Cientistas políticos comparam controle estatal entre Riedel e Contar

No próximo domingo, 30 de outubro, o eleitorado de Mato Grosso do Sul irá às urnas para eleger o novo governador entre os candidatos Eduardo Riedel (PSDB) e Capitão Contar (PRTB). Nesse sentido, a reportagem do jornal Correio do Estado pediu aos políticos cientistas Daniel Miranda, Tércio Albuquerque e Tito Machado que analisassem as principais diferenças entre eles no trânsito pelo Estado durante os próximos 4 anos.

 

Além disso, os três cientistas políticos também fizeram uma comparação do que seria o namoro entre Riedel e Contar se o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fosse o vencedor das eleições do próximo domingo. ou na ocasião em que o vencedor é o atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL). Também projetaram quais seriam os reflexos de Mato Grosso do Sul na situação em que Lula é presidente ou na situação em que Bolsonaro permanece no cargo.

 

Para o cientista político Daniel Miranda, em relação à diferença de gestão, no caso de Capitão Contar, não se sabe porque, no caso de Eduardo Riedel, já sabemos que será uma continuação do estilo seguido pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ou seja, investimentos em projetos estratégicos primários na área de infraestrutura, seja para gerar mais empregos ou porque favorecerá a produção agrícola. sendo a consolidação da Rota Biooceânica o símbolo maravilhoso.

 

“No que diz respeito ao Capitão Contar, ainda não é imaginável ter um conceito do que se pode esperar de sua gestão, pois não temos dados sobre qual será sua equipe de secretários, nem em que direção ela é proposta. “Como Mato Grosso do Sul é um estado pequeno e com estrutura econômica não verificada, o candidato do PRTB não poderá evitar muito do fato inevitável do peso do agronegócio”, disse Miranda.

 

Ele acrescenta que, portanto, acredita que Contar levará a uma gestão não muito diferente da gestão existente do ponto de vista da política econômica, com foco na obtenção de melhor infraestrutura e na criação do dispositivo governamental do agronegócio. “Agora o bolsonarismo surgiu com uma cultura cultural muito forte. e um cronograma ético e, talvez, uma grande mudança, se houver, será em termos de políticas voltadas para minorias, cultura e educação”, disse ele.

 

No plano do governo conter, segundo o cientista político, planeja-se aumentar o número de escolas cívico-militares, mas não é imaginável saber como esse tipo de tarefa realmente progredirá. “No entanto, sabemos que, para o Bolsonarismo, essa caixa de ação é muito relevante, então acho que, talvez, a grande novidade estará nos espaços de políticas voltadas para minorias, cultura e educação”, disse.

 

 

Por outro lado, segundo Daniel Miranda, capitão Contar, que tem um discurso anticorrupção muito forte, merece buscar fazer, na medida do possível, o que o presidente Jair Bolsonaro fez no primeiro momento de tomar posse, ou seja, fazer nomeações para os ministérios de nomeação sem muita ligação com partidos políticos. “No entanto, isso durou pouco, pois Bolsonaro abraçou temporariamente os políticos do Centrão, porém, no caso dos governadores, eles têm mérito na presidência da República. , porque eles têm maior força sobre a força legislativa ou outros órgãos”, reflete.

 

Ele lembrou que, no caso do presidente, o Congresso Nacional é muito mais poderoso perante o Chefe do Executivo do que a Assembleia Legislativa está diante do Governador. “Então ele terá alguma liberdade para montar seu secretariado e, como ele promete, esses serão nomes técnicos, ele merece dar uma olhada para fazê-lo. Agora, que prazer ele dará à sua gestão, se ele será mais centralizador ou menos centralizador, não é imaginável dizer isso, porque ele nunca ocupou o cargo de chefe. do Executivo municipal ou estadual”, enfatizou.

 

O cientista político Tércio Albuquerque destacou que existem condições muito especiais nesta 2ª circular das eleições porque temos dois candidatos ao cargo de governador que partem para o mesmo candidato à presidência da República que é Jair Bolsonaro. “Em teoria, Bolsonaro é neutro, mas Riedel tem uma vantagem, que é a da senadora eleita Tereza Cristina (PP). Nesse sentido, a diferença básica é que o Capitão Contar não tem experiência administrativa ou política”, disse.

