Cármen Lúcia ordena retirada daquele que atribui a Bolsonaro uma “ameaça” ao país

A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral, aceitou um pedido da coligação de inteligência brasileira, que patrocina a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, e encomendou a “www. bolsonaro. com. br”, que reúne uma série de críticas ao líder executivo. O juiz de paz descobriu uma “violação da lei eleitoral”.

Carmen entendeu que o “foi criado com o objetivo de enganar o eleitorado ao ser criado com um e-mail com a chamada do candidato” e com a palavra “Ameaça ao Brasil”. a “caricatura do candidato como uma entidade maligna, um palhaço e como o líder nazista Adolf Hitler”.

“A investigação inicial leva à conclusão da plausibilidade de ter propaganda eleitoral anormal negativa. O uso de um site, sem qualquer vínculo com um partido, uma coalizão ou um candidato, caracteriza a manifesta ilegalidade, exigindo a imediata suspensão do acesso”, disse.

Ao acionar o TSE, a coalizão Pelo Bem do Brasil alegou que o local é uma “estratégia de marketing projetada para a oposição política direta e frontal à candidatura de Jair Bolsonaro”. que o Código Eleitoral não permite “propaganda destinada a difamar, difamar ou insultar qualquer pessoa, órgão ou entidade que exerça o poder público”.

O pedido da coligação ainda indexou trechos de textos publicados sobre os contestados pelo Tribunal Eleitoral. Os trechos discutiam a palavra “Tchuchuca do Centrão”, que levou Bolsonaro a atacar um YouTuber de direita que o abordou no Palácio da Alvorada; suspeitas de corrupção nas negociações para a aquisição da vacina covaxina da Índia; ao orçamento secreto, uma manobra revelada pelo Estadão.

O endereço de e-mail em questão foi usado anteriormente para parabenizar o governo, mas foi comprado por um crítico do presidente e, em seguida, começou a publicar desenhos animados e textos contrários ao líder executivo. O site também conta até o final deste ano, apostando na derrota do presidente nas eleições de outubro.

Em agosto do ano passado, o Departamento de Justiça pediu uma investigação por meio da Polícia Federal sobre uma crítica a Bolsonaro. O titular da pasta, Anderson Torres, enviou o pedido ao diretor executivo da empresa, Márcio Nunes. O documento cita evidências de um crime contra a honra do presidente.

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