Mato Grosso intensifica seus movimentos contra crimes ambientais

Mato Grosso intensifica ação contra crimes ambientais (Foto: Victor Moriyama/Greenpeace/Divulgação)

O governo de Mato Grosso apresentou hoje (4) o primeiro nível da operação para reprimir crimes ambientais que realiza todos os anos no estado. Coordenada por meio dos bombeiros, a chamada operação Abafa Amazônia 2022 conta com a participação de agentes de diversos órgãos estaduais, além de membros da Força Nacional de Segurança Pública.

Pelo menos 40 servidores estão no primeiro nível de operação, concentrados na região norte do estado. Mais duas etapas estão previstas até o final do ano em outras localidades. A proposta é acentuar ações abertas, ampliando o controle contra o uso não autorizado do fogo, especialmente quando usado para transparência de bens pessoais.

Segundo o comandante da operação, Juciney Rodrigues, os pontos de máxima sensibilidade, com a concentração de hotspots, já foram mapeados via satélite.

“Assim como os espaços onde houve remoção da vegetação”, disse o exército no rito do lançamento da operação, no batalhão de emergência ambiental do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá.

De acordo com o comandante-geral da corporação, coronel Alessandro Borges, o trabalho de identificação e prisão de culpados de crimes ambientais no estado foi precedido por ações de gestão e prevenção.

“Mato Grosso fez um trabalho muito inteligente esse ano. Ele mobilizou tudo e investiu muito para que possamos ter um quadro de prevenção, educação ambiental, gestão e fiscalização preventiva. Ele então pintou para combater o desmatamento e incêndios florestais. Agora chegou a hora de quem insiste em não respeitar as regras, as leis ambientais, a serem responsabilizadas”, disse o coronel.

Desde o início deste ano, os órgãos estaduais já aplicaram R$ 287 milhões em multas decorrentes do uso anormal do fogo. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, com o início da operação, o ripassr tende a ser ainda maior. “O conceito agora é 0 tolerância a crimes ambientais. Vamos deixar pra lá”, disse ele.

Lar de 141 dos 772 municípios que compõem a chamada Amazônia Legal, Mato Grosso estabeleceu legislação que restringe o uso de chaminés em espaços rurais até 31 de outubro, devido à ameaça potencial de chaminés selvagens. Em espaços urbanos do estado, o uso da lareira é proibido durante todo o ano.

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