Uma revisão por meio da Valetec, gestora especializada em HVAC, mostra que existem mais de cem empresas brasileiras com iniciativas de HVAC (Corporate Venture Capital), ou seja, investindo em startups. Cerca de um terço deles trabalha por meio de carros ou estruturas sustentáveis, estrategicamente projetados para operar há mais de 8 anos e já incorporados com outros métodos de negócios para novos negócios, fusões e aquisições. A atividade vem se consolidando no Brasil como um dos métodos essenciais para posicionar a empresa nas corporações do futuro.
Globalmente, o volume de investimentos em startups realizados por meio de corporações em 2021 foi de US$ 169,3 bilhões (US$ 910,21 bilhões), segundo pesquisa publicada pela MIT Technology Review Brasil, com base em dados da CBinsights, Crunchbase e PwC. A soma representa um acúmulo de 131% em relação ao volume de 2020 e é dez vezes maior do que o recorde alcançado na 3ª onda, em 2000. O número de operações passou de 543 em 2000 para 4. 661 em 2021, um acumulado de 858%.
Estes são os números recentes desta quinta onda de CVC que começou em 2010, de acordo com James Mawson em seu ebook Corporate Venturing: a Survival Guide.
A primeira onda de CVC ocorreu na década de 1960, a chamada “onda de diversificação de clusters”. devido à década de 1990, era marcada pelo surgimento de negócios virtuais com a Internet. A quarta onda, conhecida como Onda de Aprendizagem de Inovação Aberta, se estendeu entre os anos de 2003 e 2009. A 5ª onda finalmente começou em 2010 e é chamada de “Estratégia de Inovação de Ondas”, de acordo com a publicação de James Mawson.
No Brasil, de acordo com o Corporate Venture Capital Report 2021, os preços e os números de investimento ainda são tímidos para o ecossistema norte-americano, o principal centro de investimentos corporativos do mundo. Em 2021, tivemos 162 ciclos de investimento envolvendo CVC no país (212 ciclos de preços adicionais), totalizando US$ 1. 300 milhões investidos nessa modalidade nos últimos 20 anos (a grande maioria nasceu em 2013). Cerca de 70% desses investimentos estão concentrados nas primeiras etapas, sementes e pré-sementes. Isso demonstra como, historicamente, a CVC no país tem priorizado startups no nascimento de sua trajetória de progressão: Paris, mas com um ticket de preço médio significativamente menor do que o investimento em players mais estabelecidos.
CCV impulsiona inovação orçamentária
Entre 2015 e 2017, 33,6% de uma organização de 116. 962 empresas no país com mais de dez trabalhadores realizou algum tipo de inovação em produtos ou processos, segundo a Pintec (Pesquisa de Inovação) 2017, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e publicada pela Agência Brasil.
Segundo a pesquisa, o percentual de tópicos de inovação 2,4% diminuiu em relação ao último triênio 2012-2014, em 36%. Segundo o IBGE, uma empresa é considerada de ponta quando introduz um produto ao mercado ou desenvolve um novo ou avança.
Segundo Peter Seiffert, fundador e CEO da Valetec Capital, gestora de investimentos justos, um gestor de fundos da CVC pode alavancar estrategicamente corporações e startups ao mesmo tempo, como o primeiro investe no segundo.
“Os orçamentos da CVC estão se encaixando como um diferencial na estratégia de expansão das empresas gigantes, permitindo que elas adotem e lancem a inovação de forma rápida e estruturada”, diz Seiffert. “Ao mesmo tempo, é uma via de mão dupla, porque são as startups que trazem essa inovação, e são elas que conseguem esse investimento, impulsionando o mercado”, acrescenta.
Segundo o CEO, a última década tem sido marcada por uma fase de disrupção e busca constante por inovações. “É imaginável ver um aumento no número de corporações em sinergia e participando umas com as outras, uma troca que agrega e enriquece o mercado como um todo”, diz.
Gestores anunciam cooperação entre startups e startups
Do ponto de vista da Seiffert, no Brasil, a proposta está progredindo bem, é transparente que o vínculo entre corporações e startups com o objetivo de transformar e acompanhar os avanços do mercado seja básico e traga benefícios.
“Apesar das altas taxas de juros, ainda há muito interesse em estruturar projetos de CVC no componente das empresas, pois ainda querem inovar e suas chances de se manterem competitivas com outras empresas”, diz.
Ele emite que quando se trata de inovação e, principalmente, de startups brasileiras, o ecossistema é mais maduro, o que está ajudando muito. “Aqui no Brasil, mesmo com a defasagem do mundo, já percebemos que alianças corporativas com startups fazem sentido. “Ele disse.
Para Seiffert, as gigantes corporações do país já começaram a ver em corporações menores uma forma de alcançar a complementaridade na inovação imaginável por meio de novas tecnologias, além de localizar mais velocidade, agilidade e flexibilidade, adjetivos que estariam fora do sucesso se fossem necessários para lançar esse tipo de inovação do zero.
“Em suma, os projetos de HVAC das empresas propõem investir em startups que permanecerão independentes após o investimento, mantendo sua autonomia e velocidade de crescimento, aumentando sua capacidade de inovar e comercializar”, diz.
Para o CEO da Valetec Capital, as corporações podem fazer isso [investir em startups] de várias formas, mas, na CVC mais bem estruturada, a empresa cria um fundo para investir em startups, seja em busca de diversificação de portfólio, complementaridade de produtos ou antecipação. dos avanços do mercado em sua visão estratégica. “Para a empresa é mais importante participar do processo de inovação das startups como investidor e protagonista, criando oportunidades de sinergia e projetos com startups investidas, do que ser vítima ou espectador de uma interrupção”, conclui Seiffert.
Para mais informações, acesse: http://www. valelec. com. br/