15/10/2022 16:47, atualizado em 15/10/2022 16:47
Isso foi realizado por meio de cães farejadores que fazem parte do projeto Comprova, criado para combater a oposição à desinformação, do qual a Metropoles faz parte. Saiba mais sobre essa parceria aqui.
Conteúdo investigado: Em um vídeo, um usuário mostra urnas na parede e sugere fraude porque os documentos mostrados nas fotografias mostram o presidente Jair Bolsonaro (PL) com mais votos do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Não há indícios de fraude na primeira circular das eleições de 2022 em um vídeo que circula no Kwai aparecendo em várias urnas (BU) que apontam mais votos para a reeleição do candidato Jair Bolsonaro do que a Luiz Inácio Lula da Silva. No resultado final da primeira circular, o candidato do PT obteve 48,43% dos votos válidos, à frente de Bolsonaro, que registrou 43,2%.
Falso para o Comprova é qualquer conteúdo que seja inventado ou tenha sofrido modificações para substituir seu original e foi intencionalmente vazado para espalhar uma mentira.
Conforme relatado ao Comprova pelos tribunais regionais eleitorais de Minas Gerais (TRE-MG) e do Rio de Janeiro (TRE-RJ), além de especialista em direito eleitoral, embora os documentos apresentados nas fotografias sejam verdadeiros, o fato de Bolsonaro ter obtido mais votos do que Lula em uma urna específica ou no colégio eleitoral não pode ser interpretado como indício de fraude nas eleições.
Não era imaginável identificar a localização exata da gravação. O vídeo circula com a indicação de que foi gravado em Minas Gerais, porém, em pelo menos duas das urnas mostradas, além do voto dos candidatos à presidência, é imaginável ver os nomes dos candidatos ao cargo de governador e senador do Rio de Janeiro. Desde o início do vídeo, o autor das fotografias diz “olha, as fitas ainda estão lá no TRE”.
Impressão de quando é imaginável ver os nomes dos aspirantes a governadores do Rio de Janeiro no vídeo
Em contato com o Comprova, o TRE-MG especifica que as fotografias não foram tiradas como estão. O TRE-RJ demonstrou que os locais de votação mostrados no vídeo são verdadeiros e conformes com as BUs emitidas no estado, mas que não é imaginável identificar. A localização exata da gravação.
O TRE de Minas Gerais e do Rio de Janeiro também explicou que a lei eleitoral previa a disponibilidade de exemplares publicados da BU em bancas visuais nos locais de votação. arquivos multimídia anexados às urnas — mas estão disponíveis para as partes e para a população em geral que, a partir delas, podem conhecer os efeitos oficiais publicados através do Tribunal. . . Nessas eleições, as BUs foram publicadas com um código QR, que só pode ser escaneado através do eleitorado através do aplicativo Boletim na Mão do TSE.
O Comprova investiga conteúdos suspeitos sobre a eleição presidencial mais bem sucedida nas redes sociais. Em 13 de outubro, o post no Kwai teve 120. 000 visualizações, 9561 curtidas e 1204 comentários.
O Comprova entrou em contato com o perfil que postou o vídeo no Kwai, mas não houve reação até a publicação deste teste. A equipe também procurou perfis do mesmo usuário em outras redes sociais, mas não encontrou resultados.
Nós, do Google, informamos qualquer caso de fraude eleitoral em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Também foram revisadas as mensagens da Justiça Eleitoral e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em busca de publicações de desinformação sobre o conteúdo analisado.
Posteriormente, o Comprova analisou todos os anúncios gravados no vídeo e entrou em contato com a assessoria de imprensa do TRE em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. O especialista em direito eleitoral Luciano Hanna também entrou em contato com a equipe.
Por fim, o Comprova tentou tocar no perfil da Kwai, que postou o vídeo e procurou perfis do mesmo usuário nas redes sociais, sem obter uma resposta.
O vídeo analisado mostra um usuário andando por um corredor, onde várias cópias das urnas são mostradas nas paredes com os efeitos recebidos na primeira circular das eleições de 2022 no estado do Rio de Janeiro. No corredor, a parte do vídeo diz que vai “tirar” as urnas das urnas para mostrá-las na gravação. Ele registra seis BIs onde você pode ver o voto ganho por cada um dos candidatos presidenciais. Em cada um deles, Bolsonaro ganhou mais votos do que Lula.
O primeiro BU aparece aos 46 segundos do vídeo. Neste documento é imaginável ver que Ciro Gomes (PDT) recebeu sete votos; Lula, 80 votos; Padre Kelmon (PTB), um voto; Simone Tebet (MDB), treze votos; Vera Lucía (PSTU), uma voz; Jair Bolsonaro, 158 votos; Felipe D’Ávila (Novo), uma voz; e Soraya Thronicke (União Brasil), duas vozes. Segundo o TSE, candidatos que não conseguiram votos nas urnas não comparecem às urnas.
Na cédula no momento, com 1 minuto e cinco momentos de vídeo, a votação foi: Ciro Gomes, votos; Lula, 73 votos; Padre Kelmon, uma voz; Simone Tebet, 11 votos; Sofia Manzano (PCB), um voto; Jair Bolsonaro, 139 votos; Felipe D’Ávila, por duas vozes; Soraya Thronicke, uma voz; e Léo Péricles (UP), uma voz.
