Tudo o que você quer saber sobre os cânions de Santa Catarina

Há lugares no mundo que são especiais por outras razões. A ponta sul de Santa Catarina, conhecida como Caminho dos Cânions, é um desses lugares.

Localizadas em um domínio cheio de cânions, as imensas paredes rochosas esculpidas pela ação da natureza não são apenas marcantes para quem os conhece, mas também para entender a história da Terra e da vida humana.

Na divisa com o Rio Grande do Sul, 4 municípios de Santa Catarina e 3 do Rio Grande do Sul somam um domínio de 2. 830 km² identificado como Geoparque Global da UNESCO. Em outras palavras, é um domínio onde locais e paisagens de importância geológica estrangeira estão localizados. Eles estão localizados, como as rochas e minerais desta região para perceber a história evolutiva da Terra e da humanidade.

Além disso, a riqueza fitoterápica e cultural desse domínio tem grandes perspectivas de expandir a economia desses povos e recuperar o contato com a natureza, especialmente através do turismo ecológico.

Chamado De Caminhos dos Cânions do Sul Geoparque, agora descubra quais cidades de Santa Catarina fazem parte dessa região e como se aproximar pessoalmente dos excelentes cânions de Santa Catarina.

No sentido norte-sul, os 4 municípios que compõem o Geoparque Caminhos dos Cânions são: Morro Grande, Timbé do Sul, Jacinto Machado e Praia Grande. Todos estão na ponta sul de Santa Catarina.

Do primeiro ao quarto município estão a poucos quilômetros de distância. Em comparação com Florianópolis, eles estão a cerca de 260 quilômetros de distância.

Por causa de seu nome, você pode acreditar que o Geopark é um enorme parque natural com alguns portões da frente. No entanto, isso não é tudo. Não é uma única área gigante, mas vários territórios onde cânions, colinas, paleoterridores e outras formações geológicas são descobertos em cada uma das localidades que fazem parte do geoparque.

Cada uma dessas formações discutidas é chamada de geosites. Através do exame de suas rochas e estruturas, é possível perceber como a Terra evoluiu ao longo de milhões de anos e também os seres vivos descobertos lá.

Além de encontrar os geosites, os municípios catarinenses que fazem parte do Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul estarão oferecendo muitas características para os turistas que amam o ecoturismo.

Em cada um dos locais é imaginável andar e andar de bicicleta na natureza, parar em cachoeiras, nadar em piscinas de grama, praticar rapel, asa delta, passeios de balão de ar quente, entre outras atividades. Para os menos radicais, os cânions de Santa Catarina oferecem experiências de turismo rural, colocando o alpinista em contato com as comunidades locais, suas culturas e táticas de vida.

Para fazer uma escala nos geosites do município, esteja na companhia de guias turísticos locais, seja por razões de segurança e conhecimento. Eles são os interlocutores privilegiados para informar os alpinistas sobre a biodiversidade local e a geodiversidade.

Para isso, consulte o Centro de Acolhimento turístico (CAT) do município.

Morro Grande é uma cidade com população estimada em menos de 3 mil habitantes. Localizado a 248 quilômetros de Florianópolis, o município fica em um vale, nos fundos de 4 cânions de Santa Catarina: Monte Negro, Cruzinha, Boa Vista e Realengo. As paredes atingem uma altura de mil metros e são como fortalezas que circundam o território.

De alguns cânions descem cachoeiras e cachoeiras que, pela ação de suas águas, contribuem para esculpir as rochas. São sete cachoeiras máximas que podem ser visitadas. A máxima marcante deles é a cachoeira de Bizungo.

Cachoeira Bizungo

A água de Cachoeira do Bizungo vem de um pequeno córrego e cai de uma altura de 110 metros. Em sua base, essa mesma burocracia rega uma piscina de ervas.

As rochas descobertas há componentes da formação geológica do Rio do Rasto, mesma formação pela qual passa a estrada que liga a região sul com a serra catarinense, diversidade e se destaca por sua boa aparência e radicalidade.

De frente para a cachoeira, observe a diferença entre a parte mais sensível e a parte de trás da cachoeira. O componente superior é formado por basaltos característicos de rochas vulcânicas. O componente inferior, por outro lado, é composto por rochas sedimentares do tipo arenito da formação rio do Rasto. .

