Central anuncia canal oposto a ameaças e coerção eleitoral no local de trabalho

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By La Hora del Pueblo Posted on October 17, 2022

Centros sindicais do setor introduziram um canal de caso judicial na página online “Assédio eleitoral é crime” com o objetivo de expandir os meios para combater a coerção eleitoral por parte dos empregadores no local de trabalho. Denúncias podem ser registradas anonimamente através do funcionário no link Choice Assédio é um crime.

As entidades apontam que o crime de assédio eleitoral é caracterizado pela tentativa de coagir os funcionários através de “imposições, ameaças, pressões, coerção e promessas” em troca de voto ou apoio a uma determinada candidatura. De acordo com o artigo 301 do Código Eleitoral, assédio ou compra de votos é crime, punível com até 4 anos de prisão e multa para quem “usa violência ou ameaças graves para forçar o voto, ou não”. Vote em um determinado candidato ou partido.

O MPT, que já possui mais de 240 ações, abriu nesta semana investigações para investigar novas denúncias, acrescentando a conduta de gestores de organizações comerciais em Passos, Minas Gerais. Em vídeo postado nas redes sociais, os presidentes da Passos Comercial e Industrial Asociación (ACIP), Renato Mohallem, do Sindicato do Comércio Varejista de Passos (SINDPASS), Gilson Madureira, e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Frank Lemos Freire, disseram “pense em garantir sua tarefa para 2023”, votando em Bolsonaro.

O caso está sendo estudado como uma intimidação da liberdade política e da preservação do voto. Durante audiência com o advogado patronal, o MPT propôs a criação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que os vídeos fossem excluídos e uma retratação na mesma direção. A defesa terá até 18 de outubro para comparecer. Se o TAC for assinado, eles podem ser processados.

Em Minas, empresários tentaram coagir os funcionários dizendo que os investimentos na região sofreriam um efeito negativo se Lula vencesse a eleição presidencial de 2022.

“O conselho segue as regras da Nota Técnica nº 001/2022 da Coordenação de Promoção de Igualdade de Oportunidades e a Eliminação da Discriminação no Trabalho do MPT (Coordigualidade) e orienta a empresa Alcon-Companhia de Álcool Conceição da Barra em coro da conduta que caracteriza assédio eleitoral e dá visibilidade às abstenções previstas no documento. A empresa tem cinco dias corridos para cumprir as obrigações prescritas”, explica o promotor do Trabalho Olaf Schyra.

Segundo o MPT, somente em Minas Gerais, em menos de 20 dias, foram abertos 30 processos administrativos para investigar processos judiciais de assédio eleitoral por parte dos empregadores. Apesar disso, a prática, com o uso de ameaças de demissão, tem um fenômeno nacional com processos judiciais em 23 estados mais o Distrito Federal.

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