Polícia Civil prende capitão de barco que afundou em Belém

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O desabamento de um dossel na cidade de Aliança, no interior de Pernambuco, na noite de domingo (11), deixou 4 mortos e 11 gravemente feridos, informou o serviço de saúde municipal.

Os feridos graves tiveram que ser transferidos para Recife, e um deles já foi liberado. Quanto aos mortos, a Agência Brasil pôde verificar que eram todas mulheres.

A virada do destino aconteceu quando o povo celebrou o 94º aniversário da emancipação. Diante da tragédia, o conselho decretou luto oficial e cancelou o calendário de comemorações, que havia começado no último sábado (10) e deveria continuar nesta semana.

Em nota publicada hoje (12), a gestão municipal expressou a consternação, a dor e o luto das vítimas. “Tomaremos todas as medidas imagináveis para garantir que os fatos sejam estabelecidos e que tragédias como essa nunca mais aconteçam. Percebemos que é inevitável e sentimos a dor”, lê um trecho do texto.

O prefeito do município, Xisto Freitas, também publicou uma nota de pesar em suas redes sociais, expressando um sentimento muito triste e perdido entre a população da cidade.

“O que podemos desejar é que Deus nos dê muita força para seguir em frente, especialmente para outros que tiveram familiares e amigos afetados por essa tragédia. Meus pensamentos, centro e orações estão com eles.

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A prisão foi tornada pública através do governador do Pará, Helder Barbalho, que usou sua conta privada no Twitter para contar que, cinco dias após a tragédia, o marinheiro foi preso em Ananindeua “graças aos quadros incorporados das forças de segurança do Estado”.

– Helder Barbalho (@helderbarbalho) 13 de setembro de 2022

“Nós já tínhamos informado o parecer e o delegado que ele iria comparecer hoje. Foi acordado que ele faria isso esta manhã às 10. Ele vem do interior e está em uma residência, prestes a agir, mas se sente mal e pede que o prazo seja prorrogado até a tarde, até o domingo (14). A polícia viu compatibilidade para fazê-lo [detê-lo] e levá-lo para a delegacia geral, onde ele vai depor”, disse o advogado. .

Ontem (11), o advogado disse à Agência Brasil que o capataz qualifica a tragédia como um “acidente causado pela força da natureza”. Segundo Dorivaldo Belém, Oliveira disse que após o naufrágio deixou o posto onde os sobreviventes estavam se acumulando por medo de serem agredidos, e que não apareceu na delegacia porque estava emocionalmente chocado.

De acordo com o advogado, o Suboficial disse que ouviu um barulho alto na parte de trás do barco por um tempo antes de perder o sistema de controle, desviou e começou a afundar. Oliveira também disse que havia 82 coletes salva-vidas a bordo do Dona Lourdes II, além de 4 boias que juntas serviriam para resgatar outras 60 pessoas a bordo.

De acordo com o advogado do comandante do navio, Oliveira nega que o navio transportou mais pessoas do que sua capacidade, mas reconhece que não foi autorizado a operar no sentido cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, e Belém, perto de onde o navio afundou. .

“O carregamento está devidamente registrado junto à Autoridade Portuária e, portanto, é legal retirar esse tipo de embarque [de passageiros], mas com detalhes anormais, não permitiu que ele trabalhasse na direção onde ocorreu a virada de destino”, disse o advogado. disse à Agência Brasil, admitindo que o consumidor atuava na seção há cerca de 6 meses, enquanto, segundo ele, esperava uma reação definitiva ao procedimento em que solicitou a carteira de trabalho.

De acordo com a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon), Oliveira iniciou a Dona Lourdes II após outros dois navios (Clícia e Expresso) serem apreendidos por serem utilizados no transporte anormal de passageiros.

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