Confira os efeitos da eleição em Santa Catarina

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Da sala de imprensa com a Folhapress

Publicado em 30/10/2022 às 20:27

Dados do Tribunal Superior Eleitoral, do TSE, mostram que o candidato do PL obteve 70,68% dos votos, contra 29,32% da oposição.

É o único estado em que os partidos de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se enfrentaram diretamente.

Embora tenha havido uma troca de nomes, não é errado dizer que Santa Catarina reelegeu o Bolsonarismo. Jorginho Mello substitui o atual governador Carlos Moises (Republicanos), que se distanciou da organização do presidente nos últimos anos.

A disputa em Santa Catarina começou com 4 candidatos de direita emaranhados. Ao contrário, o ex-bombeiro Carlos Moisés procurou ser reeleito já afastado do personagem Comandante Moisés que, pelo PSL, havia recebido 70% dos votos em 2018, quando havia surfado na onda bolsonarista.

Moisés é admirado pelos prefeitos pela ampliação dos repasses aos municípios, mas tem decepcionado o eleitorado do presidente Bolsonaro ao criar um governo moderado e dialogante, acrescentando ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Além disso, enfrentou dois pedidos de impeachment na Assembleia Legislativa e foi até temporariamente afastado do cargo.

Os senadores Jorginho Mello e Esperidião Amin (PP) começaram a concorrer à preferência bolsonarista. A disputa também contou com Gean Loureiro (União), ex-prefeito de Florianópolis.

Ao longo da campanha, Jorginho, que concorreu a um PL natural, ganhando o apelido de “Sozinho Mello”, conquistou o maior número de votos dos admiradores do presidente no primeiro turno, mesmo com uma campanha discreta.

Em um dos estados com o máximo compromisso com o Bolsonarismo, as bandeiras do Brasil serviram como uma cruzada espontânea para o presidente.

O eleitorado ficou tão dividido que no primeiro turno cinco candidatos venceram em outros municípios, o que acabou beneficiando o PT.

Com votos nas maiores cidades do estado e alguns redutos do PT na região oeste, Décio Lima chegou à rodada inédita do partido.

Circulando o momento contra um candidato de esquerda acabou facilitando as coisas para Jorginho, que venceu naturalmente. Graças à candidatura de Décio Lima, o PT começou a correr mais para construir o voto de Lula no Estado do que para escolher seu candidato. .

O único comício de Lula que pretendia tomar uma posição no estado na época, em Joinville, cancelou no último minuto. Bolsonaro, por outro lado, uma vez no estado, em Balneário Camboriú.

Além disso, a primeira-dama Michelle Bolsonaro já visitou Florianópolis, Balneário Camboriú e Chapecó.

Jorginho tem 66 anos e foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1994. Em 2010, pelo PSDB, foi eleito deputado federal. Após a eleição de Dilma Rousseff (PT), ela substituiu os componentes e faz parte da base governamental do PR (antiga convocação do PL).

Em agosto do ano passado, ele chegou a ir ao tribunal para tirar uma foto dele com Dilma de 2009 de um site. Em 2019, conquistou uma cadeira no Senado.

Como senador, Jorginho ganhou a simpatia do presidente ao integrar a “tropa de choque” do governo na CPI do Covid. Ele até trocou ofensas com Renan Calheiros (MDB) para proteger Bolsonaro e o empresário bolsonarista Luciano Hang, das lojas Havan, que seria seu cabo eleitoral. .

Se na primeira circular Jorginho havia sido chamado sozinho, na época o senador acumulou a ajuda de vários partidos da extrema direita: PTB, MDB, PSDB, Novo, PP e Les Républicains anunciaram sua ajuda para o candidato do PL, sem ter sido contribuído na plataforma dos outros candidatos, como Moisés, Gean e Amin.

O PSD local do ex-governador Raimundo Colombo, que derrotou na corrida ao Senado por outro bolsonarista, o ex-ministro da Pesca Jorge Seif (PSL), manteve-se imparcial no embate catarinense e subsidiou Bolsonaro nas eleições presidenciais.

MDB, melhor amigo de Jorginho na rodada, agora herda a vaga de Jorginho no Senado. Ivete da Silveira, 79 anos, viúva do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, falecido em 2015, toma posse permanentemente.

Amin, que tem 74 anos e tem quatro anos no Senado, disse que esta é sua última escolha. O governador Moisés, um estrangeiro do seu próprio Partido Republicano e imparcial hoje, teve que se refugiar em um novo partido.

Durante a votação de domingo em Tubarão, ele usou uma camiseta “não pare”.

Graças à candidatura de Décio, o PT começou a correr mais para construir o voto de Lula no Estado do que para escolher seu candidato.

Teve um impacto nacional quando postou áudio do empresário Luciano Hang sugerindo que o secretário de educação demitisse professores em vez de tributá-lo.

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