Caminhoneiros de Bolsonaro protestam após derrota de Bolsonaro

Caminhoneiros bolsonaristas fecharam qualquer uma das instruções da Via Dutra (RJ) na madrugada desta segunda-feira (31). Eles estão contestando o resultado eleitoral depois que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou Jair Bolsonaro (PL) na rodada do momento.

A rota é a principal ligação rodoviária entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram interdições na BR-116 em Barra Mansa, interior do Rio de Janeiro. O UOL mostrou os dados com a CCR RioSP, que administra a rodovia.

Nas redes sociais, motoristas relatam ter sido detidos por pelo menos 4 horas. Há lentidão em qualquer uma das instruções da estrada, segundo a CCR RioSP:

Km 281, sentido sul, 7,8 km de lentidão

Km 281, indo para o norte, 15,8 km de lentidão

Além do Rio de Janeiro, há interdições em pelo menos 10 estados e no Distrito Federal. São 70 problemas de bloqueio no total, segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Assista ao vídeo:

Bloqueio em Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caminhoneiros começaram a protestar horas após a vitória de Lula sobre Bolsonaro. Alguns motoristas usaram seus próprios caminhões de carga para bloquear as pistas.

Em outros lugares, pneus também foram queimados. E, como é de costume entre os conservadores, o hino nacional também foi cantado através dos manifestantes. Em Mato Grosso, são seis pontos de bloqueio, 18 em Santa Catarina e pelo menos seis no Rio Grande do Sul.

Em nota, o deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores e Trabalhadores Autônomos, informou que não há manifestação concertada.

“A categoria reconhece os resultados finais das eleições de hoje, que é o resultado da democracia que mesmo essas categorias defenderam em 7 de setembro de 2021, quando o Estado de Direito foi severamente atacado. “

Em uma das gravações acessadas pelo site UOL, um dos supostos líderes do protesto afirma ameaçadoramente que todos os caminhoneiros não sairão das ruas até que o exército assuma o poder. Tenho líderes de todo o Brasil. São 256 pessoas. Encurralou o Brésil. Il preso. Não podemos libertar. [São] 72 horas para o exército assumir o controle. Se você quiser (sic) ficar mais de 72h. . . Está preso, não solto. Joinville, Criciúma, São Paulo, Rio de Janeiro. . . em geral. Deus, acabou. Não há nenhum político que venha até nós e diga: “Você não pode pedir a intervenção do exército ou qualquer coisa. “Só saímos às ruas quando o exército toma conta do país. “Não vamos nos contentar com este voo, não”, disse outro manifestante em uma gravação nas redes sociais.

*Com o ‘UOL’

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