A área de soja em movimento lento terminou oficialmente nesta quinta-feira, 15 de setembro, em Mato Grosso do Sul. Durante o período de 90 dias, foi proibido o cultivo e a presença de plantas vivas de soja, sob pena de multa.
A chefe de fiscalização e defesa fitossanitária da Iagro (Agência Estadual de Defesa da Aptidão Animal e Vegetal), Glaucy Ortiz, esclarece que a era do plantio da oleosa no estado começa nesta sexta-feira (16) e termina em 31 de dezembro. o registro do domínio cultivado é obrigatório, no site da Iagro (www. servicos. iagro. ms. gov. br/plantio), e deve ser feito entre 1º de setembro e 10 de janeiro de cada ano civil.
O chefe da Semagro (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, destaca que os industriais agora vêm com grande expectativa para o fator total de preparação e plantio da terra. “Vamos superar os 3. 740. 000 hectares que foram recordes de produção de soja no ano passado. É a cultura com maior domínio no estado e com produtividade tecnológica, além de ter fabricantes altamente qualificados que colaboram para que Mato Grosso do Sul seja o 5º maior produtor de soja do Brasil. “
Para a safra 2022/2023, o cronograma de plantio de soja para os 20 estados e o Distrito Federal foi estabelecido pela Portaria SDA nº 607, de 21 de junho de 2022. Esta Portaria é revisada anualmente, por meio de cronograma proposto em cada estado, enviado até 31 de dezembro à Coordenação Nacional do Programa Nacional de Controle da Ferrugem asiática da Soja (PNCFS).
Ferrugem asiática
A ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é considerada uma das doenças mais graves que o cultivo de soja pode ocorrer em qualquer estágio fenológico. 10% a 90% da produção.
Soja se move lentamente no espaço
Período durante o qual o cultivo da soja é proibido e a ausência de mudas vivas de soja é obrigatória, em qualquer nível de desenvolvimento. Em Mato Grosso do Sul, esse período é explicado entre 15 de junho e 15 de setembro de cada ano civil. O cumprimento do vácuo sanitário da soja, por meio dos produtores estaduais de soja, é a principal medida fitossanitária para evitar a expansão dos surtos de ferrugem asiática nas culturas, de uma cultura para outra, uma vez que o fungo que causa a ferrugem asiática da soja não o faz nos remajors das culturas de soja ou na ausência de plantas vivas de soja. Assim, a remoção de plantas de soja na baixa estação promove o alívio do inóculo fúngico para a próxima safra, favorecendo o alívio da carga de produção com remédio fitossanitório e, consequentemente, menos efeito sobre o meio ambiente.