na corrida presidencial?

Hidalgo: Será uma eleição muito equilibrada. Hoje, as pesquisas implicam um segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Nas ocasiões que fazemos, nas entrevistas, achamos que a escolha será entre Lula e Bolsonaro e muito equilibrada, ficando dentro da margem de erro. Por que? O Brasil é um país dividido. Nas pesquisas, vemos um crédito muito grande para Bolsonaro, no Sul do Brasil, no Nordeste, lula. No Centro-Oeste, Bolsonaro venceu no Norte por um empate. No Sudeste, já vemos uma igualdade entre Lula e Bolsonaro e no Nordeste, onde Lula tem grande mérito, segundo nossa pesquisa.

O Estado: Entre agora e a eleição, quais são as projeções de novas pesquisas para candidatos à presidência?

Hidalgo: Temos várias pesquisas em andamento e todas elas podem ser acompanhadas em nosso Array e os relatórios de nossas pesquisas e de outros institutos podem ser consultados no Tribunal Superior Eleitoral.

O Estado: No caso expresso de Mato Grosso do Sul, a Paraná Pesquisas pretende fazer mais até o dia da eleição?

Hidalgo: Seria uma ilusão fazer mais estudos no estado de Mato Grosso do Sul e faremos isso se houver demanda.

Veja também: Justiça Eleitoral apresenta a regulamentação do voto eletrônico

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