Cachoeira do Bizungo fica na rede Três Barras, a cerca de 14 quilômetros do centro de Morro Grande. Para chegar lá você tem que caminhar por um pequeno trajeto de mais de 3 quilômetros (ida e volta) e média intensidade.

Paleoterrier Três Barras

A sete quilômetros da cachoeira é uma das maiores atrações de Morro Grande: o paleoterrier. É uma rota subterrânea que escavava animais pré-históricos, extintos há mais de dez mil anos.

Existem vários túneis gigantes interligados com mais de 140 metros de comprimento. Aqueles que caminham ainda podem ver as marcas de garras desses animais nas paredes.

Estudos anteriores no domínio sugerem que escavações possivelmente teriam sido conduzidas através de preguiças gigantes e tatus. Há também indícios de que essas estruturas foram usadas como abrigo pelos povos indígenas Laklãnõ-Xokleng que viveram no domínio algum tempo depois. Por essa razão, o posto também é conhecido como Furnas dos Índios Xoklengs.

Imagine como é valioso manter uma posição que tem sido um testemunho vivo da vida na Terra por milhares de anos!Os paleoburrows também estão localizados na rede Três Barras. O local fica a 18 quilômetros do centro de Morro Grande. O acesso é por trilhas que atravessam pelo menos dois rios. A circular é de 8 quilômetros.

O município não tem aeroporto. A mais próxima é a cidade de Criciúma, a 47 quilômetros de distância. Morro Grande fica a 246 quilômetros de Florianópolis. To chegar à cidade do sul, o principal acesso é a BR-101, com pedágio a caminho.

Logo abaixo do município de Morro Grande está Timbé do Sul, atualmente município de Santa Catarina que faz parte do geoparque Caminhos dos Cânions do Sul. A distância entre os dois locais é de apenas 17 quilômetros. Em comparação com Florianópolis, Timbé do Sul está a 270 quilômetros de distância.

Localizada ao pé da Serra Geral, a cidade abriga alguns dos cânions de Santa Catarina. Além deles, rios, cachoeiras e a biodiversidade da fauna e flora fazem do turismo ecológico uma das principais atividades econômicas do município, que tem pouco mais de cinco mil habitantes. Os notáveis geosites da cidade estão na trilha portal do Palmiro, a menos de dez quilômetros do centro de Timbé do Sul.

Trilha portal do Palmiro

Caminhando pela floresta fechada preservada por cerca de 3 horas, você chega à posição que dá nome à trilha. O portal é uma rachadura gigante em uma rocha. O local é um antigo paleoburrow, cujo telhado desabou após escavações realizadas em busca dos supostos tesouros deixados pelos jesuítas na área.

Ao longo da trilha você encontrará várias cachoeiras. A primeira é a cachoeira escorpião. Em períodos secos, uma gota de água flui ao longo de uma parede do cânion do Tabuleiro. Em dias chuvosos, por sua vez, o fluxo aumenta significativamente.

Esta posição é uma oficina de pintura de equipamentos líticos (pedra) através de povos antigos. Pesquisadores estimam que os povos indígenas da organização étnica Laklãnõ-Xokleng viviam no domínio há cerca de 9. 000 anos. Eles usaram rocha basáltica do cânion para garantir o equipamento de pintura, como pontas de flecha e lâminas afiadas.

Mais adiante, o hospedeiro atinge um paleoterrier de cerca de 40 metros de comprimento com uma estrutura subterrânea. Ser é um encontro com a história.

Em suas paredes, as marcas de garras implicam o modo de vida dos animais gigantes que lá e os desenhos das cavernas são um sinal de vida humana no lugar, em outros tempos.

Tudo isso tomou posição há milhares de anos e cruza o tempo preservado nas paredes. Portanto, além da geologia do paleoburrow, também tem uma matriz antiga inestimável.

Saindo do paleoterrier e seguindo o caminho, chegamos a outras 3 cachoeiras: Bromélias, Begônia e Grota do Macuco. A série é as poças de ervas do Rio Rocinha. No calor, eles são para resfriar o quadro depois de uma caminhada intensa.

A trilha é um ponto de intensidade desafiador. Em várias seções, você tem que segurar as cordas para descer as rochas. Por isso, isso só pode ser feito na companhia de um assessor que conhece a área.