 

Ele acrescentou que o Capitão Contar tem apenas um breve mandato legislativo como deputado estadual e ser definido como parâmetro para adquirir sabedoria do funcionamento de um dispositivo administrativo do Executivo estadual. “Especialmente em Mato Grosso do Sul, que tem um orçamento multimilionário, há muitos transtornos políticos que querem ser resolvidos e, obviamente, o Contar não tem nada a ver com essa questão”, disse.

 

Na opinião do cientista político, Riedel, com todo o tempo em que trabalhou ao lado do governador Reinaldo Azambuja aliado às suas atividades empresariais no setor privado, bem como antes da Famasul e do Sebrae/MS, ter muito mais experiência administrativa e política. “Enquanto vivia no governo estadual, ele fez vários esforços políticos visando sua candidatura a governador a longo prazo. É muito mais percebido que o controle do Estado seria maior nas mãos de Eduardo Riedel do que nas mãos do capitão Contar”, disse.

 

Para o cientista político Tito Machado, a diferença entre a gestão de Eduardo Riedel e a do Capitão Contar é que este último é capitão do exército e, no contexto político, seria um aventureiro. Ele tem sido, de alguma forma, envolvido na política, não diretamente, mas no jogo político. Ele já tem alguma experiência no setor político e capacidade para assuntos políticos, enquanto a Contagem é um assunto desconhecido para a maioria da população e os dados dele são escassos, não sabemos seu prazer em termos administrativos ou em termos políticos”, disse.

 

Tito Machado ressalta que essa diferença básica entre um e outro em termos de controle do governo estadual é fundamental. “Quem não tem capacidade política terá muito mais dificuldade do que já tem. Uma arte e o tema que é sobre política terão que viver essa arte com segurança”, disse ele.

 

 

Na opinião de Daniel Miranda, para o candidato Eduardo Riedel, na ocasião em que Lula ou Bolsonaro vencem as eleições para a presidência da República, não haverá muita diferença porque, como o governador Reinaldo Azambuja, que se elegeu em 2014 sob a gestão da então presidente Dilma Rousseff (PT) e reelegeu em 2018 com a posse de Bolsonaro, ele não tinha nenhum desafio com nenhum deles, e RiedelArray também porque ele e Azambuja são pessoas pragmáticas.

 

“Se Bolsonaro ganhar e for reeleito, Riedel, como declarou o seu candidato ao PL, terá uma discussão inteligente com o Palácio do Planalto, ele merece não se preocupar em nada. Por outro lado, se Lula for eleito, não vejo desordens primárias porque a presença da senadora Simone Tebet (MDB) na campanha do PT, que pode até ocupar uma posição no governo do PT a longo prazo, lhe dará uma discussão justa com o presidente da República.

 

Além disso, segundo ele, Simone Tebet é de Mato Grosso do Sul e está ligada ao agronegócio, funcionando como uma ponte direta de Riedel a Lula. “Afinal, ao mesmo tempo em que se declara bolsonarista aqui no estado, a nível nacional, ele está atacando a candidatura de Lula, pelo contrário, ele está explorando ao máximo a posição imparcial de Bolsonaro aqui em Mato Grosso do Sul”, ressaltou.

 

Segundo o cientista político, Riedel está atacando o PT para se colocar em uma posição que mais tarde gerará discórdia na eventual gestão de Lula no Palácio do Planalto. “Pelo contrário, aqui no estado, os políticos mais poderosos do PT estão com Riedel, como é o caso do deputado estadual eleito pelo PT Zeca, que tem um forte namoro com Lula”, lembrou.

 

No caso do capitão Contar, na opinião de Daniel Miranda, se Bolsonaro for reeleito, ele terá notoriamente um diálogo justo, ajudará a gestão do presidente reeleito. “Caso Lula vença as eleições, o capitão, ao contrário do Riedel, bate muito forte no candidato do PT. Para passar para o 2º turno, teve que nacionalizar as eleições e, a qualquer momento, apresentou-se como representante de Jair Bolsonaro, usando o vídeo em que o presidente declarou seu apoio à sua candidatura ao governo estadual.

