Cerca de 900 mil pessoas em Santa Catarina estão inseguras em Santa Catarina, segundo dados da 2ª Pesquisa Vigisan, divulgada na semana passada, em todo o estado. A pesquisa abrange o período de novembro de 2021 a abril de 2022.
A revisão divide a confiança dos alimentos em 3 níveis:
Na Saúde Catarina, um levantamento da rede Penssan indica que outras 2,1 milhões de pessoas sofrem de IA leve (insegurança alimentar); Mais 558. 000 pessoas com IA moderada e mais 338. 000 pessoas com IA grave.
A publicação recomenda que os dados estaduais sejam analisados agrupando a severa burocracia máxima da IA (Severe Moderada) em uma única categoria de análise, o que significa unir famílias com quantidade alimentar inadequada (dieta inadequada) com famílias que obviamente já estão em estado de fome.
Assim, é imaginável dizer que em Santa Catarina havia mais 896 mil pessoas em estado de fome naquela época.
Do total, 59,4% das famílias estavam em SA (Food Security). Outros 28,4% estavam em situação de Ligeira FI (Insegurança Alimentar); 7,6% com IA moderada e 4,6% com IA grave.
De acordo com a professora Dr. Cristine García Gabriel, do Departamento de Nutrição da UFSC, membro da Rede PENSSAN e líder da TearSAN (Rede de Articulação para o Fortalecimento da Segurança Alimentar e Nutricional), a região Sul registrou um resultado inteligente, alimentos graves, maior desconfiança em Santa Catarina.
“Mesmo a região Sul tem características favoráveis [9,9% de IF grave], o estado de Santa Catarina, por exemplo, se destacou negativamente pelo acúmulo na prevalência de grave falta de confiança alimentar (fome) em um momento de declínio nacional (2004-2013)”, explica.
O professor alerta que na região Sul houve um lento aumento de todos os graus de insegurança alimentar, entre 2013 e 2022.
“Enquanto em 2013 a região Sul tinha 14,9% das famílias em situação de insegurança alimentar, esse percentual atinge cerca de uma parte das famílias em 2022. E quando olhamos em particular para o cenário de fome, é alarmante ver que, no mesmo período, o percentual passou de 1,9% para 9,9% das famílias, o que representa mais de 3 milhões de pessoas famintas”, diz o professor.
Segundo o professor, para responder a essa pergunta, cabe ressaltar que o Brasil relata fortes desigualdades regionais, que têm aumentado desde 2016.
“Especialmente a partir de 2019, começa no país um procedimento de desmonte e extinção de políticas públicas e mecanismos de cobertura social, agregando similares ao acesso aos alimentos”, disse.
O médico nutricionista acredita que esse desmantelamento relacionado à longa era da pandemia tem irritado a fome em todo o país.
A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) publicou dados sobre o exame em texto com a pesquisa do coordenador geral do NECAT (Núcleo de Estudos de Economia de Santa Catarina) e professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais e do programa de pós-graduação. Formado em Administração de Empresas, Lauro Mattei.
Na análise, Mattei aponta que o estudo mostra que a fonte de renda das famílias brasileiras continua sendo um fator determinante para a segurança alimentar. Segundo ele, cerca de 37% das famílias inseguras com alimentos apresentavam uma média consistente com a fonte de renda per capita de até a parte do salário mínimo proporcional ao salário mensal.