Manaus (AM) – Grandes Mestres de todas as regiões do Brasil e de outros países se reuniram na noite de sexta-feira (07) para uma ocasião especial em homenagem ao 150º aniversário da primeira Grande Loja Maçônica do Amazonas Esperança e Porvir nº 1 (Gloman)
O nível para o rito ocorreu em um dos teatros de máxima vitalidade do país, o Teatro Amazonas, no Largo de São Sebastião, no centro histórico de Manaus.
Fundada em 6 de outubro de 1872, a loja maçônica Esperança e Porvir nº 1 tem uma longa história no estado do Amazonas. Com a proposta de tornar a humanidade mais feliz e justa, os membros da Maçonaria pintam para a melhoria da moral, tolerância, igualdade, respeito à autoridade e confiança. Seguindo essas mesmas premissas, os maçons da Amazônia dizem que buscam uma vida fundada nessas mesmas fundações.
Localizada na Rua Bernardo Ramos, nº 118, no centro de Manaus, a Grande Loja Maçônica é um patrimônio histórico e cultural do estado. A sede preserva documentos e ilustrações de momentos da história do Amazonas, que tiveram a vital participação política dos maçons. .
Reeleito para um mandato momentâneo nesta quinta-feira (06) -data em que são celebrados os 100 anos da Grande Loja Maçônica do Amazonas Esperança e Porvir nº 1 -, o Grão-Mestre serenísimo Marcelo Barbosa Peixoto, comandará a Maçonaria Amazônica por mais 3 anos. Em entrevista à equipe de jornalismo do EM TEMPO, Peixoto falou sobre o surgimento da fraternidade e as comemorações em favor dos 150 anos de história.
“Hoje temos 50 lojas de departamento maçônicas no Amazonas, 29 no interior e 21 na capital amazonense. Uma delas na capital, a primeira loja maçônica fundada no Amazonas, que na época era província, era Esperança e Porvir No. 1. Ontem, 6, comemorou seu 150º aniversário. Não é qualquer estabelecimento que, com todos esses anos, une, sobe, fortalece e se estabelece. Hoje temos 1800 funcionários e somos um estabelecimento que só prega a inteligência da sociedade e procura os defeitos da sociedade para corrigi-los, para ajudar um pouco mais a melhorar a vida das pessoas”, explicou.
Com 29 anos de Maçonaria, Marcelo Peixoto disse estar orgulhoso e extremamente feliz por ser reeleito como chefe do Grand Lodge para 2022/2025. O rito solene de inauguração pública do diploma de Grão-Mestre do Grão-Mestre sereníssimo, ocorreu nesta quinta-feira, também o vice-presidente da República e senador eleito do Rio Grande do Sul (RS), general Hamilton Mourão, também participou.
“Passei 3 anos como um eminente Vice-Grande Mestre e depois mais 3 anos como Grão-Mestre à frente do conselho, no entanto, é vital para a tensão que você terá que ter o estabelecimento em seu coração, só então você pode fazer muitas coisas e ajudar as pessoas. Nosso propósito é exclusivo para o mundo inteiro, a maçonaria é universal, todos os irmãos só precisam fazer a humanidade feliz. Esse é o nosso princípio”, disse ele.
Composta por homens de todas as raças e nacionalidades – acolhidos pela iniciação e agrupados em alojamentos – a Maçonaria mantém em sua base de apoio, “os quadros para o aperfeiçoamento da sociedade humana, no respeito e no amor ao próximo”.
Para o Venerável Mestre Antônio Lara Marialva Meireles Rondom Júnior, a Maçonaria no Amazonas realiza movimentos efetivos de solidariedade em favor da população amazônica menos favorecida, a união de seus membros.
“Desde o seu surgimento nos cantos da Amazônia, a Maçonaria atua em conjunto com a sociedade por meio de ações filantrópicas, de benevolência, tem uma atuação muito discreta e silenciosa, mas atua de forma constante e decisiva visando a melhoria do ser humano. Tradicionalmente, Esperança e Porvir nº 1 tem uma ação realizada no final do ano que é a entrega das cestas de alimentos fundamentais que fazemos para as famílias mais carentes e todas as quintas-feiras nos reunimos para fazer a entrega frouxa do ‘Sopão da Esperança’ nos fundos da nossa loja na Rua Bernardo Ramos para as pessoas mais carentes. Além disso, também organizamos ocasiões esporádicas como o Dia das Mães, durante as quais realizamos ações filantrópicas, como feijoadas. A sociedade amazônica, disse ele.
Segundo o eminente Grão-Mestre Tufi Salim Jorge Filho, as principais e básicas questões da atividade maçônica na Amazônia giram em torno da liberdade entre os povos, fraternidade, liberdade de expressão, melhoria do caráter humano. Diante disso, ele lembrou o papel básico da Maçonaria. a pandemia Covid-19 para ajudar a salvar muitas vidas na Amazônia.
Durante esse período, os irmãos maçônicos se reagruparam e controlaram para reunir 145 alimentos e suprimentos médicos.
“A maçonaria tem muito desse caráter filantrópico em favor da sociedade. Durante o período de pandemia, doamos materiais hospitalares, coletamos mais de 140 toneladas de alimentos para doação, com o objetivo maior de fazer a humanidade feliz”, disse.
Os maçons acumulados no Teatro Amazonas assistiram na noite de sexta-feira (7) a cenas de uma peça, incentivada por meio do projeto “Livro Vivo”, através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC), na qual foram apresentados esboços. na história do Amazonas que também foram maçons em sua época, como o governador Eduardo Ribeiro e o historiador Mário Ypiranga Monteiro.
Militar, Republicano e Maçom, o governador Eduardo Ribeiro foi apelidado de “O Pensador”. Como a bandeira do Brasil está ligada aos símbolos da Maçonaria, ocorreu-nos que a cúpula do Teatro Amazonas é estilizada, por fora, em referência ao pavilhão nacional.
De forma teatral e cômica, os atores que compõem o projeto da Companhia de Teatro Metamorfoses, “Livro Vivo” contaram a história do teatro, desde seus primórdios, na era de ouro da borracha até os dias atuais, aparecendo a influência dos Irmãos Maçônicos na posição e na Amazônia.
Momentos antes da cerimônia, o Venerável Maestro Antônio Lara Marialva Meireles Rondom Júnior compartilhou com a equipe do EM TIME suas expectativas em relação ao evento.
“O sentimento de todos aqui é de alegria maravilhosa, de alegria, todos estão aqui para celebrar esse sesquicentenário e que mais 150 anos virão com essa força que a Maçonaria possui. Eu me sinto muito reverenciado e tenho uma imensa gratidão a todos os irmãos por terem sido Mestre Venerável nesses 150 anos. Somos parte dessa história que começou lá através de nossos irmãos, através dos marechais do exército. O exército teve uma forte influência na ascensão da Maçonaria”, disse ele.
Os maravilhosos mestres maçons de outros estados notariam a habilidade dos músicos amazonenses da Orquestra Filarmônica da Amazônia, que adornaram o evento.
Após 4 dias de comemorações, a final das comemorações dos 150 anos da história da Maçonaria no Amazonas acontece às 20 horas deste sábado (8), com um grande baile no Centro de Convenções Diamante, na Avenida do Turismo, no Bairro do Tarumã, zona oeste de Manaus.
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