 

Para dar sentido a essa ligação com Bolsonaro, segundo o cientista político, Contar atacou e continua a bater no candidato do PT. “Agora, até que ponto Lula não será esquecido quando assumir a presidência da República, ele não pode imaginar. “para saber por que, goste ou não, o governo do PT será uma ampla liderança de frente, pois buscará reconstruir alianças e expandir suas bases de ajuda nos estados. Se contar faz um gesto através de Simone Tebet, dizendo que como governador ele vai ter que manter uma linha aberta de comunicação com Lula, na verdade uma ponte será construída”, disse.

 

No entanto, Daniel Miranda não acredita que Lula esteja interessado em sabotar a gestão do Capitão Contar em Mato Grosso do Sul. “No entanto, se ele insistir em uma posição mais rígida e rígida, sendo um governador contrário a Lula, terá um efeito sobre o Estado, embora o agronegócio estadual seja muito forte e ande de pé, sem a necessidade de o governador articular nada com a União”, prevê.

 

 

No cenário em que Riedel é eleito com Lula presidente, Tércio Albuquerque não vê muita dificuldade nele com a gestão federal porque terá, por exemplo, a da senadora eleita Tereza Cristina, que é uma magnífica defensora dos interesses de Mato Grosso do Sul. “O expressivo voto que Tereza Cristina teve no Estado e a história da vida pessoal e pública que ela tem não trará desordens maravilhosas para Riedel, tendo Lula como presidente da República”, analisou.

 

Para ele, há também a senadora Simone Tebet que, estando com Lula, estará com Mato Grosso do Sul e, eventualmente, com a vitória do PT, há uma maravilhosa possibilidade de ser ministro em áreas expressas, como escolaridade e até agricultura e pecuária, representando também um cenário mais confortável para o Estado sob a direção de Riedel. “A bancada federal também é muito bem explicada e acho que o Estado, mesmo que Lula não tivesse um voto inteligente aqui na 1ª circular e talvez não tivesse um na segunda circular, não teria efeito na discussão dele com Riedel”, disse.

 

Agora, segundo o cientista político, caso o vencedor da eleição presidencial seja Jair Bolsonaro, Riedel pode achar difícil por causa da resistência que tem com algumas alas dos bolsonaristas, somando aqueles que foram eleitos para a Câmara Federal. Assim, Riedel só teria a da Tereza Cristina na discussão com Bolsonaro, mesmo assim, seja com Lula ou com Bolsonaro, ele não terá mais dificuldade em entrar em contato com o Palácio do Planalto”, disse.

 

No caso do capitão Contar, para Tércio Albuquerque, o cenário já seria mais complicado, pois, em caso de vitória de Lula, Mato Grosso do Sul teria problemas, afinal, o candidato do PRTB é muito competitivo em relação à candidatura do PT à Presidência da República. “. A contagem é verde na política e merece formar grupos, que agora busca unir para mostrar a outros estadistas que tem a vontade de governar, porque, sozinho, sabe que não tem capacidade para isso. É por isso que eu acho que o Capitão teria dificuldade em articular, somando-se com a bancada federal, porque ele está sozinho, já que o de Tereza Cristina não seria o mesmo destinado a Riedel.

 

Ele acrescenta que, se o presidente Jair Bolsonaro for logicamente reeleito, o capitão Contar tem uma relação muito próxima, mas que, por si só, possivelmente não seria suficiente porque o deputado estadual não tem sabedoria da infraestrutura administrativa, não tem experiência, passando por mais dificuldades até que ele comece a perceber o dispositivo e, mais do que isso, ele ficará à mercê dos políticos de seu partido fora de Mato Grosso do Sul para tentar ajudá-lo a construir um governo Contar-Bolsonaro para o Estado. “Historicamente, em casos semelhantes, o governo central envia para ajudar um governador sem base política ou infraestrutura administrativa, então teríamos outras pessoas fora de Mato Grosso do Sul para ajudar o Contar, se Bolsonaro ganhasse”, alertou. .

