Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) organizará o III Congresso Científico de Direitos Humanos da Defensoria Pública. O evento termina dois dias antes do Dia da Consciência Negra. , em 20 de novembro, aniversário e reconhecimento de culturas de origem africana esquecidas através da Ouvidoria, como tema central nesta edição “Por uma leitura racializada dos direitos humanos”.
Além da Aula Magna, que abordará a “Racialidade dos Direitos Humanos”, também está prevista a abordagem do fator racial na convenção “(I)mobilidade urbana: uma investigação do quadro negro e feminino deficiente colocado no distrito de Taquari, em Palmas (TO)”; e o lançamento do e-book “Famílias Quilombolas: História, Resistência e Luta contra a Vulnerabilidade Social, Insegurança Alimentar e Nutricional na Comunidade de Mumbuca, Estado do Tocantins”.
Por fim, marcando o encerramento do evento, será ministrada a convenção “Como a sabedoria clássica funciona na estrutura de uma leitura racializada dos direitos humanos”.
O Congresso
Organizado por meio da Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep) e dos Centros Especializados em Defesa dos Direitos Humanos (NDDH) e Assuntos Étnicos e de Combate ao Racismo (Nucora), o III Congresso Científico de Direitos Humanos da Defensoria Pública reunirá conferências, atividades, eventos culturais, oficinas, apresentações clínicas de e-book e lançamentos de e-book.
O objetivo da ocasião é promover o aperfeiçoamento dos membros, funcionários, estagiários e voluntários da Defensoria Pública, professores, estudantes, rede educacional em geral e da sociedade civil, sobre raça e direitos humanos, por meio de atividades educativas.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas em breve na página de ocasiões da Esdep.
Programa
Com atividades presenciais e transmissão online, a programação do Congresso será desenvolvida da seguinte forma, no dia do evento:
Novembro (quarta-feira):
As atividades voltadas à educação de direitos serão desenvolvidas nas escolas públicas dos municípios de Porto Nacional, Dianópolis, Guaraí, Araguaína, Palmas, Tocantinópolis, Gurupi, Paraíso do Tocantins e Araguatins, com palestras ministradas por membros e funcionários da ECD-TO.
À tarde, às 19h, a abertura oficial acontecerá no auditório da DPE-TO de Palmas, com apresentação cultural de dança e bateria através da Tenda do Caboclo; Lançamento dos livros “Famílias Quilombolas: História, Resistência e Luta contra a Vulnerabilidade Social, Insegurança Alimentar e Nutricional na Comunidade de Mumbuca – Estado do Tocantins”, por meio de Ana Lúcia Pereira, Professora da Universidade Federal do Tocantins; e “Direitos das pessoas com deficiência física desfavorecidas de sua liberdade: acessibilidade arquitetônica e inclusão no sistema prisional”, por meio da Defensoria Pública e Fabrício Silva Brito; além da convenção de abertura “Racialidade dos Direitos Humanos”, com a coordenadora do Nucora, defensora pública do Rio de Janeiro, Daniele da Silva de Magalhães.
17 de novembro (quinta-feira):
O programa virá com oficinas, a ver como “Técnica policial e popularidade das pessoas: facetas práticas para a atuação da defesa” com a coordenadora adjunta do Centro Especializado de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo, Surrailly Fernandes Youssef; e “Poéticas Negras” com a advogada Luciene Nascimento de Salvador (BA).
18 de novembro (sexta-feira):
Apresentação do trabalho clínico, lançamento do livro eletrônico “Livrarte: poesia como forma de pensamento frouxo”, resultado de uma comissão do Centro Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Nudeca) e ESDEP; e lançamento da 6ª edição da revista Adsmus.
Encerrando o Congresso, à tarde, a convenção “Como funciona a sabedoria clássica na estrutura de uma leitura racializada dos direitos humanos”, com a Professora de Doutorado da UFT Solange Aparecida do Nascimento. (DPE/TO)