Cortina de cachoeira

Por fim, a geosite vital de Timbé do Sul é a cachoeira Cortina. Localizada a dez quilômetros do Portal do Palmiro, a cachoeira cai das paredes rochosas a uma altura de cerca de 40 metros.

Na cachoeira, os turistas podem praticar camadas de rochas formadas pela efusão da lava vulcânica em outros períodos geológicos.

Os geólogos Maria Elisabeth Rocha e Gustavo Simão, da equipe técnica do geoparque, afirmam que camadas de rochas vulcânicas têm outra resistência à erosão causada pela água.

Isso é perceptível no contato onde essas outras camadas de rochas se encontram. Lá, as plantas se fortalecem e burocratizam uma linha verde horizontal, diferenciando rochas que se formaram em outros momentos.

Timbé do Sul não tem aeroporto. O mais próximo do município fica em Criciúma, a cerca de 58 quilômetros de distância. A cidade fica a 266 quilômetros de Florianópolis. O principal acesso é a BR-101, com pedágio a caminho.

Jacinto Machado é a próxima cidade ao sul de Santa Catarina que faz parte do geoparque Caminhos dos Cânions do Sul. É no território deste município onde está localizado um dos maiores cânions de Santa Catarina e um dos maiores do Brasil. fala-se do cânion de Fortaleza, com mais de sete quilômetros de extensão e altura de até 1. 157 metros.

Cânion fortaleza

O monumento geológico está localizado no Parque Nacional da Serra Geral, unidade de conservação que abrange os municípios de Santa Catarina de Jacinto Machado e Praia Grande e Cambará do Sul. Uma das entradas para o parque é no Jacinto Machado, onde é imaginável alcançar o componente de descida do Cânion de Fortaleza em uma caminhada de sete quilômetros ao longo da Trilha tigre Preto.

A trilha passa por florestas intactas e pelo leito do Rio da Pedra, responsável, junto com outros, pela erosão que moldou o cânion há milhões de anos. E é um processo que continua acontecendo.

Ao longo do caminho, você vai se deparar com lagoas de ervas, além do Poço do Beija Flor e da cachoeira Piazza. A partir deste poço é imaginável ter uma vista privilegiada das paredes que se parecem com paredes, como aquelas que protegiam fortalezas medievais. de onde vem a chamada do canhão.

Aproveite essa incursão no centro de Fortaleza e pratique a biodiversidade que a cerca. Há muitas aves, como o Macuco, flores e plantas verdes que tornam o cenário espetacular. Em dias quentes, aproveite para nadar nas piscinas de ervas e se sentir viciado na natureza da qual fazemos parte.

Diante das imensas paredes do cânion de Fortaleza, é imaginável ter o verdadeiro tamanho da grandeza da natureza. Segundo geólogos do geoparque, o procedimento que deu origem ao cânion começou com a separação dos continentes da América do Sul e áfrica. .

Esse fato deu origem a um gigantesco volcanismo fissura, ou seja, a lava vulcânica derramou através da fissura que se abriu com a separação dos continentes.

Os sucessivos fluxos de lava moldaram rochas vulcânicas com mais de um quilômetro de espessura. O cânion de Fortaleza esculpiu a erosão dessas rochas, pela ação da água, ventos e mau tempo.

Ao longo da trilha, tente praticar a parede do cânion. Sempre que você vê linhas de plantas se desenvolvendo horizontalmente nas paredes, significa que há várias camadas de fluxos vulcânicos.

De fato, em contato com esses outros fluxos, as plantas se desenvolvem com mais vigor. No Cânion de Fortaleza há mais de dez derramamentos, todos marcados com linhas verdes horizontais.

A estrada de Tigre Preto até este cânion catarinense é muito difícil. O terreno acidentado, rochoso e chuvoso exige boas condições físicas e equilíbrio por parte do visitante.

Todo o trajeto tem cerca de 14 quilômetros de comprimento e conta com seis horas de caminhada (ida e volta), contando paradas para banho e contemplação. O passeio só pode ser feito na corporação de um assessor jurídico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Colina Carasal

Outro geosite que você vai querer conhecer em Jacinto Machado é o Morro do Carasal, na rede Engenho Velho. Você praticará ocorrências de rochas rimas. São o resultado de lava vulcânica mais densa e menos líquida que, quando solidificada, deixa “rugas” e dobra no chão.

