Mato Grosso do Sul concluiu a coleta de dados para o censo demográfico de 2022 em apenas 33,8% dos setores anteriormente demarcados, segundo dados atualizados nesta terça-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual é o quarto menor entre as 27 equipes da federação, apenas Mato Grosso (25,3%), Roraima (29%) e Acre (33,5%).
Até agora, apenas 8 estados alcançaram mais de 50%, sete no Nordeste: Sergipe, Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Pernambuco, além do Amazonas. O trabalho de campo começou em 1º de agosto, após duas interrupções de um ano devido à pandemia.
O censo é realizado a cada 10 anos, portanto, devido ao atraso, o último levantamento realizado em 2010. O prazo estabelecido para outubro e antes deste mês, o governo federal prorrogou o prazo até dezembro. Os baixos números se devem à falta de mão-de-obra e à relutância da população em se reunir com enumeradores.
Como ganham por comissão, ou seja, por superfície acabada, o modelo acaba renunciando para continuar no saque porque não é vencido através dos vizinhos. Além disso, no início há um atraso no salário e também na disponibilidade de vale-alimentação.
Em nota publicada no jornal Estadão, o que diferencia os percentuais de um estado para outro são as situações do mercado de trabalho duro. “A coleta é mais complexa em estados onde há mais disponibilidade de outras pessoas interessadas em concorrer como enumeradores”, disse a empresa. Explica.
“Os estados com a mais nova coleção são aqueles onde o mercado de trabalho duro é mais competitivo, com menores taxas de desemprego e funções de emprego competindo com gráficos transitórios no censo de 2022”, acrescentou.