O diplomata Uwe Herbert Hahn estava em prisão preventiva desde 7 de agosto. O veredicto concluiu que os promotores perderam o prazo para apresentar uma queixa. Um tribunal do Rio de Janeiro liberou nesta sexta-feira (26/08) o cônsul alemão que havia sido preso preventivamente este mês em um caso semelhante à morte de seu marido belga. A medida permite que ele aguarde livremente a investigação do suposto assassinato. .
Uwe Herbert Hahn estava em prisão preventiva no Rio de Janeiro desde 7 de agosto após a morte de seu marido, Walter Biot, e ainda não havia sido oficialmente acusado pela acusação.
A liberação – demonstrada pela Secretaria de Estado de Gestão Criminal do Rio de Janeiro – foi proferida pela juíza Rosa Helena Penna Macedo Guita, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ele argumentou que os promotores não cumpriram o prazo original para apresentar uma queixa.
Em decisão de 25 de agosto, Guita disse que há “um flagrante de exceção no prazo para iniciar o processo penal”, observando que “a denúncia ainda não foi apresentada, nove dias após o prazo legal de 10 dias ter expirado”.
No entanto, a Procuradoria Geral do Rio de Janeiro informou que ainda não havia sido convocada para registrar uma denúncia. “O prazo para propor a acusação nem sequer começou”, acrescentaram, em comunicado à agência de notícias Reuters.
Na época da morte de Biot, Hahn disse que seu marido caiu do apartamento no bairro de Ipanema após sofrer uma doença súbita.
Mas a polícia prendeu o diplomata por suspeita de assassinato depois que a perícia descobriu manchas de sangue no apartamento e uma autópsia do corpo de Biot revelou ferimentos, considerados sintomas de “morte violenta”.
médico (Reuters, outros)