Após a prisão de outros três jovens suspeitos de serem membros de um motivo neonazista em Joinville, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou uma nota na qual nega a participação dos estudantes.
A universidade informou que tomou conhecimento dos fatos através da imprensa e presta sua colaboração na divulgação e punição do crime. Também solicitará dados sobre acadêmicos detidos para sanção disciplinar.
Além disso, a UFSC informa que os processos judiciais podem ser encaminhados ao mediador da escola. “A UFSC repudia qualquer ação racista que viole os direitos humanos e o patrimônio ético, clínico e cultural da instituição”, disse em nota. .
UFSC rejeita toda burocracia do nazismo
A direção central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está ciente, por meio da imprensa, do envolvimento acadêmico em movimentos neonazistas. Ao elogiar a atuação da polícia civil na investigação, oferece sua cooperação no esclarecimento geral e punição deste crime.
Por sua vez, a UFSC pedirá ao governo dados sobre os alunos detidos, para a adoção das medidas disciplinares correspondentes.
A Universidade informa ainda que a Ouvidoria mantém canais de recebimento de denúncias, a fim de mapear qualquer rede neonazista na UFSC.
Em outras frentes, a UFSC informa que o Conselho Universitário, em consulta realizada em 11 de outubro de 2022, aprovou um movimento de repúdio ao racismo, após denunciar casos ocorridos em unidades educacionais.
Uma política antirracismo, desenvolvida em colaboração com organizações estudantis e representantes do movimento negro, será submetida a consulta pública no início de novembro e, em seguida, ao Conselho Universitário.
A UFSC repudia qualquer ação racista que viole os direitos humanos e o patrimônio ético, clínico e cultural da instituição.
Uma investigação da Polícia Federal prendeu 4 membros de um celular neonazista em Santa Catarina. Três deles foram presos em Joinville. A operação foi posicionada na quinta-feira 20 e foi revelada com exclusividade através do programa Fantástico da TV Globo, neste domingo 23.
A reportagem do Fantástico aponta que a investigação começou em abril deste ano, quando um homem de 24 anos foi preso. Bandeiras neonazistas e uma arma de fogo ilícita foram encontradas em sua casa. no relatório
Nos vídeos, os jovens usam símbolos representando judeus e simulam tiros. Outros jovens também afirmaram ser a nova SS de Santa Catarina. SS significa Schutzstaffel, a equipe inabalável de Adolf Hitler.
Um dos jovens detidos, estudante de literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), era membro de uma organização de WhatsApp chamada “Aniversário do Führer”. Como mostra o relatório, uma das mensagens dizia “vamos matar um mendigo amanhã” e o jovem respondeu “mendigo, nordeste. . . Todos os mendigos, negros e nordestinos, sejam massacrados. “
Os outros presos foram um assistente de 27 anos, um estudante de direito de 20 anos e um estudante de engenharia automotiva de 21 anos. Os nomes não foram divulgados.
De acordo com o delegado Arthur Lopes, delegado do caso, os presos de Joinville foram encaminhados para a unidade penal local da cidade. Ele aprendeu em sua residência de uma vasta tapeçaria de atividades nazistas.
“Eles participaram de uma assembleia para produzir material neonazista, filmaram essas assembleias, realizaram cerimônias, fizeram reproduções com símbolos neonazistas, portando armas de fogo e incitando o ódio”, disse o delegado.
Os espaços dos apartamentos onde os tecidos foram apreendidos foram revelados.
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