A vista dos mais sensíveis dos 950 metros dá uma vista 360º da região, alcançando as montanhas, o litoral e os muros do cânion de Fortaleza. Para chegar lá, o percurso é feito por um trajeto de mais de 3 quilômetros e meio de dificuldade. Para este trajeto é obrigatório ser acompanhado por um guia especializado.

Além desses dois geosites, a cidade ainda tem várias cachoeiras espalhadas pelo interior, colinas e outros cânions. No entanto, os amantes do turismo de natureza merecem posicionar Jacinto Machado como uma das cidades catarinenses para conhecer.

Não há aeroporto em Jacinto Machado. O mais próximo é Criciúma, a 66 quilômetros de distância. A cidade fica a 252 quilômetros de Florianópolis. O principal acesso é a BR-101, com pedágio na estrada.

Indo mais ao sul, a cerca de 30 quilômetros de Jacinto Machado, você chega a Praia Grande, cidade dos cânions. A 285 quilômetros de Florianópolis, o município abriga um grande número de cânions catarinenses. São treze no total, adicionando um, Malacara, visual do pequeno centro urbano da cidade.

Praia Grande está localizada entre os Parques Nacionais serra geral e aparados do Sul, duas unidades de conservação vitais. Dentro estão os dois geosites que vamos indicar.

Malacara Canyon

O primeiro dos geosites é o cânion Malacara, no Parque Nacional da Serra Geral. Pela cidade de Praia Grande, é imaginável vê-lo de baixo, em sua cratera.

Cercado por Mata Atlântica, você caminhará pelas impressionantes paredes deste cânion catarinense. Em outros momentos da rota, trata-se de atravessar o rio da mesma chamada do cânion.

De acordo com geólogos do geoparque, o cânion malacara, como outros que fazem parte da formação da Serra Geral, foram e continuam a ser esculpidos em fraturas de rochas pré-existentes.

Isso é visual para o turista quando ele observa a forma das encostas com paredes quase verticais. Na borda do cânion, em sua parte superior, é imaginável ter uma visão de como o rio Malacara se encaixa nas fraturas do cânion. . No canal, blocos e pedaços de rocha também são testemunhos desse procedimento de escultura de ervas.

A trilha ao longo da trilha termina em piscinas de ervas de água cristalina e transparente. Durante a caminhada, que fica a cerca de sete quilômetros (ida e volta), os sons da natureza acompanham as trilhas.

Aves como tucanos, tordos, pica-paus, entre outros, se estabeleceram aqui. Ao longo do caminho, eles também praticam a diferença da vegetação. No componente inferior do cânion, a Mata Mista Atlântica. No componente superior, pertencente a Cambará do Sul (RS), a Nebulosa Mata, característica de campos montanhosos. A substituição é devido à altitude.

Cânion Itaimbezinho

Itaimbezinho é um dos cânions catarinenses mais destacados em todo o Brasil. Além de sua beleza exuberante, o monumento geológico também é um geosite, onde também é possível ver vários fluxos de lava e as transformações físicas e químicas que as rochas têm. através e continuar através de milhões de anos.

Localizado no domínio do Parque Nacional de Aparados do Sul, o cânion tem quase seis quilômetros de extensão, dois quilômetros de largura e tem uma intensidade que varia de seiscentos a 750 metros.

A trilha que leva a ela é a Trilha do Rio do Boi. A direção é através de uma floresta densa, ao longo do leito do rio. O próprio rio se insere em fraturas abertas nas rochas e continua o procedimento de erosão. Em sua cama, os blocos e pedaços de rocha testemunham sua ação como escultor do canhão.

São cerca de 14 quilômetros e uma média de 6 horas de caminhada (ida e volta), em um ponto alto de dificuldade. O terreno é acidentado, com trechos de muitas rochas, poeira e água. O acesso à trilha é pelos dados e correio do Rio do Boi, a 11 quilômetros do centro de Praia Grande. A entrada só é permitida com um guia credenciado do ICMBio.

Praia Grande não tem aeroporto. O mais próximo do município fica em Criciúma, a cerca de 109 quilômetros de distância. A cidade fica a 285 quilômetros de Florianópolis. De capital até a cidade do sul, a maior é através da BR-101. Por favor, note que há pedágios no caminho.

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