Entre as muitas doenças que a pandemia Covid-19 trouxe à população está o acúmulo de outras pessoas que sofrem de transtornos intelectuais. O que poucos sabem é que a nutrição é muito semelhante ao problema.
O Insan (insegurança alimentar e nutricional), caracterizado pela baixa quantidade e qualidade nutricional dos alimentos e pela tensão causada pela incerteza sobre os alimentos, é um dos pontos que podem levar à depressão.
“Todo transtorno emocional, todo e qualquer desafio mental estará envolvido no corpo. Um desafio alimentar ou qualquer desafio físico pode ser uma causa de depressão”, disse o psicólogo Rafael Frasson, presidente do Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina.
A população de baixa renda é a mais afetada por uma dieta pobre em nutrientes, em grande parte devido à ingestão de alimentos ultraprocessados, como biscoitos, salsichas e macarrão instantâneo. Esses tipos de alimentos são menos caros que os alimentos à base de plantas e biológicos. .
De acordo com a última atualização do Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal, a partir de maio de 2021, cerca de 126 mil famílias vivem em Santa Catarina com uma fonte de renda de até 89 reais por mês, o que define a extrema pobreza. No total, o Estado registrou 439. 485 famílias de baixa renda.
Segundo Maria Luíza Peters, graduada em assistência social, a população mais pobre tende a expandir os transtornos de aptidão intelectual devido à precariedade da vida e à mercantilização das relações.
“A falta de confiança alimentar e os distúrbios de condicionamento físico aparecem na vida das pessoas mais pobres. Devido à fome, falta de acesso à educação, cultura, condicionamento físico e outros diversos pontos que compõem o modo de vida do ser humano, a pobreza e a depressão estão diretamente ligadas”, disse a assistente social.
A recente Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que 13,1% da população adulta catarinense sofria de depressão. Do total de entrevistados, 7,6% consomem refrigerantes e 15,9% consomem alimentos açucarados.
Diante desse problema, Santa Catarina é a quarta maior fabricante de alimentos orgânicos do Brasil, segundo a CEPORG (Comissão de Produção Orgânica de Santa Catarina). Existem cerca de 2. 900 fabricantes no estado, o que representa 1,35% de toda a produção orgânica do país. .
Um dos principais objetivos do setor é oferecer mais custos e equilibrar o orçamento do consumidor.
Santa Catarina também possui a Política Estadual de Incentivo às Feiras de Produtos Orgânicos, que visa promover a segurança alimentar e nutricional e o direito à alimentação adequada e saudável, por meio da promoção da ingestão de produtos biológicos.
Entre os movimentos planejados por meio da iniciativa estão programas que contribuem para a organização e implementação de feiras biológicas, a simplificação de licenças para feiras e a opção de convênios com o governo e o setor pessoal.
Segundo o site feirasbiologicalas. org, ultimamente há projetos de venda de alimentos orgânicos em Santa Catarina.
Yvapuru – Ribeirão da Ilha
Noite Clara do Sol – Ratos
Quitanda do Paladar – Centro
Produtos orgânicos Longen e De Lorenzi – Coqueiros
Feira Bio Paradiso – Petit Lagon
CSA – Floripa Saraquá – Campeche
Canto da feira da ilha
Biografia de Jerivá – Trindade
Feira orgânica do coco
Ecosolidariedade compras coletivas
Tarde orgânica na Praça da Terra – Rio Tavares
Feira Orgânica de Santo Antônio de Lisboa
Feira Orgânica e Cultural Shellmound
Feira de Produtos Orgânicos – Viva a Cidade – Centro
Feira Orgânica CCA – UFSC
Feira Orgânica do Rio Vermelho
Feira Agroecológica de Campeche
Feira Agroecológica do Sul da Ilha – Praia da Armação
Feira de Produtos Orgânicos – UFSC
Ecofeira – Feira Agroecológica da Lagoa da Conceição
Banana – no triptofano, um aminoácido que estimula a produção de serotonina, o “hormônio da felicidade”.
Feijão, grão-de-bico, lentilha, amendoim, nozes (pistache, caju, amêndoas e avelãs), sementes de abóbora, sementes de girassol, chia, gergelim, cogumelos, espinafre, agrião, manjericão e mel também são alimentos no triptofano;
Frutinhas: possuem níveis inteligentes de antioxidantes que reduzem os níveis de cortisol, o “hormônio do estresse”;
Mamão – em antioxidantes, elementos anti-inflamatórios, nutrientes C, E e A e proporciona uma sensação de calma e bem-estar;
Abacate – rico em vitamina B, magnésio, triptofano e ômega-3, compostos que aliviam sintomas depressivos e de ansiedade;
Cultivo cítrico – são fontes de vitamina C, o que ajuda a aumentar os níveis de cortisol e estimula o acúmulo de serotonina;
É fundamental ressaltar que nenhum alimento tem força para curar a depressão, mas tem força para combater sintomas quando alinhado com o acompanhamento psiquiátrico/psicoterapêutico.
“Ter efeitos inteligentes na psicoterapia, é cuidar da sua saúde, se exercitar, cuidar da comida. Um usuário que se sai bem fisicamente é menos propenso a ter um problema emocional”, disse o psicólogo Rafael Frasson.