Batalhas medievais na UFSC, com espadas e armaduras, chamam atenção em Florianópolis

Quem anda pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), no campus de Florianópolis, no final da tarde, provavelmente já encontrou algo pelo menos marcante, saindo do bairro carvoeira: outros lutando com armaduras e espadas dos tempos medievais. , entre os alunos.

A curiosidade é se esconder, especialmente para os amantes de séries de fantasia como “Game of Thrones” ou “O Senhor dos Anéis”. No entanto, a organização do golpe (Medieval Combat and Martial Arts System), do qual fazem parte, vai além dos curiosos: é uma rede que mistura esporte, cultura e história.

Iniciada em 2002, a missão tem como objetivo estudar, recriar os equipamentos de cavaleiros medievais e outros guerreiros antigos. Hoje, Scam conta com o apoio do Departamento de História da UFSC.

Anderson Tsukiyama, que é instrutor do projeto, explica que o esquema está dividido em 3 áreas: esportes, estudos e reconstrução antiga, com sua própria complexidade.

Na caixa de esportes ou academia, por exemplo, um usuário poderia ser informado de como empunhar a espada ou arco.

“A luta medieval é um jogo que impressionou mesmo na Idade Média e é praticado com armadura e uma espada maçante”, diz Anderson.

No treinamento, o usuário pode ser informado de várias técnicas, com uma especificidade segura, adicionando a espada longa, espada e escudo e lança.

A página online do grupo garante que a prática valoriza a aptidão e integridade dos envolvidos, o que Anderson reforça. As atividades adotam uma metodologia mais fresca.

O jogo ainda traz campeonatos. Um deles é o Torneio Pan-Americano de Combate Medieval, no qual Anderson é até campeão na categoria espada longa.

E não foram apenas espadas medievais que as batalhas tomaram conta na Idade Média. Entre os membros da organização há também arqueiros. desde 2012, quando estudava história na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

Assim como as espadas, os arqueiros também praticam outras modalidades, que podem variar de arco e flecha a besta.

“A educação começa mais leve para os novatos, passando pelas técnicas fundamentais e padrões de proteção de grupo”, diz Kevin. “Até que o usuário possa subir de nível. “

Ao contrário do arco e flecha, que são usados em competições olímpicas, Anderson diz que as cortinas são feitas de madeira. E no uso do arco, examinamos seu funcionamento, o gosto do desenho e o funcionamento da flecha. Tudo isso é feito com proteção. normas, para que ninguém seja o alvo ou em lugares lotados.

No entanto, nenhuma educação esportiva seria imaginável se não fosse por parte da reconstrução e estudos, essenciais para a réplica fiel da história.

Os estudos do Grupo Scam estão vinculados ao Núcleo de Estudos Medievais do Meridianum, ramo de história da UFSC, e são para a aplicação de técnicas de esgrima e arco e flecha em treinamento. Além disso, está ajudando na produção de dispositivos utilizados em grupos.

É aí que entra o antigo componente de reconstrução, que busca construir dispositivos próximos aos usados na época, embora sejam feitos com outros materiais.

“Usamos tecidos que não vêm da Europa, então são outros equipamentos. Mas as madeiras do Brasil, por exemplo, são excelentes, ainda maiores que as da Europa”, explica Anderson.

Com isso, Tsukiyama tem o prazer de dizer que essa recreação é positiva em termos do contato do público com as obras. “É ótimo quando as crianças nos vêem e podem tocar a armadura, porque no museu eles não podem. “

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *