Depois de protestar por quase um dia, caminhoneiros insatisfeitos com os efeitos da eleição presidencial terão que evacuar e limpar todas as rodovias federais e estaduais bloqueadas. A resolução é do Supremo Tribunal Federal e foi emitida na madrugada desta segunda-feira (31). .
No entanto, de acordo com a mesma decisão, o direito à liberdade de expressão será garantido e os caminhoneiros poderão, desde que não seja violento e seguro, permanecer nos acostamentos das estradas.
A resolução é uma medida cautelar feita através da União que opõe todos os caminhoneiros envolvidos, mas se opõe aos líderes da moção: Maciel da Silva Stral, que está na BR-163/MS, em Rio Verde de Mato Grosso, e Assis Oliveira Reis, que lidera o movimento em Camapuã, na BR 060.
No entanto, a resolução é válida para o estado de Mato Grosso do Sul.
A medida também estabelece multa de R$ 10 mil por dia para contratação de herbalistas e de R$ 100 mil para pessoas jurídicas que participem diretamente ou em manifestações e bloqueios.
A decisão também identificou que caminhoneiros insatisfeitos com o resultado da eleição tinham o direito de se expressar livremente.
No entanto, a manifestação é prolongada porque o bloqueio sistemático das estradas afeta o direito de passagem dos cidadãos que não participam das manifestações, como é o caso.
Conforme já noticiado pelo Correio do Estado, até as 19h30, caminhoneiros ocupavam 15 pontos em estradas nacionais e federais desde a madrugada, quando os protestos começaram a se intensificar em partes do país, aderindo pelas redes sociais.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a expectativa é que todos os trechos sejam liberados até a manhã de terça-feira (01), por isso o uso da força é necessário.
Em Mato Grosso do Sul, até esta tarde, as seguintes seções foram bloqueadas até a noite de segunda-feira:
Nesta terça-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica a 3ª avaliação da arrecadação do censo demográfico de 2022. Em Mato Grosso do Sul, a arrecadação atingiu 56,04% da população, atingindo o estado na 5ª posição de coleta mais lenta.
No Brasil, desde o início da operação, de 1º de agosto a 31 de outubro, foram registradas 136. 022. 192 pessoas a mais em 47. 740. 071 famílias no país.
Destes, 31,69% no Nordeste, 38,45% no Sudeste, 13,99% no Sul, 8,88% no Norte e 6,99% no Centro-Oeste.
Até agora, 48,3% da população do censo era do sexo masculino e 51,7% do sexo feminino. Isso corresponde a 63,77% da população estimada do país.
O chefe técnico do censo, Luciano Duarte, explica que a expansão está em andamento e que está seguindo um cronograma.
No hotsite do Censo 2022, é possível aderir diariamente à população total cadastrada no país e à evolução dos setores trabalhados pela federação como um todo.
O estado com maior complexidade, ou seja, com a proporção de outras pessoas cadastradas em relação à população estimada, é o Piauí (86,08%), seguido por Sergipe (83,19%) e Rio Grande do Norte (80,48%).
Os menos evoluídos são Mato Grosso (42,72%), Amapá (51,47%) e Acre (54,07%).
Mato Grosso do Sul avançou nessa área, até o dia 28 de outubro, o estado o 4º na taxa de arrecadação, passando para a 5ª posição.
Segundo o IBGE, já foram registrados 1. 230. 778 indígenas e 1. 778 quilombolas.
Desse total, 4,62% dos demais indígenas e 0,17% dos quilombolas pesquisados estão em Mato Grosso do Sul.
Os enumeradores do IBGE encontraram dificuldades para entrar nos condomínios. Segundo o órgão, cerca de 2,33% das famílias se recusaram a responder, percentual que deverá ser minimizado até o final da operação, após todos os protocolos de insistência terem sido aplicados.
“Quando o administrador se recusa expressamente a dar o enumerador, o IBGE emite uma ordem de copropriedade. Se não for respeitado, a Unidade Estadual chamará a polícia para garantir a Matriz”, disse Duarte.
“Estamos prosseguindo com os quadros de conscientização, mas é uma atitude que, se necessário, adotaremos para o cumprimento da lei”, conclui.
Em relação à resposta do questionário, 88,4% das famílias (42. 595. 922) responderam ao questionário fundamental e 11,6% (5. 560. 298) ao questionário estendido, percentual em consonância com o padrão explicado pelo Instituto.
O tempo médio de preenchimento é de cinco minutos para o questionário central e cinco minutos para o questionário estendido.
A maioria dos questionários (99,4%) foi respondida pessoalmente, com 124. 241 famílias optando por responder online e 144. 203 por telefone.
O Instituto também enfrenta situações exigentes semelhantes à falta de atuação como enumeradores em algumas localidades.
Em todo o país, o IBGE possui 90. 552 enumeradores ativos, ou 49,5% do total de vagas.
O estado com déficit de enumeradores é Mato Grosso, com 37,1% do número de vagas. O Piauí já tem 64% dos lugares ocupados.
Na manhã de terça-feira (01), os policiais do Batalhão do Choque tiveram que intervir no ponto de bloqueio dos caminhoneiros na BR-163 Km-90 em Campo Grande, após resolução do Supremo Tribunal Federal (STF).
Houve resistência à liberação e a polícia teve que usar armas não letais, como gás lacrimogêneo.
Além da Ação Choque, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ajudaram a dispersar carros nas estradas.
De acordo com o inspetor da PRF Tércio Baggio, os integrantes dos bloqueios relataram a resolução judicial durante a noite.
“Dizemos aos manifestantes como temos feito, independentemente do campo político. A diferença é que com os caminhoneiros, há mais uma ferramenta, que é a placa do veículo. Está ligado ao CPF da pessoa e essa multa realmente coloca mais tensão do que uma manifestação só com pessoas”, diz Tércio.
A multa é de R$ 100 mil, consistente com o dia para pessoas jurídicas e R$ 10 mil para pessoas físicas, válida a partir de 1º de novembro à meia-noite, em caso de suspensão.
A ação que ocorreu no Km-90 pode ser repetida em outras questões se não houver liberação não violenta. “Estamos aqui em uma assembleia para analisar a moção agora para ver se há algum outro ponto que nos bloqueie. “fazendo essa ação também.
O inspetor que o objetivo não é impedir que o usuário se expresse, ele só precisa que não haja obstáculos.
Mesmo com a determinação do STF feita nas primeiras horas desta segunda-feira (31), ainda havia na manhã de terça-feira (01) questões de proibição com os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. A explicação para esses bloqueios é o descontentamento com os efeitos das eleições gerais de 2022.
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