Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva vão tocar o momento em 30 de outubro
Em uma organização de WhatsApp que reúne outras pessoas de outras opiniões políticas, um usuário armazena um link para um vídeo em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece fazendo um discurso no que parece ser uma loja de maçonaria. “Que absurdo! Eu, como Christian, não voto mais! disse ele.
Outro usuário retruca: “Se você precisa ver um aspecto dedicado no olhar país, veja o artigo de ontem. “satanista.
Essa discussão ilustra a guerra entre campanhas que já governavam as redes nos dois primeiros dias da campanha no momento.
Os eleitores terão que decidir entre Bolsonaro e Lula para a presidência do país em 30 de outubro.
Ataques religiosos cheios de desinformação foram usados contra Lula no primeiro turno.
Fim dos materiais
Os episódios desta fase momentânea da cruzada tomam a fórmula, desta vez através da descontextualização dos dados para atacar o símbolo dos dois candidatos.
Cruzada de Lula emitiu declaração sobre religião
Nas redes sociais, os apoiadores de Lula tentaram revidar, postando um vídeo em que o próprio influenciador aparece criticando, apoiando, o candidato do PT.
Mas o maior contra-ataque foi a publicação do vídeo de Bolsonaro fazendo um discurso em uma loja maçônica.
Sem data, a gravação mostra Bolsonaro concorrendo a deputado federal e dizendo que não é um “candidato a nada”, indicando que isso é antes de 2019.
Nas imagens, o atual presidente diz que o Brasil vive um risco tão grave, se não maior, do que a corrupção, a questão “ideológica”.
O vídeo foi compartilhado através de perfis em redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram, TikTok e Kwai.
Um dos posts, compartilhado através de uma página que se descreve como notícia pop, tem mais de 8,5 milhões de visualizações e 170 mil curtidas.
A mesma página também republicou notícias antigas sobre aliados de Bolsonaro e maçonaria. Um dos posts é sobre a deputada Carla Zambelli, que se casou em 2020 em uma cerimônia maçônica, e sobre o vice-presidente general Hamilton Mourão, maçom há mais de duas décadas.
Em 2018, Mourão incluiu em suas visitas como deputado de Bolsonaro aos templos desta irmandade de homens.
Crédito, Getty Images
Lula e Bolsonaro se enfrentarão na época das eleições de 30 de outubro
No Facebook, o deputado federal e ex-candidato à presidência André Janones publicou um texto no qual se referia ao vídeo de Bolsonaro sobre maçonaria.
“Urgente: os satanistas ateus da maçonaria pedem que Bolsonaro seja eleito para constituí-los!”A mensagem é lida, que já tem 3. 400 compartilhamentos.
No TikTok, a hashtag sobre o assunto já tem mais de 5000 visualizações. No Twitter, ele fez pelo menos 1000 menções até a tarde.
A cruzada de Bolsonaro ainda não comentou as postagens. A reportagem procurou o presidente, mas no momento de sua liberação ainda havia recebido uma resposta.
Reagindo às perguntas da BBC News Brasil sobre o assunto, o pastor Silas Malafaia, chefe da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e aliado de Bolsonaro, disse que não viu o presidente visitar uma loja da Maçonaria. “, disse ele.
“Pelo que analisamos, essa moção prejudica a campanha de Bolsonaro, porque seu acordo com a Maçonaria leva mais do que o de Lula com o satanismo”, disse Santini, no acompanhamento do NetLab.
Muitos grupos, adicionando evangélicos, comparam a maçonaria a uma seita. O Vaticano já declarou que os princípios maçônicos são incompatíveis com a doutrina da Igreja Católica.
Em seu site, no entanto, a Confederação Brasileira de Maçonaria Simbólica afirma que a Maçonaria é “uma seita ou uma religião”.
“Também não se qualifica como uma sociedade secreta, porque nossas organizações têm estatutos registrados em cartório, sites oficiais, endereços com fachadas, etc. “
– Este texto foi originalmente publicado em https://www. bbc. com/portuguese/brasil-63138847
Sabia que a BBC está no Telegram? Inscreva-se no canal.
Você já viu nossas novidades no YouTube?Inscreva-se no nosso canal!
© 2022 BBC. La BBC é culpada pelo conteúdo de sites externos. Saiba mais sobre nossa política de links externos.