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By La Hora del Pueblo Posted on October 22, 2022
O governo Bolsonaro cortou 87% da distribuição de leite para famílias em situação de extrema pobreza interna no Nordeste e Minas Gerais. Segundo reportagem de Carlos Madeiros, do portal Uol, com base em dados do Ministério da Cidadania, o drástico alívio registrado entre janeiro e agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
A doação de leite é feita como componente do programa Alimenta Brasil de combate à fome e atende a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que abrange os nove estados da região Nordeste e norte e nordeste de Minas Gerais.
A região, onde vivem parte das 20 milhões de famílias que obtiverem Auxílio Brasil, sofre o maior grau de desconfiança alimentar do país. Segundo o conhecimento do Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, no Nordeste, mais de 9,8 milhões de famílias vivem em situação de extrema pobreza, ou seja, com fonte de renda consistente com a capita de até R$ 105. Todos podem tirar proveito das vantagens.
Com o alívio do programa, até agosto desse ano, foram investidos apenas R$ 7. 453. 265,22, quase parte do total destinado ao programa somente em novembro de 2021, quando foram investidos R$ 13. 192. 481,34.
Da mesma forma, em agosto deste ano, 54 fabricantes venderam um total de 236 mil litros de leite ao governo. Até outubro de 2021, havia 4. 443 produtores de leite e 5,9 milhões de litros de leite. No seu auge, entre 2011 e 2012, o programa contava com 28 mil fabricantes promovendo leite ao governo federal.
Segundo a crônica, para se adaptar aos cortes, municípios e estados tiveram que se adequar ao número de famílias beneficiárias ou ao número segundo a família. Em casos máximos excessivos, deixaram de oferecer alimentos este ano, como no Ceará. Sem o leite fornecido através do programa, não só as famílias foram afetadas, mas também os hospitais foram prejudicados.
O governo do Ceará informa que não recebeu, até setembro, nenhum movimento federal e só poderia lançar o programa em janeiro e fevereiro para o restante dos recursos do ano de 2021. Em janeiro deste ano, o governo Bolsonaro não comprou um litro de leite.