A edição impressa do jornal Le Monde deste domingo apresenta um editorial sobre como “as ameaças de Jair Bolsonaro à democracia no Brasil são de projeto político”.
Assinado pelo professor de história Odilon Caldeira Neto, o texto mostra como a “estratégia do presidente brasileiro, candidato à reeleição, está enraizada no antigo sistema de preços de extrema-direita do país, enquanto as novas estratégias da extrema direita “global”.
O artigo do jornal Libération sobre o eleitorado brasileiro que votará de estômago vazio indica que a fome, que afeta um em cada sete habitantes, piorou desde a pandemia. “Enquanto Jair Bolsonaro nega os números, Lula se prepara para retomar sua política anti-pobreza outrora bem sucedida”, escreveu o jornal, observando que “os casos existentes são muito menos favoráveis”.
O jornal Le Figaro publica que os brasileiros vão às urnas sob a influência das últimas pesquisas de intenção de voto publicadas neste sábado (1º), que dão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva um mérito (50% dos votos válidos) sobre o atual presidente do país, Jair Bolsonaro (36%). O texto acrescenta que é concebível que a eleição seja decidida em 1º turno.
FranceInfo alerta para como, no Brasil, o lobby evangélico se estabeleceu no poder. O texto cita o documentário “Jair Bolsonaro, algum outro Brasil”, transmitido pela França 5. E descreve como, através da estimulação do departamento e da manipulação da arte da provocação, “o político de extrema-direita não surpreende desde sua eleição em 2018, com discursos provocativos sobre ditadura, mulheres, homossexualidade, armas e a pandemia. Divida como nunca antes um Brasil já muito frágil e desperte seus velhos demônios. “
A página online França 24 apresenta as eleições no Brasil como um momento histórico para o país. O texto especifica que o Brasil, a maior democracia da América Latina, vai se deliciar em horas decisivas neste domingo com a primeira circular de uma eleição presidencial excessivamente polarizada, com a entre o favorito da esquerda Lula e o excessiva direiista Jair Bolsonaro.
“Esse é um ponto de virada na história do Brasil: 156 milhões de eleitores são chamados a votar (. . . ) em uma eleição presidencial sob máxima tensão, que pode ver o ex-presidente de esquerda Lula eleito na primeira circular e Jair Bolsonaro rejeitar o veredicto das urnas”, contextualiza o artigo.