O primeiro debate entre os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul na atual rodada, marcado para a noite de segunda-feira (17), foi caracterizado pela saída de Capitão Contar (PRTB), forçando Eduardo Riedel (PSDB) a ceder seu controle de propostas apenas para o eleitorado.
No início do debate, o mediador do jornalista André Luiz Azevedo lamentou a ausência de Contar, que relatou a ausência menos de duas horas antes do início, e em 14 de junho o debate foi acordado, com a confirmação de qualquer um dos candidatos.
“Precisamente, às 18h18 ganhamos um e-mail dos assessores do Capitão Contar informando que ele não participaria do debate, vale ressaltar que esta é a primeira vez na história recente de Mato Grosso do Sul que um candidato não participa de um debate, que é um espaço democrático e temos todos os relatórios que provam isso” O jornalista concluiu.
Com a desistência do deputado estadual, a dinâmica do confronto, organizada pelo site Dom Ar, teve que ser modificada. As perguntas e questões que seriam dirigidas a Contar foram levantadas por meio da Ouvidoria, mas permaneceram sem resposta. Aqueles que supostamente foram feitos a Eduardo Riedel foram todos executados e respondidos.
Opinião – Riedel descreveu a atitude do adversário como desrespeitosa. “Covardia com a democracia e com os outros deste Estado. Ele mostra o perfil, o caráter e a forma como você vai realizar suas atividades. Você não vai ser governador, porque eu vou ganhar a eleição. Mas se você tem responsabilidade executiva, como você vai liderar?É muito confuso participar desse procedimento com esse tipo de atitude. Mas esse é o perfil do adversário”, disse ele.
Entre as perguntas feitas, o candidato tucano defendeu a ampliação de tarefas com qualificação profissional; expansão econômica com a diversificação de seu estilo e planos de expansão; sob pressão a importância da parceria com o setor pessoal para a criação de tarefas; Estruturando forças de segurança com trabalho de fronteira e inteligência.
Confiante em sua vitória e também na reeleição do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), Riedel insistiu que ampliará alianças frutíferas com Bolsonaro em favor de Mato Grosso do Sul, em espaços como infraestrutura, ferrovias e rota bioceânica. O candidato lembrou ainda que tinha uma aliança inteligente com a União quando era secretário de Governo de Infraestrutura.
Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for eleito, o candidato tucano garantiu que trabalhará da mesma forma para que Mato Grosso do Sul continue no caminho do desenvolvimento. “Estaremos em posição de governar de qualquer forma, quem vencer terá a presidência com sua responsabilidade. Quem estiver em Brasília terá que respeitar o Estado que tem a expansão mais rápida do Brasil e a terceira menor taxa de desemprego”, disse.
Ao final do “debate”, Eduardo Riedel confiou que irá a todas as reuniões agendadas para trocar conceitos e fornecer seu plano de governo para o Estado. “Eu passo para todos os debates. Não vou mudar minha atitude. Se ele responder perguntas sobre Mato Grosso do Sul em entrevistas, ele não está em condições de passar pelo estado”, concluiu.
No início da noite, Contar disse aos seus seguidores que participaria das palestras e debates programados.