O TJPE, o Estado e outros órgãos criam uma crise para monitorar o Complexo do Curado

Um centro de crise inter-institucional foi criado para monitorar o cenário no Complexo Prisional do Curado, no Recife. Em agosto, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que pede uma série de medidas, decidiu que a população criminosa será reduzida em até 70% até abril de 2023.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a Secretaria de Geral da Justiça (CGJ), o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) e o Departamento de Justiça do Estado assinam o ato conjunto. Esses órgãos trabalham em conjunto desde que as medidas foram solicitadas através do NJC.

Entre os principais transtornos do Complexo do Curado estão superlotação, situações desumanas e degradantes de criminosos e a investigação da cena criminosa de todos os criminosos. O complexo destinava-se a um espaço máximo de 1. 819 presos, mas tinha mais de 6. 500 homens.

Desde julho, os estabelecimentos que hoje assinam a lei que cria o centro de trabalho em crise, estão em discussão e oportunidades para mitigar os transtornos observados no complexo. Ao assinar a ata, todos os representantes dos estabelecimentos reafirmaram seu compromisso.

O Gabinete fornecerá acompanhamento frequente e frequente das medidas emergenciais emitidas por meio do Sistema Interamericano de Direitos Humanos (IAHRS) no que diz respeito às pessoas em situação de desvantagem de sua liberdade no complexo.

“Estamos em busca de convergências para uma crise que ultrapasse os limites de uma instituição solitária. É fundamental ressaltar que tudo é feito com julgamento, ciência e muita seriedade”, disse o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo.

O Presidente também destacou os projetos que estão sendo tomados no âmbito da fórmula judicial do Estado para mitigar os transtornos do Complexo do Curado, como o trabalho conjunto para agilizar os julgamentos e o fortalecimento dos quadros dos tribunais.

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