Oferecendo um olhar sobre diversidade e descolonialidade, o Paço do Frevo participa, entre terça-feira (20) e 25 de setembro, da 16ª Primavera da museums. In programação, visitas à mídia, oficina, exibição de filmes, debates e passeios especiais. Sob o tema “Independência e Museus: Mais Cem, Mais Histórias”, a semana, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), renova as perspectivas com as comemorações do Bicentenário da Independência. No Paço, o tema da Primavera dos Museus é “Independência: mais duzentos – Descolonizando o olhar”.
A Primavera dos Museus é uma temporada anual de ocasiões em que museus, instituições de memória, espaços e centros culturais de todo o país anunciam atividades em torno do mesmo tema. Mais de 700 espaços estarão oferecendo atividades voltadas à diversidade cultural, liberdade de pensamento, inclusão e pluralidade de relatos e interpretações.
Lembrando que os museus são equipes difíceis para a estruturação de histórias e, de certa forma, contribuem com o conceito de identidade que o outro tem de si mesmo, o coordenador de educação do Paço do Frevo, Carlos Lima, afirma que é obrigatório romper com padrões seguros de compreensão e fazer com que aqueles que ainda não estão bem fornecidos e renegados nas histórias narradas. No Paço, acreditamos que para construir os próximos duzentos anos de independência, é essencial descolonizar nossas perspectivas, nos abrir às diversidades para não vivermos conectados aos modelos que nos dão e, com isso, criar nossos próprios modelos. Frevo nos ensina”, diz ele.
Também discutirá o caráter social, histórico, político, cultural e artístico dos ritmos como métodos de independência concebidos através de equipes para as quais a independência formal não significou uma mudança significativa. A oficina acontecerá das 14 às 16 horas na sala da tesoura. As inscrições devem ser feitas neste formulário.
Nesta terça (20) e quinta-feira (22), às 15h, haverá uma parada mediada no “Frevo e Maracatu: o som, a fé e a festa”, itinerário que visa unir Frevo e Maracatu através da exposição de El Largo Plazo del Palacio. Os passeios guiados têm preço de entrada para o espaço cultural, R$ 10 (completo) e R$ cinco (médio) – às terças-feiras, a entrada é gratuita.
Com base nos dados coletados, a Secult/PE deve formular e implementar políticas públicas para integrar e inspirar os museus de Pernambuco, com regras e movimentos estabelecidos de forma democrática e participativa por meio de estabelecimentos museológicos. O acesso à plataforma é flexível, frouxo e colaborativo, permitindo que o registro do museu seja feito de forma voluntária através dos estabelecimentos interessados. Os conhecimentos produzidos através da fórmula podem ser acessados e extraídos na forma de uma planilha, através de filtros e cruzamentos, de acordo com o interesse do usuário, e remodelados em uma fonte de estudos ou publicações no palco dos Museus do Estado.
O seminário sobre fórmulas dos museus estaduais, entretanto, contará com a participação de Renata Cittadin, museóloga, diretora da fórmula dos museus estaduais de São Paulo, e Lucienne Figueiredo dos Santos, superintendente de museus da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. Rio Janeiro. Além do Paço, o Museu da Abolição faz parceria com a Secult/PE para o evento.
Os interessados em registrá-lo no usuário podem se cadastrar previamente através de um link que estará disponível nos próximos dias através da Secult/PE. Outra opção é chegar ao Palais a tempo, dependendo da capacidade do quarto. , que tem capacidade para 40 pessoas. Quem desejar pode aderir à modalidade online, com uma área de participação e debate, solicitando acesso através da plataforma Google Meet neste link.
A Estação Museus é uma iniciativa da Rede de Museus de Pernambuco, formada por educadores e gestores de museus e equipamentos culturais do Estado, realizada em colaboração com a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife (Setur-L), Olha! Recife, Recentro, Superintendência Estadual de Atendimento à Pessoa com Deficiência (Sead) e o projeto PE Conduz. Os links para participar serão publicados esta semana no Olha!Em Recife.
No sábado (24), às 16h30, haverá um debate cinematográfico com a exibição do documentário “Caboclinho” – Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC). A ocasião é aberta ao público com a exibição do curta-metragem O filme continuou através de um momento de compartilhamento de percepções e debates de agendas decolonias.
O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, realizada por meio da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Prefeitura do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura, e controlada por meio do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Graças à lei federal sobre incentivos culturais, conta com o patrocínio majoritário do Instituto Cultural Vale, papel majoritário do Grupo Ultra, o patrocínio da rede e white martins. Tem a do Grupo Globo, Pernambucanas e Chevrolet Serviços Financeiros, e a cultural do Itaú Cultural e Porto de Suape.
SERVIÇO
Independência: mais duzentos – Descolonizando o olhar
20, 21, 22, 24 e 25 de setembro
14h às 16h, na sala da tesoura/Paço do Frevo
Inscrição através do formulário
acesso gratuito
15:00
Entrada para Paço do Frevo – R$ 10 (completo) e R$ 5 (médio)
Lançamento da Plataforma de Museus de Pernambuco e seminário sobre Sistemas De Museus Estaduais
15h, no Paço do Frevo, com formato híbrido
acesso gratuito
Visita guiada “Frevo e Maracatu: som, religião e festa”
15:00
Entrada para Paço do Frevo – R$ 10 (completo) e R$ 5 (médio)
13:00 às 17:00 – Estação Museu – Circuito Mira! recife a pé
Itinerário: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) – Caixa Cultural – Paço do Frevo – Cais do Sertão
Rota 1: Espaço científico / Museu do Estado de Pernambuco
Itinerário 2: Museu Murilo La Greca / Instituto Ricardo Brennand
Partida: Paço do Frevo
inscrições já feitas para aqueles que estão inscritos no programa
14h00 às 17h00 – Estação Museu – Circuito de Recifes de Bicicletas
Itinerário: Paço do Frevo / Casa do Carnaval / Museu Afro / Museu de Arte Popular
Roteiro: Atelier Francisco Brennand / Museu do Homem do Nordeste