Brasil tem êxodo de um milhão de bolsistas da rede pessoal

De acordo com o censo escolar de 2021, o número de acadêmicos matriculados em escolas pessoais no Brasil caiu 10%, ou quase um milhão de acadêmicos, entre 2021 e 2019.

“De viver alugado em um domínio privilegiado da minha cidade em 2016, agora me vejo vivendo em favor do espaço dos meus pais na periferia por causa da precariedade monetária. “

A história da ascensão e queda da vida do professor Guilherme Moraes, 33, mostra como a crise econômica tem afetado educadores, mas também pais e acadêmicos no Brasil.

Moraes, instrutor de contos de boa sorte na rede pessoal, notou uma queda significativa no número de estudiosos de elegância desde 2019.

“Ensinei 14 categorias em 2019”, diz o professor. “Então desceu para 5. “

E menos estagiários significa menos categorias de professores pessoais, cujo salário no final do mês depende do número de horas-aula.

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“Muitas outras pessoas não conseguiram manter seus filhos na rede pessoal e a carga de trabalho diminuiu. Nosso salário também diminuiu”, continua.

E o conhecimento oficial confirma a impressão de Moraes sobre o esvaziamento das escolas pessoais: de acordo com o censo escolar de 2021, o número de bolsistas matriculados em escolas pessoais no Brasil caiu 10%, ou quase um milhão de bolsistas, entre 2019 e 2021.

Adaptação do premiado podcast da BBC “Things Fell Apart”, de Jon Ronson.

Episódios

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A queda inesperada interrompeu uma série histórica de expansão no número de estudiosos em escolas pessoais.

No mesmo período, de 2019 a 2021, o público formula uma queda bem menor no número de alunos: 0,5%.

“O empobrecimento das famílias, especialmente da classe média, tem efeito direto em outros tipos de serviços, e no serviço escolar é muito importante”, diz Fausto Augusto Junior, diretor técnico do Departamento Intersejo de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIESE).

Para o especialista, os números do censo escolar são um movimento de escolares entre redes pessoais e públicas, resultado da crise econômica (aumento das mensalidades escolares e da posição de vida em geral) e incomodados com a pandemia.

“A elegância média é muito afetada pela inflação e pela taxa de desemprego, que tem a ver com essa saída dos acadêmicos da rede pessoal para a rede pública. Tem a ver com empobrecimento”, diz ele.

É o caso de Lidiane Rosa, do Rio Grande do Sul.

“Tirei minha filha da escola pessoal por causa dos custos, era muito caro, e eu não podia mais ir para a escola pessoal. Ela estava no primeiro ano da escola número um e eu tive que comprar muitos livros”, conta. BBC News Brasil.

A economia no caso de Rosa foi além do ensino. “Na escola pública ele aprendeu muito mais. Na escola eles não tinham refeições. No público eles almoçaram e almoçaram.

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Especialistas dizem que elegância média está tirando acadêmicos do pessoal por causa da crise econômica

“É embaraçoso. Você se atribui o futuro, espera uma melhor condição de vida, começa um processo de conquista e, de repente, cai em um grande retrocesso”, diz o professor.

Filho de operários, contratado em uma fábrica local, recebeu uma bolsa de estudos para se preparar para o exame universitário e trabalhou para pagar seus estudos.

Depois de se formar, Moraes, que diz estar com fome quando criança, viu seu estilo de vida popular substituído, inicialmente, para melhor.

“Ele era muito bem estabelecido em escolas pessoais e tinha uma carga de trabalho muito inteligente”, diz ele.

“Eu morava no centro da cidade, dividindo um apartamento muito alto com um amigo. Eu tinha muito sobrando: eu gastei em viagens, móveis para a casa, eletrônicos. Nunca pensei em ter um iPhone na minha vida, e controlei comprar um”, lembra.

No entanto, em 2019, os acadêmicos começaram a migrar. No ano seguinte, com a pandemia, o cenário piorou e o instrutor teve que reorganizar sua vida.

“Quando senti que não seria mais imaginável pagar o aluguel, procurei outros imóveis, desta vez na periferia, para continuar a ter independência e autonomia. Mas os valores não eram muitos outros e ainda era pesado”, disse ele.

“Quando era inatingível, senti o desejo de tocar a família. Foi quando minha mãe me aconselhou a voltar e esperar que as coisas melhorem. “

“Não há nada que me impeça de viver com meus pais novamente”, continua Moraes, “mas é algo que tem muitas consequências mentais”.

