Com 99,84% das urnas contadas, o ex-secretário de Infraestrutura Eduardo Riedel (PSDB) foi eleito governador com pelo menos 56,91% dos votos neste domingo (30). O cálculo demorou pouco mais de uma hora e superou as previsões do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul).
Pela primeira vez concorrendo a um cargo de eleição popular, o tucano terá a continuidade do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pelos próximos 4 anos.
Após um momento de destaque no primeiro turno, com 361. 981 votos, ou 25,16% do total, o então candidato se esforçou para expandir ainda mais o arco de aliados para alcançar a vitória. Ele recebeu o apoio de 76 prefeitos dos 79 municípios do estado após participar ativamente do programa Gobierno Presente, que atendeu aos pedidos dos gestores de suas pinturas sobre municipalismo na gestão de Azambuja.
O tucano foi o único a participar de todos os debates do momento, que acabaram se encaixando em um sábado, já que o deputado estadual de oposição Renan Contar (PRTB) não estava presente. Riedel aproveitou todas as oportunidades para falar através da imprensa sobre seu plano de governo.
Além disso, teve a da ex-ministra da Agricultura e senadora eleita, Tereza Cristina (PP). Um amigo não público, graças à rede do agronegócio da qual ambos fazem parte, ganhou a do presidente Jair Bolsonaro (PL) e também formou a maior coalizão de partidos na eleição. A Coalizão Trabalhando por um Novo Futuro (PSDB/CIDADANIA/REPUBLICANOS/PP/PSB/PL/PDT), completa a lista com a convocação do deputado estadual José Carlos Barbosa, barbosinha (PP), como vice-governador.
Perfil – Eduardo Riedel nasceu em 5 de julho de 1969. Es originário do Rio de Janeiro e filho do meio do clássico círculo familiar Corrêa de Maracaju, dono da Sapé Agro. Os padres Seila García Côrrea e Nelson Riedel se mudaram para o Rio de Janeiro, porém, insistiram em trazer todo o círculo de parentes para curtir as férias em Mato Grosso do Sul.
Riedel formou-se em Ciências Biológicas pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e depois concluiu o mestrado em Ciências Animais pela Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), campus Jaboticabal. Também é pós-graduado em controle pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e pós-graduado em controle estratégico pelo Instituto Francês INSEAD (Instituto Europeu de Administração de Empresas), Fontainebleau, França.
Enquanto estava no Rio de Janeiro, conheceu sua atual esposa, Mônica Dias Riedel, com quem está casado há 28 anos. Ambos são pais de Marcela e Rafael. Lado B contou a história de amor do casal, que teve a música “Eduardo e Mônica” através da organização Legião Urbana com um significado em sua vida de casado.
Em 1995, Riedel assumiu o controle do círculo de familiares ativos rurais em Maracaju. Com foco em controle e tecnologia, substituiu o perfil produtivo da Fazenda Sapé, tornando-se referência em governança, sustentabilidade e diversificação do círculo familiar. preferência por fazer mais pelo coletivo que levou Riedel a fazer parte do Sindicato Rural de Maracaju até presidir a entidade em 1999.
Projeto que levou a conquistar a credibilidade da elegância produtiva do Estado à vice-presidência da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em 2006. A partir de 2010, ocupou o comando interino e terminou seu mandato como Diretor-Presidente de 2012 a 2014.
Como presidente da Famasul, culpou a participação da entidade no quadro colegiado de 75 órgãos, acrescentando câmaras setoriais, comissões estaduais e nacionais, comitês de controle e conselhos. Em 2011, assumiu a vice-presidência da CNA (Confederação Da Agricultura). e pecuária).
Participou também do Conselho Nacional de Política Agrícola, mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), e da Câmara Consultiva Setorial de Logística de Armazenagem e Transporte, vinculada à Seprotur (Secretaria de Produção e Turismo do Ministério da Saúde). A Federação representa 68 sindicatos rurais. Ao mesmo tempo, de 2011 a 2014, foi Presidente do Conselho Deliberativo Estadual do SEBRAE/MS.
Em 2015, Riedel foi convidado a assumir o lugar da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica, nas mãos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Colar que fazia parte do momento do fim do tucano.
O último projeto antes de deixar a liderança para disputar as eleições foi para comandar a pasta de infraestrutura, culpada pela entrega de obras de fiscalização. Ao mesmo tempo, ele foi um porta-voz do programa Continuando a Pandemia e culpado das regras semanais do governo para os municípios.