Pelo menos outras 39 pessoas foram presas no domingo, 30, por crimes eleitorais. Os dados são do Departamento de Justiça e Segurança Pública, que publicou um relatório com conhecimento consolidado até as 17h30.
O levantamento também contabiliza casos de compra de votos e corrupção eleitoral em Santa Catarina, Amazonas, Maranhão e Paraná.
No total, foram 308 ocorrências. Os casos de violação ou tentativa de violação do sigilo da votação são os mais recorrentes: 81 ocorrências. Posteriormente, há saídas flagrante (70) e desobediência aos mandatos do Tribunal Eleitoral (33).
Os valores apreendidos em dinheiro somam R$ 6. 000. Seis armas de fogo também foram apreendidas.
A operação eleitoral é coordenada por meio do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), em parceria com os 26 estados e o Distrito Federal.
O programa de fiscalização conta com a participação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Polícia Federal (PF), do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), das Polícias Civil e Militar, do Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Secretaria Nacional de Defesa e Proteção Civil (Sedec).
O Departamento de Justiça emitiu uma única declaração no domingo. No primeiro turno, os fatos atualizados foram registrados durante o dia da eleição. A mudança está relacionada à resolução do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que ontem proibiu a divulgação do conhecimento sobre operações expressas, para evitar um uso político imaginável das informações.
O Ministério da Justiça já havia indicado anteriormente que 500 mil seguranças estariam nas ruas, porém, proibiu a disseminação do conhecimento por ordem do presidente do TSE. Nova ordem para que os balanços só possam ser publicados.