O êxodo de bolsistas do setor pessoal para a rede pública, principal explicação para a crise que os professores estão passando, é um sintoma da queda na renda das famílias brasileiras desde 2019.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, entre 2019 e 2021, o Brasil ganhou 9,6 milhões de novas pessoas deficientes, ou outras pessoas cuja constante fonte de renda familiar pode chegar a R$ 497.

Isso significa que a população portuguesa composta apenas por brasileiros começou a ser classificada como pobre, segundo a instituição. O número total de pessoas nesse cenário no país é de 62,9 milhões, ou 29,6% dos brasileiros.

Com o empobrecimento vem a fome. O número de brasileiros que não tinham dinheiro para se alimentar ou suas famílias em algum momento nos últimos 12 meses passou de 30% em 2019 para 36% em 2021, novo recorde da série iniciada em 2006.

Segundo Marcelo Neri, diretor do grupo de estudos sociais da FGV, “esta é a primeira vez que o Brasil supera a média mundial e o acúmulo é 4 vezes maior do que o acumulado mundialmente, entre 2019 e 2021”.

Para o diretor do Dieese, “a inflação, a fome e o desemprego são decisivos na eleição”.

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Entre 2019 e 2021, o Brasil ganhou 9,6 milhões de “novos pobres”, ou outras pessoas cuja fonte de renda familiar constante com o capita pode chegar a R$ 497.

“Estamos falando de mais de 33 milhões de pessoas que estão passando fome no Brasil ultimamente. E uma taxa de desemprego que, apesar de sua queda, ainda permanece em um nível muito alto, perto de 10 milhões de desempregados”, disse ele.

“Esta é talvez uma das grandes questões, ou a questão máxima aplicável, porque temos que olhar com muito cuidado para quais são as propostas dos candidatos para sair dessa lacuna em que caímos. Do ponto de vista econômico, é essencial melhorar a vida média popular da população, voltar à construção da renda, à expansão do ponto de renda e ao alívio da taxa de desemprego”, continua Fausto Augusto Junior.

De acordo com a pesquisa mais recente do DataFolha, publicada em 2 de setembro, 57% dos brasileiros afirmam que emprego e fonte de renda estão entre os 3 principais critérios ao optar por um candidato presidencial, juntamente com fitness e educação.

Em seu programa de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) promete que o Auxílio Brasil, seu programa de transferência de renda, terá um valor de R$ 600 mil a partir de 2023.

O valor inicial, de R$ 400, foi de R$ 600 até dezembro deste ano, coincidindo com o período eleitoral.

O projeto de orçamento para 2023 enviado ao Congresso Nacional através do Presidente, no entanto, prevê que o auxílio retorne ao preço médio de R$ 405.

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Os candidatos incluíram medidas anti-empobrecimento nos planos do governo

Questionado, o presidente disse que o montante arrecadado com as privatizações pode ser apenas a promessa de seu programa de governo.

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que conquistou o primeiro lugar na maioria das pesquisas, promete em seu programa de governo “recuperar a centralidade e a urgência no combate à fome e à pobreza, garantir os direitos à alimentação e à segurança alimentar e assistência social”.

O PT diz que salvará o Bolsa Família, uma das grandes marcas de sua gestão, em uma “versão renovada e ampliada, que permite a transição em etapas, em direção a uma fórmula universal e fonte fundamental de renda para os cidadãos”.

O ex-presidente disse ainda que buscou manter o valor de R$ 600 para os beneficiários do programa e anunciou a criação de um pagamento adicional de R$ 150, composto por crianças de até 6 anos no Bolsa Família.

Ciro Gomes (PDT), terceiro nas pesquisas, promete um programa de fonte de renda mínima de R$ 1. 000 para 60 milhões de pessoas.

Simone Tebet (PMDB) também anunciou planos para um programa de fonte mínima permanente de renda e disse que a eliminação da fome será uma “prioridade máxima” para seu governo.

“Para quem estava com fome na infância, acho que hoje, depois da formatura, estou de volta ao ponto de partida”, disse o professor Moraes à reportagem.

Esse otimismo?

“Não, eu não acho que vai acontecer de voltar onde eu passei cinco, dez anos. De qualquer forma, seguir em frente está se tornando muito difícil, mesmo que o governo mude”, disse ele.

“Muitas outras pessoas colocam grandes esperanças em Lula, dizendo que ele vai salvar o país e devolver um sorriso para a cara do Brasil. . . Eu não acho que ele vai fazer um governo economicamente diferente do de Bolsonaro, infelizmente. “

Esta reportagem é resultado de uma reportagem enviada por Guilherme à BBC News Brasil.

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– Este texto publicado em https://www. bbc. com/portuguese/brasil-62795996

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