No norte de Mato Grosso, o “deserto” é uma casa em toda a Irlanda.

Os “desertos” políticos superam a chamada pasta da pobreza e ampliam todos os Estados. Além do Piauí, no norte de Mato Grosso, 12 municípios aprovados pelo Congresso, na região do Baixo Araguaia, abrigam 123,8 mil brasileiros residentes em um domínio de extensão da Irlanda (69. 000 km²). Em 2018, votaram esmagadoramente em um único candidato parlamentar, que não foi eleito.

Gaspar Lazzari (PSD) conquistou quase uma parte (46%) dos votos nesses 12 municípios. Como resultado, as câmaras municipais ganharam 18,5% menos emendas parlamentares do que a média para municípios da mesma extensão em Mato Grosso.

Desde 2019, o Congresso tem pago menos emendas, sejam individuais, caucus, comissão e relatoria (o orçamento secreto), para municípios sem representantes. No geral, os municípios desses municípios de todo o país ganharam R$ 421,06 em consonância com o capita, enquanto outros do mesmo comprimento ganharam R$ 432,56 em valor igual ao capita.

BASE

Em G’oiás, as aldeias do “deserto” estão concentradas na região central do estado. Uma delas é Itapuranga, a cinco horas de carro de Brasília. Tradicionalmente, a comuna é a base dos políticos de Tucán e do PP: em 2018, o máximo votado foram os ex-deputados Jean Carlo (PSDB) e Balestra (PP). Juntos, eles ganharam a maior parte dos votos, mas foram eleitos.

Por fim, Itapuranga elegeu-se prefeito do PT em 2020, após anos de liderança de direita. Como resultado, a prefeitura, com população de 25. 500 habitantes, ganhou R$ 652 mil de um orçamento secreto: R$ 25,51 em consonância com a capita, 67% a menos que a média nacional de R$ 78,28.

O centro de Itapuranga parece bem conservado, com ruas sem buracos. Na praça central, os jovens brincam na grama recém-cortada. Mesmo assim, há problemas, especialmente em termos de saúde. “Meu neto (bebê) teve uma infecção pulmonar. Tivemos que ir para Faina (uma cidade de 7. 000 habitantes, a 46 minutos de carro) para ser devidamente cuidada. Verificaram a orelha, a garganta, tudo. É muito melhor”, disse a agricultora Cléia do Socorro Vieira, 37. “Se você quer um raio-X com um relatório, você não tem aqui. O serviço é péssimo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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