Na quarta-feira, 12 de outubro, começou a Semana Nacional de Prevenção à Violência na Primeira Infância, que é celebrada de 12 a 18 de outubro. A data tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a violência nos primeiros anos de formação e a importância da etapa entre 0 e 6 anos (primeiros anos de formação) na formação do indivíduo.
Dados da Gerência de Promoção da Saúde e Doenças Não Transmissíveis (GPSANT) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) mostram que, de janeiro a setembro de 2022, foram registradas 778 denúncias de violência entre jovens de 0 a 6 anos e 677 no mesmo período de 2021. Acumulação de 31,34% nas notificações.
“Sabemos que, infelizmente, há um sub-registro dessas instâncias, porém, sabemos que esse acúmulo de instâncias se deve basicamente à formação que temos trabalhado com os grupos hospitalares que prestam esse serviço, bem como a aliança com os municípios. e as forças de segurança pública para o registro e atendimento desses pacientes”, disse a Chefe de Promoção da Saúde e Doenças Não Transmissíveis, Simone Matias Gondim Silva.
De acordo com dados do GPSANT, as mulheres são as principais vítimas de violência infantil, com os três principais tipos de violência: abandono e/ou negligência, violência sexual e violência física.
Para o atendimento de crianças vítimas de violência, a SES possui, nos complexos hospitalares de Palmas, Porto Nacional e Augustinópolis, o Serviço de Referência para o Atendimento à Criança em Situação de Violência no Tocantins (Savi), que funciona 24 horas por dia em caso de urgência e emergência.
“No Hospital Geral de Palmas atendemos jovens de ambos os sexos, adultos de 0 a 12 anos, em condições de abandono físico, mental, sexual e abandono. Queremos alertar os pais para que pratiquem ajustes no comportamento da criança, que apresenta sintomas de que tudo está acontecendo. Os pais querem estar atentos a esses ajustes físicos e emocionais para buscar ajuda”, diz a psicóloga Iara Aparecida Furtado Mendes.
Com o objetivo de aprimorar esse serviço e perceber que outros complexos hospitalares são a porta de entrada para o atendimento de urgência e emergência, a Superintendência de Unidades Hospitalares Próprias (SUHP), da SES-TO, conta com profissionais qualificados que pintam nas portas de entrada de todos os complexos hospitalares controlados pelo Estado para atender vítimas de violência. Mais de duzentos servidores já passaram pelo habilitação.
Dados no Brasil
Entre 2016 e 2020, 35 mil jovens e adolescentes de 0 a 19 anos foram violentamente assassinados no Brasil – uma média de 7 mil em relação ao ano. Além disso, de 2017 a 2020, 180 mil ex-consistentes sofreram violência sexual, uma média de 45 mil consistentes com o ano. é revelado através do Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, apresentado pelo UNICEF e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), em outubro de 2021, com uma investigação dos relatos de incidentes dos 27 conjuntos da Federação.