EUA. EUA parabeniza Brasil pelo primeiro turno ‘bem sucedido’ das eleições brasileiras

Secretário de Estado Antony J. Blinken

O secretário de Estado dos EUA, Antony J. Blinken, foi às redes sociais para parabenizar o Brasil pela “bem sucedida” primeira circular das eleições presidenciais de 2022. A mensagem publicada no Twitter às 22:00 horas em Washington D. C. , após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) já avançaram para reconhecer os efeitos das urnas.

No mesmo tom, a Embaixada dos EUA no Brasil também aproveitou as redes para dar “os parabéns ao governo eleitoral e ao resto dos brasileiros pelo 1º turno bem-sucedido, gratuito e transparente”.

“Os Estados Unidos apoiam a folga da direita democrática em relação ao seu próximo líder. Temos certeza de que a 2ª circular será posicionada da mesma forma”, continua a nota da embaixada.

A eleição brasileira viu longas filas e atrasos na contagem, mas apesar da tensão e da polarização política, os episódios de violência foram ocasionais e isolados.

Ao longo da cruzada e pré-cruzada, autoridades americanas reiteraram sua confiança no processo eleitoral brasileiro, apesar das repetidas acusações de fraude – sem provas – feitas através do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

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Na última segunda-feira, 26 de setembro, sábado na TV Record, Bolsonaro chegou a dizer que o TSE é “parcial”. Internamente minha casa oficial, eu tenho que me mudar para a casa de alguém. Perseguição política”, disse Bolsonaro.

A mensagem dos americanos mesmo na noite da eleição é um sinal de que eles estão atentos ao procedimento e em posição de agir para desencorajar qualquer tentativa imaginável de chegar às urnas.

Adaptação do premiado podcast da BBC “Things Fell Apart”, de Jon Ronson.

Episódios

Fim do podcast

Na quarta-feira antes da eleição, o Senado dos EUA estava no Senado dos EUA. O governo dos EUA aprovou uma solução recomendando que o governo dos EUA assuma um papel no governo dos EUA. O governo dos EUA reconhece “imediatamente” o resultado decidido e anunciado pelas autoridades eleitorais brasileiras.

No entanto, a mesma resolução foi ainda mais longe. Apresentada pelo senador Bernie Sanders e outros cinco senadores democratas, a medida apoiou o rompimento e a assistência militar entre os dois países em caso de “golpe”.

“Não estamos tomando partido nas eleições brasileiras, o que estamos fazendo é expressar o consenso do Senado de que o governo dos EUA não deve tomar partido nas eleições brasileiras. Os EUA devem afirmar inequivocamente que a continuidade das relações entre Brasil e Estados Unidos depende apenas do compromisso do governo brasileiro com o mandato de Biden terá que deixar claro que os Estados Unidos não têm governo que entre em vigor no Brasil por meios antidemocráticos e garantir que a assistência militar esteja condicionada à democracia e a uma transição de força não violenta. ” Sanders disse.

A medida não teve o pronunciamento de nenhum republicano, mas, de acordo com as regras da Câmara Alta, se nenhum senador se refere a um texto de solução no plenário, ela é aprovada por unanimidade na Câmara.

“É imperativo que o Senado dos Estados Unidos torne transparente através dessa solução que temos democracia no Brasil”, disse Sanders.

“Seria inaceitável que os Estados Unidos reconhecessem um governo que veio à força de forma antidemocrática e que enviaria uma mensagem terrível para todo o mundo. É deixar que outros brasileiros saibam que estamos do seu lado, sobre seu aspecto democrático. Com a aprovação desta resolução, estamos enviando esta mensagem. “

Não foi o Senado dos EUA que votou a democracia no Brasil dias antes de os brasileiros irem às urnas.

Na segunda-feira antes da eleição, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse à BBC News Brasil que “como parceiro democrático, os Estados Unidos participarão das eleições de outubro com grande interesse”.

“Esperamos que as eleições sejam realizadas de forma livre e credível, atestando a perene força da democracia brasileira”, acrescentou o porta-voz.

Na terça-feira, apenas cinco dias antes da eleição, o porta-voz da Casa Branca disse em uma coletiva de imprensa que os americanos “monitorariam” a eleição e expressou medo de aumentar a violência política nas ruas. A maioria dos episódios teve o PT como vítima de ataques bolsonaristas.

“Os Estados Unidos condenam toda a burocracia da violência e convocam os brasileiros a protestar pacificamente. Isso é nesta eleição”, disse Karine Jean-Pierre.

O protesto também explica a precedência do fator de adequação democrata na agenda do governo dos EUA Joe Biden.

O próprio Biden, eleito em 2020, se viu alvo de acusações infundadas através do então candidato à reeleição Donald Trump, aliado de Bolsonaro, de ser um presidente “ilegítimo”, realizado à força em eleições fraudadas.

Diante das acusações de Trump, Bolsonaro levou semanas para reconhecer o presidente eleito dos EUA. Ele foi o último dos líderes do G-20 a fazê-lo e até ecoou as declarações de Trump sobre fraude nas eleições dos EUA. A retórica de Trump criou um foco de descontentamento entre seus apoiadores. que até invadiu o Capitólio em 6 de janeiro de 2021, enquanto o Congresso avaliava a vitória de Biden.

O episódio – que resultou em cinco mortes – destruiu a autoimagem do país e também está ajudando na cautela que tomaram diante das eleições brasileiras, nas quais conheceram elementos semelhantes aos que viveram há apenas dois anos.

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