A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve em novembro a bandeira tarifária verde para todos os consumidores ligados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com essa decisão, não haverá sobretaxa na conta de luz pelo sétimo mês consecutivo.
A conta de luz está sem essas taxas desde o término da bandeira de falta de água, que durou de setembro de 2021 até meados de abril deste ano. Segundo a Aneel, na época, a bandeira verde foi selecionada devido a situações favoráveis à produção de energia. Segundo a agência, os aumentos refletem a inflação e a maior arrecadação de usinas termelétricas este ano, devido à elevação das taxas de petróleo e combustível de ervas nos últimos meses.
Criadas em 2015 por meio da Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os preços variáveis da produção de energia elétrica. Divididas em pontos, as bandeiras indicam quanto custa o NAS para gerar a energia utilizada em residências, agências de publicidade e indústrias. Quando a conta de luz é calculada através da bandeira verde, significa que a conta não incorre em nenhum aumento. Com bandeiras vermelhas ou amarelas, a conta aumenta, passando de R$ 2. 989 (bandeira amarela) para R$ 9. 795 (bandeira vermelha ponto 2) para cada um dos cem quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando entrou em vigor o indicador de escassez de água, de setembro de 2021 a 15 de abril deste ano, os consumidores pagaram R$ 14,20 a mais por cada um dos cem kWh. A Fórmula da Rede Nacional é dividida em 4 subfórmulas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Matrix Praticamente todo o país é coberto pelo NAS. No entanto, a exceção é para partes da Região Norte e estados do Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, existem 212 localidades remotas no NAS, onde a captação é baixa e representa menos de 1% da carga total do país.
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