A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), instaurou inquérito para investigar denúncias de fraude na contratação de outras pessoas por meio do Proinc (Programa de Integração Profissional), no Campo Gran Ayuntamiento.
Nesta sexta-feira (16), a delegada Ana Cláudia Medina, chefe de departamento, mostrou a abertura do procedimento de investigação das denúncias, mas a investigação permanece sigilosa. O primeiro a ser ouvido, como autor da denúncia, o vereador André Luís Fonseca (Rede), a explicar o pedido apresentado denunciando a “barreira” na contratação de funcionários por meio do programa.
“Fui convocado para comparecer e fiz uma ratificação dos dados dos processos judiciais que apresentei à câmara após o pedido. É o mais produtivo possível conversar com o usuário para explicar como funciona a contratação. Como há muitas outras pessoas na lista de vendedores, aconselhei que as investigações fossem iniciadas com o máximo de suspeitos, ouvindo as instâncias mais altas expostas na mídia, como influenciadores virtuais, professores e profissionais de marketing que faziam parte do programa”, explicou o parlamentar.
A telenovela envolvendo o regime de contratação anormal no programa teve início na primeira parte de 2021 no município. Na tentativa de criar a “CPI do Proinc”, os conselheiros chegaram à lista de outras 123 pessoas que supostamente foram contratadas de forma anormal. . Na lista publicada pelo vereador André Luís, havia outras pessoas que ganhavam salários por nove anos e até mesmo o dono de uma clínica de fisioterapia, com percentual de capital de R$ 51 mil.
Após terem “filtrado” na internet a lista de trabalhadores contratados por meio do Proinc (Programa de Inserção Profissional), os vereadores voltaram a questionar a “suspensão do emprego”, obrigando o município a publicar a lista com os nomes de 2. 684 profissionais de marketing no Portal da Transparência.
A lista publicada indicou nomes que reforçavam ainda mais suspeitas, como a de uma jovem que se identifica no Instagram como influenciadora de estilo de vida, com 17. 700 seguidores, dando o toque que é para as sociedades comerciais, mesmo que esteja lotada de pessoas. um funcionário da cidade.
A atualização do programa também estabeleceu a reserva de até 5% das vagas para mulheres vítimas de violência doméstica oriundos da Casa da Mulher Brasileira; até 3% para PCD (Pessoas com Deficiência) que não obtivessem benefício contínuo; até 3% para outras pessoas com TEA (transtorno do espectro autista) e até 3% para quem sai do sistema penal.
Além das regras quantitativas, o beneficiário deve estar cadastrado no CadÚnico (Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal), ter uma fonte de renda compatível com o círculo de parentes que não exceda parte do salário mínimo vigente, e estar desempregado por um ano ou mais.