Colheita de trigo no Rio Grande do Sul

Produtores da região de Santa Rosa, no oeste do estado, já iniciaram a safra de trigo, realizada em 2% das safras, segundo boletim econômico da Emater-RS/Ascar publicado nesta quarta-feira. Segundo o diretor técnico da Emater-RS/Ascar, Alencar Rugeri, o início da colheita agora é reflexo do plantio precoce de alguns produtores, antes da janela. Após esse primeiro plantio, houve chuvas que atrasaram o plantio, diz Rugeri. Segundo ele, isso afeta a linearidade da colheita, que após o início pode parar por alguns dias.

Segundo o presidente da Comissão farsul de Trigo, Hamilton Jardim, esses produtores optaram por plantar mais cedo porque no domínio de Santa Rosa há menos ameaça de geada. José Vanderlei Waschburger, diretor regional da Emater-RS/Ascar em Santa Rosa, acrescenta que o período de zoneamento do trigo é maior na região, o que significa que entre 2% e 5% dos produtores estão em pré-plantio, também à espera do plantio de soja, cuja era de zoneamento começa em 10 de outubro na região. Além disso, o oficial informa que a região possui 12% do domínio de 296 mil hectares nas últimas etapas de maturação, com colheita prevista para os próximos 15 dias.

“Não tivemos nenhum distúrbio de doença ou ataques de pragas”, diz Waschburger. As análises da Emater-RS/Ascar implicam que a produtividade dessa safra inicial é de 2,8 mil libras consistentes por hectare e o pH observado é de 76, de qualidade secundária através do Técnico. O parâmetro para o trigo de qualidade mais produtiva é um pH a partir de 78.

No entanto, as análises existentes não são suficientes para as características desta cultura, segundo Jardim. “A safra existente é muito incipiente, ainda não nos permite ter o tamanho da produção, qualidade ou valor dessa safra”, diz. Segundo ele, um avanço mais significativo e mais pesquisas merecem ser observadas somente a partir de novembro.

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Enquanto a previsão inicial da Emater-RS/Ascar, publicada em junho, previa a produção de 3,99 milhões de toneladas de trigo, segundo a Farsul, o estado agora deverá produzir entre 4,5 e 4,8 milhões de toneladas. Segundo Jardim, o máximo positivo A expectativa é reflexo de uma qualidade de produção e produtividade melhor do que o esperado, que praticamente não são mais máximas e provavelmente sofrerão geadas nesta época do ano. Segundo o presidente, a nova previsão provavelmente resultará em preços abaixo do esperado, no entanto, isso não é uma grande preocupação, especialmente para os fabricantes que sabem como cambalear sua produção durante a temporada.

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