 

Tito Machado explicou que, no caso da eleição de Lula para presidente da República, não vê nenhum desafio primário com Eduardo Riedel. “Justamente porque ele tem interesse político e não terá problemas em lidar com o candidato do PT. Além disso, com Bolsonaro a relação será ainda mais fácil, pois os dois são ideologicamente mais próximos. para ser tratado em um governo Lula imaginável”, disse ele.

 

No caso do Capitão Contar, segundo ele, o namoro será muito mais confuso em caso de vitória de Lula e essa é a tendência. “No caso da vitória de Bolsonaro, ele pode administrar, porque o presidente já esteve no exército. e passou pelas mesmas dificuldades pelas que Contar passará, mantendo as respectivas proporções. Se Lula ganhar, o cenário seria mais desconfortável para Contar, o candidato do PT é um político maravilhoso e, obviamente, não vai fazer nada contrário a Mato Grosso. Lula não passou por esse tipo de perseguição política no passado, nunca o fez em sua carreira política, mas, claro, o jogo político terá que ser jogado com o Palácio do Planalto. Será mais difícil”, concluiu.

 

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O prazo para candidatos, partidos políticos e coligações partidárias apresentarem qualquer forma de propaganda eleitoral, incluindo a distribuição de roupas da cruzada para apoiadores e eleitores, é 22:00 (29).

Após o prazo, é proibido o uso de alto-falantes ou amplificadores de som para a divulgação de programas ou propostas governamentais, bem como a publicação de novos conteúdos na internet.

Caminhadas, procissões de carros, marchas ou qualquer aglomeração de outras pessoas vestidas com roupas padrão ou carregando ferramentas para se associar a uma das candidaturas também serão proibidas.

A transmissão da propaganda eleitoral solta nas emissoras de rádio e televisão terminou (28).

Amanhã (30), dia da circular do momento das eleições parlamentares, o eleitorado só poderá explicar seus gostos políticos pessoais separadamente e em silêncio, bandeiras, alfinetes, distintivos, adesivos ou camisetas alusas ao seu candidato.

A vaga da sede do governo de Mato Grosso do Sul será decidida no retorno de hoje. Os candidatos são Capitão Contral (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB). No primeiro turno, o candidato do PRTB saiu na frente após contar os resultados, com 26,71% dos votos válidos. Seu oponente ganhou 25,16% dos votos.

Segundo o Correio do Estado, Mato Grosso do Sul registrou mais de 440 mil abstenções no primeiro turno.

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No momento circular das eleições legislativas deste domingo (30), 314. 803 mulheres eleitores do país poderão votar em trânsito. Ou seja, essas outras pessoas estarão fora da aldeia em que vivem e serão convidadas a votar em outro lugar.

Isso é concebível porque esses eleitores pediram no passado o voto de trânsito para o Tribunal Eleitoral. Ou seja, eles alertaram com antecedência – entre 18 de julho e 18 de agosto – que em um momento imaginável eles circulariam em alguma outra cidade.

Os locais de votação foram designados em todo o país em trânsito pelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (RTAs). A localização dessas tabelas pode ser consultada no site do TSE.

Não há votação em trânsito no exterior, apenas no território nacional. No entanto, qualquer usuário que tenha o título de eleitor cadastrado no país e que esteja no Brasil na data da circular do momento, poderá votar na eleição, também apenas para o Presidente da República, desde que o tenha executado no mesmo período.

Deve-se notar que o eleitorado só pode votar em trânsito em uma capital ou em municípios com mais de 100. 000 eleitores.

O trânsito pode tomar posição de duas maneiras:

– se o domicílio eleitoral provisório estiver em algum outro Estado, o eleitor possivelmente votaria apenas para o Presidente e vice-presidente da República;

– se o domicílio eleitoral provisório estiver no mesmo Estado, que também tem um momento circular de governança, o eleitor e o eleitor possivelmente votariam no governador e no presidente da República.

Vale ressaltar também que o TRE não reserva um determinado segmento eleitoral para quem vota em trânsito. Os eleitores neste cenário estão temporariamente ligados a segmentos existentes que têm seu próprio eleitorado.

É por isso que, nas eleições desses segmentos, há mais votos para presidente da República nas urnas (BU), que é produzida a partir da soma dos votos do eleitorado original do segmento e do eleitorado de trânsito que vota lá.

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