Na 3ª enquete apresentada no vídeo, a primeira enquadra o trecho do documento mostrando a contagem de votos para o governador do Rio de Janeiro. Em seguida, registo o número total de votos para o senador e somente depois, após 1 minuto e 27 segundos, a contagem de votos para o presidente é exibida: Ciro Gomes aparece com seis votos; Lula, 74 votos; Simone Tebet, 12 votos; Jair Bolsonaro, 179 votos; e Soraya Thronicke, uma voz.
Na 4ª pesquisa registrada no vídeo (0:01:40), os efeitos foram: Ciro Gomes, dez votos; Lula, 88 votos; Simone Tebet, 14 votos; Jair Bolsonaro, 134 votos e Felipe D’Ávila, um voto. Na 5ª BU (0:01:57), o recorde de nove votos para Ciro Gomes; 97 votos para Lula; dois votos para o Padre Kelmon; seis vozes para Simone Tebet; e 184 votos para Jair Bolsonaro. Por fim, a 6ª pesquisa registrada no vídeo analisado (0:02:14) mostra: Ciro Gomes, com sete votos; Lula, 86 votos; Simone Tebet, 11 votos; Jair Bolsonaro, 189 votos; Soraya Thronicke, por 4 vozes e Léo Péricles, por uma só voz.
O TRE de Minas Gerais, primeiro contatado pelo Comprova, informou que o fato de haver uma discrepância entre o resultado de algumas cédulas e o total não é indício de fraude. votos registrados em todos os locais de votação do país e nos espaços eleitorais estabelecidos no exterior”, disse o tribunal em nota ao Comprova.
Em contato com o Comprova, o advogado e especialista em direito eleitoral Luciano Hanna, membro do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), confirma que a fórmula do código QR das urnas é utilizada para determinar a origem do documento.
No vídeo, no entanto, não é imaginável digitalizar o QR Code dos boletins exibidos, devido ao enquadramento e baixa qualidade das imagens. O especialista diz que, de qualquer forma, aparecer cédulas em um local de votação com resultado diferente do número total de votos em todo o país não é irregular. “A fórmula de criptografia e segurança não permite fraude em nenhum momento”, explica Hanna.
Após a votação concluída, os dispositivos eletrônicos de votação imprimem até cinco cópias das urnas, que mostram todos os votos registrados neste dispositivo no dia da eleição. De acordo com o TSE, todas as urnas devem arcar implicitamente com a data da eleição, identificar o município, o domínio e a estação de votação em que foram lançadas, e implicar a data e hora da conclusão da votação, o código de identidade do dispositivo eletrônico de votação que o emitiu, o número de eleitores elegíveis, o número de eleitores que se apresentaram para votar e quantos podem simplesmente não ser conhecidos através da biometria.
Todas as cópias das BUs publicadas possuem um QR code, que pode ser escaneado com uma câmera de celular através de qualquer eleitor através do aplicativo oficial TSE Boletim na Mão. Ao ler este código, é possível verificar a autenticidade do boletim informativo.
No entanto, a contagem oficial dos votos através do TSE não se baseia nas urnas, mas na leitura de arquivos multimídia que contam os efeitos diretamente das urnas eletrônicas. O titular do resultado é uma espécie de memória USB conectada a toda a urna e possui uma série de travas eletrônicas de segurança para que apenas os sistemas desenvolvidos através do próprio Tribunal Eleitoral possam identificar e ler os arquivos contendo os efeitos da votação. Assim, os inquéritos servem como forma de conhecer e comparar os efeitos fornecidos ao TSE por meio dos arquivos de inquérito.
Em recente verificação sobre o tema, o Comprova mostrou que, das cinco cópias das BUs publicadas, duas são enviadas ao local de votação culpados do segmento, uma cópia é exibida na sala do segmento onde a votação foi realizada e as outras duas cópias podem ser entregues aos inspetores do partido que acompanham a investigação. para a imprensa ou para o ministério público. Aplicação de efeitos
Conforme relatado ao Comprova, por meio do TRE de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, a disposição do BU publicada no segmento eleitoral está de acordo com a legislação eleitoral, nos termos do artigo 107 da Resolução TSE 23. 669. O texto especifica que “ao final da obra, o presidente da mesa e a tabela de recebimento de recibos colocarão uma cópia da urna (UB) em posição visual do segmento”.
O Comprova investiga conteúdos suspeitos que viralizaram nas redes sociais relacionados à pandemia, às políticas públicas do governo federal e à eleição presidencial. Logo após a primeira circular da última eleição presidencial, várias publicações fizeram falsas insinuações sobre fraude na contagem de votos, posição que também foi propagada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro em outras ocasiões. Conteúdo falso, enganoso ou fora de contexto sobre a contagem de votos pode criar suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral, prejudicando as eleições, estabelecimentos e democracia brasileiras.
A empresa Aos Fatos também investigou cédulas das urnas mostradas em vídeo que não vêm de MG e não resultam em fraude. a contagem do TSE era falsa e que o total de votos para cada 12% dos votos contados na primeira circular também não é um indício de fraude.
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