Plantio de acácia negra é estimulado no Rio Grande do Sul

Um compromisso entre o Banco do Brasil e a Tanac, líder mundial em plantações de acácia negra, pode incentivar a retomada do cultivo da espécie no Rio Grande do Sul. Com sede em Montenegro e com 23 mil hectares plantados com florestas próprias no estado: 2. 000 árvores por hectare – a empresa está comprometida em adquirir toda a produção daqueles que investem na cultura graças ao financiamento apresentado por meio da instituição bancária.

A associação, assinada na 45ª Expointer, em Esteio, tem como objetivo ampliar o domínio plantado da acácia negra após a espécie ter perdido 47% de sua presença no Rio Grande do Sul desde 2006, basicamente devido ao avanço das plantações de soja. As plantas, em última análise, representam 7,3% dos pouco mais de um milhão de hectares de floresta plantada no estado. A maior parte do domínio, segundo a Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor), é composta por eucalipto (67,7%) e pinheiro (28%).

Segundo o presidente da Tanac, João Carlos Ronchel Soares, o conceito é suprir outras linhas de preços e investimentos para a produção, que leva até sete anos para ter sucesso no primeiro corte. para a aquisição de insumos e tempo suficiente para o retorno da plantação. “O fabricante não terá nenhum gasto”, diz ele, acrescentando que a Tanac será culpada por ajudar novos florestadores com recomendações sobre práticas inteligentes de produção.

A iniciativa da Tanac está em consonância com um dos objetivos do Plano Setorial de Adaptação às Mudanças Climáticas e Emissões de Baixo Carbono na Agricultura (Plano ABC), para ampliar a quantidade de florestas plantadas no Brasil até 2030. Segundo o coordenador do Comitê Gestor do Plano ABC em RS, da Secretaria de Agricultura, para Pecuária e Progresso Rural (SEAPDR), Jackson Brilhante, a carta de intenção entre o Banco do Brasil e a Tanac contribui para que o setor agropecuário gaúcho cumpra sua missão . shares nesta extensão.

Uma das maiores contribuições da acácia negra será seu maior potencial para reparar áreas degradadas. Segundo Brilhante, a leguminosa tem a capacidade de remover nitrogênio do ambiente e fixá-lo no solo, seu ponto de matéria biológica e, consequentemente, sua fertilidade. “É uma cultura que vem sendo fornecida no estado há mais de um século, está adaptada ao nosso meio ambiente, além de estar diretamente ligada a uma particularidade regional, que é a produção de carvão vegetal”, disse. O produto, fornecido na cultura gaúcha através da torrada, tem maior potencial calórico, assim como a lenha da cultura.

Outra contribuição ambiental da acácia negra é o tanino, substância extraída da casca das árvores e utilizada como matéria-prima para a produção de suplementos utilizados na extensa fórmula de animais de fazenda que completam as emissões de metano dos animais. Também é usado em aves e suínos, além de ser usado na produção de vinho, processo de purificação de água e tingimento de couro.

* Sob a supervisão de Nereida Vergara

 

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