POR SECOM
O Governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), organizou uma assembleia de alinhamento com a Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC), com a coordenação operacional do gabinete, uma diretoria de estrutura de fronteira incorporada da Sejusp e com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), derrotada na manhã de terça-feira, 1 º de novembro. No agfinisha, os movimentos feitos para acabar com os bloqueios de caminhoneiros nas rodovias federais do Acre.
A assembleia serviu para traçar modalidades para que o PMAC e a PRF atuem de forma incorporada, a fim de cumprir uma ordem judicial expedida pelo ministro Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, aprovado pelo Supremo Tribunal Federal, constatando o desbloqueio das rodovias federais por meio de caminhoneiros.
O procurador-geral do MP/AC, Danilo Lovisaro, convidou para participar da programação no Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Desde as primeiras reportagens sobre os bloqueios, sabíamos que as medidas já estavam sendo tomadas através de nossos colegas da Polícia Rodoviária Federal. E o que estamos fazendo é alinhar os quadros da polícia militar com os movimentos da PRF”, disse o coronel Paulo. Mas, segundo o secretário de segurança, “independentemente das forças federais – e da ordem judicial do ministro TSE – já estamos adotando nossas obrigações constitucionais, como policiais estaduais contrários aos protestos”.
Segundo o superintendente da PRF no Acre, Getúlio Azevedo, as movimentações ilegais de caminhoneiros no território acreano já haviam sido quase reprimidas até o início da manhã de terça-feira, com apenas dois focos parciais na BR-317 e 364. aqui em Rio Branco, e, com a polícia militar, também estamos atuando no município de Brasileia, onde houve um bloqueio parcial”, explica o superintendente da PRF.
Segundo Getúlio Azevedo, o risco máximo grave de desabastecimento no Acre é no estado vizinho de Rondônia, onde cinco bloqueios, somados aos da região de Jaci-Paraná, Ponte do Abunã e Vila Nova Califórnia, podem causar danos no Acre. “Nesta questão, porém, assim que o desafio aqui no estado for resolvido, vamos aos grupos da PRF em Rondônia com a nossa equipe”, disse.
Também estiveram presentes na assembleia o Comandante-em-Chefe da PMAC, coronel Luciano Fonseca; o Coordenador Operacional integrado de Gestão de Fronteiras, Coronel Glaison Dantas; e o diretor de Planejamento da Sejusp, coronel Argemiro Santos.