Acesso a alimentos fitness pode melhorar a aptidão intelectual de 13% dos catarinenses com depressão

Entre as muitas doenças que a pandemia Covid-19 trouxe à população está o acúmulo de outras pessoas que sofrem de transtornos intelectuais. O que poucos sabem é que a nutrição é muito semelhante ao problema.

O Insan (insegurança alimentar e nutricional), caracterizado pela baixa quantidade e qualidade nutricional dos alimentos e pela tensão causada pela incerteza sobre os alimentos, é um dos pontos que podem levar à depressão.

“Todo transtorno emocional, todo e qualquer desafio mental estará envolvido no corpo. Um desafio alimentar ou qualquer desafio físico pode ser uma causa de depressão”, disse o psicólogo Rafael Frasson, presidente do Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina.

A população de baixa renda é a mais afetada por uma dieta pobre em nutrientes, em grande parte devido à ingestão de alimentos ultraprocessados, como biscoitos, salsichas e macarrão instantâneo. Esses tipos de alimentos são menos caros que os alimentos à base de plantas e biológicos. .

De acordo com a última atualização do Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal, a partir de maio de 2021, cerca de 126 mil famílias vivem em Santa Catarina com uma fonte de renda de até 89 reais por mês, o que define a extrema pobreza. No total, o Estado registrou 439. 485 famílias de baixa renda.

Segundo Maria Luíza Peters, graduada em assistência social, a população mais pobre tende a expandir os transtornos de aptidão intelectual devido à precariedade da vida e à mercantilização das relações.

“A falta de confiança alimentar e os distúrbios de condicionamento físico aparecem na vida das pessoas mais pobres. Devido à fome, falta de acesso à educação, cultura, condicionamento físico e outros diversos pontos que compõem o modo de vida do ser humano, a pobreza e a depressão estão diretamente ligadas”, disse a assistente social.

A recente Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que 13,1% da população adulta catarinense sofria de depressão. Do total de entrevistados, 7,6% consomem refrigerantes e 15,9% consomem alimentos açucarados.

Diante desse problema, Santa Catarina é a quarta maior fabricante de alimentos orgânicos do Brasil, segundo a CEPORG (Comissão de Produção Orgânica de Santa Catarina). Existem cerca de 2. 900 fabricantes no estado, o que representa 1,35% de toda a produção orgânica do país. .

Um dos principais objetivos do setor é oferecer mais custos e equilibrar o orçamento do consumidor.

Santa Catarina também possui a Política Estadual de Incentivo às Feiras de Produtos Orgânicos, que visa promover a segurança alimentar e nutricional e o direito à alimentação adequada e saudável, por meio da promoção da ingestão de produtos biológicos.

Entre os movimentos planejados por meio da iniciativa estão programas que contribuem para a organização e implementação de feiras biológicas, a simplificação de licenças para feiras e a opção de convênios com o governo e o setor pessoal.

Segundo o site feirasbiologicalas. org, ultimamente há projetos de venda de alimentos orgânicos em Santa Catarina.

Yvapuru – Ribeirão da Ilha

Noite Clara do Sol – Ratos

Quitanda do Paladar – Centro

Produtos orgânicos Longen e De Lorenzi – Coqueiros

Feira Bio Paradiso – Petit Lagon

CSA – Floripa Saraquá – Campeche

Canto da feira da ilha

Biografia de Jerivá – Trindade

Feira orgânica do coco

Ecosolidariedade compras coletivas

Tarde orgânica na Praça da Terra – Rio Tavares

Feira Orgânica de Santo Antônio de Lisboa

Feira Orgânica e Cultural Shellmound

Feira de Produtos Orgânicos – Viva a Cidade – Centro

Feira Orgânica CCA – UFSC

Feira Orgânica do Rio Vermelho

Feira Agroecológica de Campeche

Feira Agroecológica do Sul da Ilha – Praia da Armação

Feira de Produtos Orgânicos – UFSC

Ecofeira – Feira Agroecológica da Lagoa da Conceição

Banana – no triptofano, um aminoácido que estimula a produção de serotonina, o “hormônio da felicidade”.

Feijão, grão-de-bico, lentilha, amendoim, nozes (pistache, caju, amêndoas e avelãs), sementes de abóbora, sementes de girassol, chia, gergelim, cogumelos, espinafre, agrião, manjericão e mel também são alimentos no triptofano;

Frutinhas: possuem níveis inteligentes de antioxidantes que reduzem os níveis de cortisol, o “hormônio do estresse”;

Mamão – em antioxidantes, elementos anti-inflamatórios, nutrientes C, E e A e proporciona uma sensação de calma e bem-estar;

Abacate – rico em vitamina B, magnésio, triptofano e ômega-3, compostos que aliviam sintomas depressivos e de ansiedade;

Cultivo cítrico – são fontes de vitamina C, o que ajuda a aumentar os níveis de cortisol e estimula o acúmulo de serotonina;

É fundamental ressaltar que nenhum alimento tem força para curar a depressão, mas tem força para combater sintomas quando alinhado com o acompanhamento psiquiátrico/psicoterapêutico.

“Ter efeitos inteligentes na psicoterapia, é cuidar da sua saúde, se exercitar, cuidar da comida. Um usuário que se sai bem fisicamente é menos propenso a ter um problema emocional”, disse o psicólogo Rafael Frasson.

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