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O músico e empresário Patrick Abrahão, marido da cantora Perlla, foi preso nesta quarta-feira (19) em uma operação conjunta da Polícia Federal, Federal e da Agência Nacional de Mineração, contra um esquema de pirâmide monetária estrangeira envolvendo criptomoedas que atingiu 80 países
Segundo pesquisas, desde 2019, a rede de Patrick atingiu mais de 1,3 milhão de pessoas, acumulando um prejuízo de R$ 4,1 bilhões. Patrick Abraão é preso em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.
Seis mandados de prisão preventiva contra os líderes da organização criminosa e mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande/MS, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Maranhão e Santa Catarina.
Os agentes também estão executando US$ 20 milhões em pedidos de resgate e apreendendo dinheiro de contas bancárias, imóveis de alto perfil, gado, veículos, ouro, joias, artigos de luxo, uma mina de esmeraldas, lanchas e ativos cripto de propriedade americana. Investigação física e legal.
A investigação teve início na cidade de Dourados/MS em agosto de 2021 com dois dos investigados acusados do fato, quando seguiam para a fronteira com o Paraguai com escolta armada. Na abordagem foram encontradas esmeraldas avaliadas em US$ 100 mil que estavam escondidas e não tinham origem legal, já que foram apoiadas por meio de uma fatura cancelada.
A investigação, com grande uso das redes sociais, marketing, reuniões em diversos estados e países, lotes de “líderes de equipe” regimentados, além do projeto e de uma entidade dedicada pertencente a um deles, atuaram para elevar o orçamento e, assim, gerenciar uma empresa que apresentou pacotes de investimentos/contribuições financeiras de US$ 15 a US$ 100 mil, com a promessa de lucros diários em percentuais muito altos.
Por meio de sites e programas mantidos nas redes sociais, a organização criminosa prometeu que os investimentos se multiplicariam em receita, o que poderia atingir até 20% mensais e mais de 300% ao ano, por meio de transações cripto. -Mercado de ativos para supostos “traders” a serviço da empresa, que serviria para multiplicar o capital investido e, além disso, incitar aqueles que entrariam na empresa para atrair novos investidores, em um mecanismo chamado de “binário”, proporcionando ganhos percentuais consistentes sobre os valores investidos por meio de novas corporações que foram extraídas através do programa.
A prática ilícita tornou os crimes mais complicados, cobrindo supostos investimentos resultantes dos lucros das minas de diamantes e esmeraldas que a empresa supostamente tem no Brasil e no exterior, no mercado de vinhos, viagens, em uma usina solar e em uma usina de reciclagem, entre outros.
Posteriormente, eles criaram duas criptomoedas, introduzidas através da organização criminosa no final de 2021, sem qualquer apoio monetário. A manipulação de mercado é conhecida por fixar artificialmente o preço de uma das moedas em 5500% em apenas 15 horas, com um pico de até 38 000% nos últimos dias. Tudo isso para manter a pirâmide de moeda nos negócios o maior tempo possível, já que as criptomoedas também foram usadas para pagar investidores.
Eles também usaram muita ostentação nas redes sociais, com milhões de fãs em todo o mundo provando seu sucesso privado e de investimento, com estrangeiros em Dubai, Cancun e Europa.
Para movimentar o dinheiro, foram utilizadas as contas bancárias dos entrevistados, empresas fictícias, familiares, bem como terceiros ligados à organização, que inclusive contaram com o auxílio de uma entidade devota que sozinha controlava mais de 15 milhões de reais. para atrair investidores, para esconder e lavar fundos.
Durante a pirâmide cambial e com a prisão de um dos líderes em Cuba, os “fundadores” da organização pararam de pagar as quantias aos cubanos sob o pretexto, publicado nas redes sociais, de que o governo cubano havia impedido a corporação de ajudar o país. . Posteriormente, dado o volume de dinheiro roubado através do esquema do golpista, a investigação passou a impor dificuldades na emissão de notas fiscais aos investidores lesados e, para garantir seus lucros, passou a identificar longos períodos de reembolso, o que impediu a retirada dos valores contribuídos. através de investidores.
A investigação mostrou que a investigação combinou um “ataque hacker”, um esquema que foi bem implementado no final de 2021, no qual os líderes da organização criminosa alegaram uma enorme perda monetária com as ações e retiveram dinheiro de todos os investidores sob esse pretexto. propondo a suspensão de todas as contas por falta de auditoria monetária.
Meses depois, comunicaram a conclusão da auditoria e anunciaram uma reestruturação da empresa, a manutenção do esquema e a migração para uma nova rede, para que os investidores fizessem novas contribuições e continuassem a atividade, com ameaças do “CEO” da empresa que processou ou registrou os boletins de ocorrência seria identificado, perseguido e não receberia qualquer quantia investida em retorno.
Os réus responderão, na medida de suas responsabilidades, pela prática de crimes organizacionais, crimes contrários à fórmula monetária de autorização de operação, fraude cambial, lavagem de dinheiro, usurpação de bens mineradores da União, desgaste da investigação, exploração ou extração de autorização de recursos minerais, licença, concessão ou licença competente, deturpação e apropriação indébita por meio de fraude eletrônica.
As consequências agregadas máximas juntas podem ser de até 41 anos de prisão, sem prejuízo da perda de bens e multas ambientais e fiscais que são determinadas.
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A Associação Henry Borel, um estabelecimento criado para ajudar jovens e adolescentes vítimas de violência, foi oficialmente inaugurada no Rio de Janeiro.
O músico e empresário Patrick Abrahão, marido da cantora Perlla, foi preso nesta quarta-feira (19) em uma operação conjunta através de. . .
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