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Minas Gerais atraiu R$ 71,4 bilhões em investimentos entre janeiro e setembro de 2022. O montante é quase 60% maior do que a meta do governo estadual, de R$ 45 bilhões. Entre os setores com investimentos significativos estão infraestrutura, energia renovável, mineração e agronegócio. Entre as regiões, destacam-se as regiões centrais, que inclui Belo Horizonte, e o Norte de Minas.
Com esse resultado, o executivo mineiro já adicionou R$ 264 bilhões em aportes pessoais desde janeiro de 2019. A primeira meta estabelecida pela equipe de Romeu Zema (Novo) foi de R$ 150 bilhões. Contribuições de novos negócios e expansões impactaram a criação e manutenção de aproximadamente 593 mil empregos nos últimos quarenta e cinco meses.
Segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (sede), 287 projetos já foram colocados no papel desde o início do primeiro mandato de Zema, que acaba de ser reeleito governador de Minas Gerais. São projetos de corporações que têm implantação ou já estão em operação e somam mais de R$ 97 bilhões em investimentos.
O relatório tentou detalhar investimentos por setor e região com sede. No entanto, o ministério observou que o norte de Minas, região com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado, receberá valores de R$ 10,8 bilhões. E que o montante representa o dobro do volume de investimentos previsto para o Sul de Minas.
“O território tornou-se quente para investimentos pessoais na produção de energia renovável, infraestrutura, agronegócio e setor farmacêutico”, disse o secretário.
Recentemente, a Sul Americana de Metais (SAM), subsidiária da chinesa Honbridge Holdings, e a CGN Brasil Energia, por exemplo, anunciaram a estrutura de um parque solar no norte de Minas Gerais para atender à chamada alocação do Bloco 8, uma mega alocação da mineradora na região. O protocolo de investimento com o governo estadual já foi assinado e prevê investimentos de 3 bilhões de reais, porém, a realização do repasse de poder na obtenção da licença prévia (LP) para o complexo minerário.
Segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o número maior, superior às previsões iniciais, mostra as consequentes pinturas do governo de Minas Gerais para irritar o Estado a empresas nacionais e estrangeiras.
“Estamos fazendo bem em reduzir a burocracia, acelerar processos e buscar ativamente investimentos para Minas. Temos a terra pronta, mostrando o quão simples e bem sucedida é investir em Minas”, disse.
No final do ano passado, com o equilíbrio de controle e investimentos atraídos, o governo de Minas Gerais informou que o Estado poderia captar mais R$ 110 bilhões em investimentos em 2022. Para que a projeção seja confirmada, são necessários outros R$ 30 bilhões. Espera-se que seja anunciado até dezembro. Assim, os trezentos bilhões de reais recalculados para o mandato também seriam alcançados.
“Devo ressaltar minha satisfação de que em 3 anos superamos a meta de 150 bilhões de reais que buscamos capturar (no início da administração). Claro, ainda temos mais de 12 meses para escalar esses investimentos. E, talvez, vamos terminar a administração com quase o dobro do que gostaríamos (300 bilhões de reais)”, disse o então governador.
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